Desempenho de forrageiras tropicais sob irrigação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/1536 |
Resumo: | O Noroeste do Rio Grande do Sul caracteriza-se por sistemas de produção de grãos e leite, onde a alimentação suplementar tem maior demanda entre os meses de novembro e maio, período em que as áreas agriculturáveis estão ocupadas por culturas de grãos, principalmente soja e milho. Neste cenário, as áreas com cultivos de espécies forrageiras de estação quente se mostram insuficientes para atender adequadamente as necessidades nutricionais dos animais. O objetivo deste trabalho é avaliar o desempenho de diferentes espécies forrageiras tropicais sob irrigação, utilizadas em sistemas de produção de leite na Região Noroeste do Rio grande do Sul, analisando suas possibilidades de utilização em cultivo. O experimento foi desenvolvido no IRDeR/DEAg/UNIJUÍ, no município de Augusto Pestana. Os tratamentos são constituídos por doze forrageiras, dentre sete espécies, com quatro repetições, constituindo um fatorial (espécies x períodos de pastejo) de blocos ao acaso, com todas as parcelas irrigadas por sistema de aspersão, distribuindo 7 mm a cada hora. As espécies estudadas e suas respectivas cultivares, híbridos e/ou nomes comuns são: Pennisetum purpureum (cv. Anão, cv. HB, cv. Pioneiro e cv. Roxo), Cynodon plectosfachyum (cv. Estrela Africana), Cynodon dactylon x Cynodon nlemfuensis (cv. Tifton 85 e cv. Coastcross), Panicum maximum (cv. Aruana e cv. Mombaça), Arachis pintoi (Amendoim forrageiro), Hemarthria altíssima e Paspalum notatum (cv. Pensacola). O Capim Elefante HB foi a mais produtiva, garantindo uma produção de matéria seca total e foliar, densidade e taxa de acúmulo superior às demais cultivares de Pennisetum purpureum. A cultivar Anão demonstra constância produtiva, densidade foliar e percentual de folhas superior às demais. O Capim Elefante Pioneiro, atingiu médias superiores para a variável MSTotal em relação ao cv. Anão, mas apresentou os menores resultados para a variável %Foliar em todas as avaliações. A cultivar Aruana obteve os melhores resultados para densidade de matéria seca total, e não diferiu da Mombaça para densidade de matéria seca foliar e taxa de acúmulo total. Sendo que para taxa de acúmulo de matéria seca foliar o destaque foi para Mombaça. As duas cultivares apresentam desempenho abaixo do observado em outros experimentos feitos no Rio Grande do Sul, sugerindo a continuidade de estudos para espécie Panicum maximum no Noroeste do Estado. O Amendoin Forrageiro, a Hemartria e a Pensacola, produziram a nível de corte até o dia 06/03/2012, sem chegar ao quarto período, como o Coast-cross, Estrela Africana e o Tifton 85. Mesmo assim ao lado do Tifton 85 e do Coast-cross, a Hemartria constitui o grupo das mais produtivas. O Tifton 85, Coast-cross e a Pensacola tiveram os maiores valores produção de matéria seca foliar, sendo que a Pensacola obteve o maior percentual de folhas. Na densidade de matéria seca total e de lâminas foliares se destaca o Amendoim Forrageiro. A Hemartria seguida Coast-cross e do Tifton 85, obtiveram melhor desempenho nos dois últimos ciclos de avaliação para taxa de acúmulo de matéria seca total sugerindo potencial produtivo no final do ciclo. A Pensacola e o Tifton 85 tiveram os melhores resultados para a taxa de acúmulo foliar. |
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O Noroeste do Rio Grande do Sul caracteriza-se por sistemas de produção de grãos e leite, onde a alimentação suplementar tem maior demanda entre os meses de novembro e maio, período em que as áreas agriculturáveis estão ocupadas por culturas de grãos, principalmente soja e milho. Neste cenário, as áreas com cultivos de espécies forrageiras de estação quente se mostram insuficientes para atender adequadamente as necessidades nutricionais dos animais. O objetivo deste trabalho é avaliar o desempenho de diferentes espécies forrageiras tropicais sob irrigação, utilizadas em sistemas de produção de leite na Região Noroeste do Rio grande do Sul, analisando suas possibilidades de utilização em cultivo. O experimento foi desenvolvido no IRDeR/DEAg/UNIJUÍ, no município de Augusto Pestana. Os tratamentos são constituídos por doze forrageiras, dentre sete espécies, com quatro repetições, constituindo um fatorial (espécies x períodos de pastejo) de blocos ao acaso, com todas as parcelas irrigadas por sistema de aspersão, distribuindo 7 mm a cada hora. As espécies estudadas e suas respectivas cultivares, híbridos e/ou nomes comuns são: Pennisetum purpureum (cv. Anão, cv. HB, cv. Pioneiro e cv. Roxo), Cynodon plectosfachyum (cv. Estrela Africana), Cynodon dactylon x Cynodon nlemfuensis (cv. Tifton 85 e cv. Coastcross), Panicum maximum (cv. Aruana e cv. Mombaça), Arachis pintoi (Amendoim forrageiro), Hemarthria altíssima e Paspalum notatum (cv. Pensacola). O Capim Elefante HB foi a mais produtiva, garantindo uma produção de matéria seca total e foliar, densidade e taxa de acúmulo superior às demais cultivares de Pennisetum purpureum. A cultivar Anão demonstra constância produtiva, densidade foliar e percentual de folhas superior às demais. O Capim Elefante Pioneiro, atingiu médias superiores para a variável MSTotal em relação ao cv. Anão, mas apresentou os menores resultados para a variável %Foliar em todas as avaliações. A cultivar Aruana obteve os melhores resultados para densidade de matéria seca total, e não diferiu da Mombaça para densidade de matéria seca foliar e taxa de acúmulo total. Sendo que para taxa de acúmulo de matéria seca foliar o destaque foi para Mombaça. As duas cultivares apresentam desempenho abaixo do observado em outros experimentos feitos no Rio Grande do Sul, sugerindo a continuidade de estudos para espécie Panicum maximum no Noroeste do Estado. O Amendoin Forrageiro, a Hemartria e a Pensacola, produziram a nível de corte até o dia 06/03/2012, sem chegar ao quarto período, como o Coast-cross, Estrela Africana e o Tifton 85. Mesmo assim ao lado do Tifton 85 e do Coast-cross, a Hemartria constitui o grupo das mais produtivas. O Tifton 85, Coast-cross e a Pensacola tiveram os maiores valores produção de matéria seca foliar, sendo que a Pensacola obteve o maior percentual de folhas. Na densidade de matéria seca total e de lâminas foliares se destaca o Amendoim Forrageiro. A Hemartria seguida Coast-cross e do Tifton 85, obtiveram melhor desempenho nos dois últimos ciclos de avaliação para taxa de acúmulo de matéria seca total sugerindo potencial produtivo no final do ciclo. A Pensacola e o Tifton 85 tiveram os melhores resultados para a taxa de acúmulo foliar. 93 f. |
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O Noroeste do Rio Grande do Sul caracteriza-se por sistemas de produção de grãos e leite, onde a alimentação suplementar tem maior demanda entre os meses de novembro e maio, período em que as áreas agriculturáveis estão ocupadas por culturas de grãos, principalmente soja e milho. Neste cenário, as áreas com cultivos de espécies forrageiras de estação quente se mostram insuficientes para atender adequadamente as necessidades nutricionais dos animais. O objetivo deste trabalho é avaliar o desempenho de diferentes espécies forrageiras tropicais sob irrigação, utilizadas em sistemas de produção de leite na Região Noroeste do Rio grande do Sul, analisando suas possibilidades de utilização em cultivo. O experimento foi desenvolvido no IRDeR/DEAg/UNIJUÍ, no município de Augusto Pestana. Os tratamentos são constituídos por doze forrageiras, dentre sete espécies, com quatro repetições, constituindo um fatorial (espécies x períodos de pastejo) de blocos ao acaso, com todas as parcelas irrigadas por sistema de aspersão, distribuindo 7 mm a cada hora. As espécies estudadas e suas respectivas cultivares, híbridos e/ou nomes comuns são: Pennisetum purpureum (cv. Anão, cv. HB, cv. Pioneiro e cv. Roxo), Cynodon plectosfachyum (cv. Estrela Africana), Cynodon dactylon x Cynodon nlemfuensis (cv. Tifton 85 e cv. Coastcross), Panicum maximum (cv. Aruana e cv. Mombaça), Arachis pintoi (Amendoim forrageiro), Hemarthria altíssima e Paspalum notatum (cv. Pensacola). O Capim Elefante HB foi a mais produtiva, garantindo uma produção de matéria seca total e foliar, densidade e taxa de acúmulo superior às demais cultivares de Pennisetum purpureum. A cultivar Anão demonstra constância produtiva, densidade foliar e percentual de folhas superior às demais. O Capim Elefante Pioneiro, atingiu médias superiores para a variável MSTotal em relação ao cv. Anão, mas apresentou os menores resultados para a variável %Foliar em todas as avaliações. A cultivar Aruana obteve os melhores resultados para densidade de matéria seca total, e não diferiu da Mombaça para densidade de matéria seca foliar e taxa de acúmulo total. Sendo que para taxa de acúmulo de matéria seca foliar o destaque foi para Mombaça. As duas cultivares apresentam desempenho abaixo do observado em outros experimentos feitos no Rio Grande do Sul, sugerindo a continuidade de estudos para espécie Panicum maximum no Noroeste do Estado. O Amendoin Forrageiro, a Hemartria e a Pensacola, produziram a nível de corte até o dia 06/03/2012, sem chegar ao quarto período, como o Coast-cross, Estrela Africana e o Tifton 85. Mesmo assim ao lado do Tifton 85 e do Coast-cross, a Hemartria constitui o grupo das mais produtivas. O Tifton 85, Coast-cross e a Pensacola tiveram os maiores valores produção de matéria seca foliar, sendo que a Pensacola obteve o maior percentual de folhas. Na densidade de matéria seca total e de lâminas foliares se destaca o Amendoim Forrageiro. A Hemartria seguida Coast-cross e do Tifton 85, obtiveram melhor desempenho nos dois últimos ciclos de avaliação para taxa de acúmulo de matéria seca total sugerindo potencial produtivo no final do ciclo. A Pensacola e o Tifton 85 tiveram os melhores resultados para a taxa de acúmulo foliar. |
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