Análise das propriedades mecãnicas de concretos com substutuição parcial de cimento por cinza de casaca de arroz em concretos autoadensáveis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/2978 |
Resumo: | O concreto é o material de construção mais empregado do mundo consumindo grande quantidade de recursos naturais não renováveis, alem da produção de matérias primas para sua produção causarem grandes impactos ambientais. O uso de resíduos gerados nas diversas indústrias, tem sido largamente utilizados como materiais pozolânicos em concretos e tem sido estudada nos últimos anos por vários pesquisadores que buscam as mais diversas características com o intuito de reduzir o consumo de cimento, reduzindo custos, aumentando a resistência mecânica e durabilidade e também aproveitando os resíduos industriais para diminuir a poluição ambiental. Com o objetivo de verificar e apontar as vantagens obtidas no desempenho do concreto autoadensável (resistência à compressão axial, resistência a tração na compressão diametral, teor de água quimicamente combinada, espalhamento e escoamento), com substituição parcial de cimento por microssílica da cinza de casca de arroz (MCCA) nos teores de 10%, 15%, 20% e 25% para relação água/aglomerante (a/ag) de 0,47 e 0,55. Através dos resultados percebeu-se um grande ganho na resistência dos traços com MCCA a partir dos 7 dias se comparado ao traço moldado somente com cimento. Foram obtidos os melhores resultados para aumento de resistência com o traço T4-25% na idade de 7 para 91 dias onde este obteve um ganho de 54,4% na resistência se comparado com o traço de referência, na a/ag 0,47 e que apontou 37,1% de ganho dentro do mesmo período. Para a relação a/ag 0,55, esse aumento de resistência também seguiu esta tendência, mas com aumentos menores, de 49,6% para o T4-25% e de 35,2% para o TR, comprovando o que já era apresentado por vários pesquisadores que, com o aumento da relação a/ag, diminui-se a resistência. Os resultados apresentam também, que com o tempo de cura maior, aos 28 e 91 dias de idade, ocorrem avanços nas reações de hidratação dos componentes do cimento e o processo das reações pozolânicas dos traços com adição de MCCA, resultando em resistências maiores do que as apresentadas aos 7 dias. Os traços com MCCA também apresentaram maiores ganhos de resistência dos 7 aos 91 dias em relação ao traço referência moldado somente com cimento. Os resultados apresentados, mostram que é viável a produção do concreto autoadensavel para os teores estudados a substituição de cimento por MCCA, e que estas substituições contribuem para o aumento da sua resistência, além de contribuir para a diminuição do consumo de cimento e preservação dos recursos naturais. |
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O concreto é o material de construção mais empregado do mundo consumindo grande quantidade de recursos naturais não renováveis, alem da produção de matérias primas para sua produção causarem grandes impactos ambientais. O uso de resíduos gerados nas diversas indústrias, tem sido largamente utilizados como materiais pozolânicos em concretos e tem sido estudada nos últimos anos por vários pesquisadores que buscam as mais diversas características com o intuito de reduzir o consumo de cimento, reduzindo custos, aumentando a resistência mecânica e durabilidade e também aproveitando os resíduos industriais para diminuir a poluição ambiental. Com o objetivo de verificar e apontar as vantagens obtidas no desempenho do concreto autoadensável (resistência à compressão axial, resistência a tração na compressão diametral, teor de água quimicamente combinada, espalhamento e escoamento), com substituição parcial de cimento por microssílica da cinza de casca de arroz (MCCA) nos teores de 10%, 15%, 20% e 25% para relação água/aglomerante (a/ag) de 0,47 e 0,55. Através dos resultados percebeu-se um grande ganho na resistência dos traços com MCCA a partir dos 7 dias se comparado ao traço moldado somente com cimento. Foram obtidos os melhores resultados para aumento de resistência com o traço T4-25% na idade de 7 para 91 dias onde este obteve um ganho de 54,4% na resistência se comparado com o traço de referência, na a/ag 0,47 e que apontou 37,1% de ganho dentro do mesmo período. Para a relação a/ag 0,55, esse aumento de resistência também seguiu esta tendência, mas com aumentos menores, de 49,6% para o T4-25% e de 35,2% para o TR, comprovando o que já era apresentado por vários pesquisadores que, com o aumento da relação a/ag, diminui-se a resistência. Os resultados apresentam também, que com o tempo de cura maior, aos 28 e 91 dias de idade, ocorrem avanços nas reações de hidratação dos componentes do cimento e o processo das reações pozolânicas dos traços com adição de MCCA, resultando em resistências maiores do que as apresentadas aos 7 dias. Os traços com MCCA também apresentaram maiores ganhos de resistência dos 7 aos 91 dias em relação ao traço referência moldado somente com cimento. Os resultados apresentados, mostram que é viável a produção do concreto autoadensavel para os teores estudados a substituição de cimento por MCCA, e que estas substituições contribuem para o aumento da sua resistência, além de contribuir para a diminuição do consumo de cimento e preservação dos recursos naturais. |
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