Estudo mecanístico de misturas de argila laterítica e agregado miúdo para emprego em pavimentos econômicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/5215 |
Resumo: | Embora de significativa importância na composição da matriz de transportes brasileira, o setor rodoviário apresenta por volta de 78,6% de vias não pavimentadas, sendo 91,3% de jurisdição municipal, representadas, em sua maioria, por estradas vicinais e vias de tráfego leve a médio. Sendo o alto custo de implantação o principal fator limitante para a pavimentação de uma quantidade maior de vias, estudos têm sido desenvolvidos visando substituir os materiais onerosos tradicionalmente utilizados nas estruturas dos pavimentos por outros alternativos de baixo custo, preferencialmente regionais ou locais. Em face ao exposto, o presente trabalho tem por objetivo avaliar misturas de argila laterítica da cidade de Ijuí – RS e agregados miúdos como areia natural, areia industrial e resíduo da construção civil (RCC) moído fino, nas porcentagens em peso de 40% de agregado e 60% de solo, a fim de analisar suas propriedades de interesse para pavimentação econômica e definir a possibilidade de uso como bases em vias de tráfego leve a médio. Para tanto, as misturas foram analisadas quanto às propriedades apresentadas pela metodologia MCT e comportamento resiliente, e foram verificadas as espessuras necessárias para as camadas de base de pavimentos flexíveis compostas com os referidos materiais, por meio de método de dimensionamento mecanístico-empírico. Cada mistura foi ensaiada para duas configurações de tráfego distintas, uma com N = 3,03x106 e outra com N = 1,7x106. Para a primeira situação de tráfego, nenhuma das misturas apresentou espessura como camada de base que atendesse às condições de projeto, enquanto que, para a segunda configuração, somente as misturas ALA40% e ALAI40% atenderam às condições inseridas, apresentando, respectivamente, espessuras de 35 cm e 20 cm como camadas de base. Os resultados de dimensionamento obtidos pelo SisPav foram satisfatórios, portanto, para as condições de tráfego N < 1,8x106, embora as análises tenham sido realizadas com camadas de revestimento em CBUQ, e não em tratamentos superficiais, devido às limitações de acervo de materiais e espessuras disponíveis no software. Uma análise mais consistente seria obtida com programas que simulassem adequadamente as situações de revestimento necessárias para o enquadramento do pavimento como econômico. |
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Embora de significativa importância na composição da matriz de transportes brasileira, o setor rodoviário apresenta por volta de 78,6% de vias não pavimentadas, sendo 91,3% de jurisdição municipal, representadas, em sua maioria, por estradas vicinais e vias de tráfego leve a médio. Sendo o alto custo de implantação o principal fator limitante para a pavimentação de uma quantidade maior de vias, estudos têm sido desenvolvidos visando substituir os materiais onerosos tradicionalmente utilizados nas estruturas dos pavimentos por outros alternativos de baixo custo, preferencialmente regionais ou locais. Em face ao exposto, o presente trabalho tem por objetivo avaliar misturas de argila laterítica da cidade de Ijuí – RS e agregados miúdos como areia natural, areia industrial e resíduo da construção civil (RCC) moído fino, nas porcentagens em peso de 40% de agregado e 60% de solo, a fim de analisar suas propriedades de interesse para pavimentação econômica e definir a possibilidade de uso como bases em vias de tráfego leve a médio. Para tanto, as misturas foram analisadas quanto às propriedades apresentadas pela metodologia MCT e comportamento resiliente, e foram verificadas as espessuras necessárias para as camadas de base de pavimentos flexíveis compostas com os referidos materiais, por meio de método de dimensionamento mecanístico-empírico. Cada mistura foi ensaiada para duas configurações de tráfego distintas, uma com N = 3,03x106 e outra com N = 1,7x106. Para a primeira situação de tráfego, nenhuma das misturas apresentou espessura como camada de base que atendesse às condições de projeto, enquanto que, para a segunda configuração, somente as misturas ALA40% e ALAI40% atenderam às condições inseridas, apresentando, respectivamente, espessuras de 35 cm e 20 cm como camadas de base. Os resultados de dimensionamento obtidos pelo SisPav foram satisfatórios, portanto, para as condições de tráfego N < 1,8x106, embora as análises tenham sido realizadas com camadas de revestimento em CBUQ, e não em tratamentos superficiais, devido às limitações de acervo de materiais e espessuras disponíveis no software. Uma análise mais consistente seria obtida com programas que simulassem adequadamente as situações de revestimento necessárias para o enquadramento do pavimento como econômico. 110 f. |
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Embora de significativa importância na composição da matriz de transportes brasileira, o setor rodoviário apresenta por volta de 78,6% de vias não pavimentadas, sendo 91,3% de jurisdição municipal, representadas, em sua maioria, por estradas vicinais e vias de tráfego leve a médio. Sendo o alto custo de implantação o principal fator limitante para a pavimentação de uma quantidade maior de vias, estudos têm sido desenvolvidos visando substituir os materiais onerosos tradicionalmente utilizados nas estruturas dos pavimentos por outros alternativos de baixo custo, preferencialmente regionais ou locais. Em face ao exposto, o presente trabalho tem por objetivo avaliar misturas de argila laterítica da cidade de Ijuí – RS e agregados miúdos como areia natural, areia industrial e resíduo da construção civil (RCC) moído fino, nas porcentagens em peso de 40% de agregado e 60% de solo, a fim de analisar suas propriedades de interesse para pavimentação econômica e definir a possibilidade de uso como bases em vias de tráfego leve a médio. Para tanto, as misturas foram analisadas quanto às propriedades apresentadas pela metodologia MCT e comportamento resiliente, e foram verificadas as espessuras necessárias para as camadas de base de pavimentos flexíveis compostas com os referidos materiais, por meio de método de dimensionamento mecanístico-empírico. Cada mistura foi ensaiada para duas configurações de tráfego distintas, uma com N = 3,03x106 e outra com N = 1,7x106. Para a primeira situação de tráfego, nenhuma das misturas apresentou espessura como camada de base que atendesse às condições de projeto, enquanto que, para a segunda configuração, somente as misturas ALA40% e ALAI40% atenderam às condições inseridas, apresentando, respectivamente, espessuras de 35 cm e 20 cm como camadas de base. Os resultados de dimensionamento obtidos pelo SisPav foram satisfatórios, portanto, para as condições de tráfego N < 1,8x106, embora as análises tenham sido realizadas com camadas de revestimento em CBUQ, e não em tratamentos superficiais, devido às limitações de acervo de materiais e espessuras disponíveis no software. Uma análise mais consistente seria obtida com programas que simulassem adequadamente as situações de revestimento necessárias para o enquadramento do pavimento como econômico. |
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