Variação da estimativa de vida útil de um pavimento flexível restaurado com espessuras de reforço analisadas mecanisticamente a partir dos módulos obtidos por diferentes métodos e softwares de retroanálise
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/3937 |
Resumo: | Atualmente é possível dimensionar uma estrutura rodoviária ou um reforço de pavimento através de métodos mecanísticos, podendo se utilizar os métodos empíricos como o do CBR (Califórnia Bearing Ratio) para um pré-dimensionamento. Neste novo enfoque a estrutura é tratada como qualquer outra em engenharia, como por exemplo, a de concreto armado, onde as tensões e deformações são analisadas e limitadas variando-se as espessuras e as características dos materiais. Para tratar do reforço de pavimentos, é necessário o prévio conhecimento de algumas características dos materiais existentes na estrutura, como os módulos de resiliência que podem ser obtidos mediante processo de retroanálise das bacias de deflexão. Neste trabalho se desenvolve um estudo que busca retroanalisar dez bacias de deflexão medidas com Viga Benkelman junto à Rodovia BR 472 de três diferentes formas: duas a partir de softwares e outra a partir do método simplificado proposto por Fabricio et al. (1994), e utilizar estes valores em uma análise mecanística propondo diferentes espessuras de reforço em CA (concreto asfáltico). Para cada conjunto de valores de módulo de resiliência obtido por retroanálise foram propostas 6 diferentes espessuras de reforço com MR de 6645 MPa, sendo elas: 4, 7, 10, 13, 16 e 19 cm. Estas estruturas foram analisadas com o software de calculo de tensões, deformações e deslocamentos AEMC (Análise Elástica de Múltiplas Camadas), a fim de obter a deformação específica de tração na base do revestimento e de compressão no topo do subleito. Os valores de deformação foram utilizados nos modelos de desempenho à fadiga de Pinto (1991), Franco (2007) e Federal Highway Administration dos EUA (FHWA), e nos modelos de desempenho de afundamento da trilha de roda do Instituto do Asfalto dos EUA e Laboratoire Central des Ponts et Chaussées da França (LCPC), afim de estimar o número de solicitações de um eixo padrão de 8,2t que a estrutura será capaz de suportar sem que ocorram fissuras ou deformações maiores que 12,5mm, determinando assim a estimativa de vida útil para cada espessura e conjunto de módulos retroanalisados que foram comparados entre si obtendo a variação de resultados. Complementarmente realizou-se o cálculo da espessura necessária de reforço para a estimativa de vida útil média de fadiga a partir do método PRO 11/79. |
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Atualmente é possível dimensionar uma estrutura rodoviária ou um reforço de pavimento através de métodos mecanísticos, podendo se utilizar os métodos empíricos como o do CBR (Califórnia Bearing Ratio) para um pré-dimensionamento. Neste novo enfoque a estrutura é tratada como qualquer outra em engenharia, como por exemplo, a de concreto armado, onde as tensões e deformações são analisadas e limitadas variando-se as espessuras e as características dos materiais. Para tratar do reforço de pavimentos, é necessário o prévio conhecimento de algumas características dos materiais existentes na estrutura, como os módulos de resiliência que podem ser obtidos mediante processo de retroanálise das bacias de deflexão. Neste trabalho se desenvolve um estudo que busca retroanalisar dez bacias de deflexão medidas com Viga Benkelman junto à Rodovia BR 472 de três diferentes formas: duas a partir de softwares e outra a partir do método simplificado proposto por Fabricio et al. (1994), e utilizar estes valores em uma análise mecanística propondo diferentes espessuras de reforço em CA (concreto asfáltico). Para cada conjunto de valores de módulo de resiliência obtido por retroanálise foram propostas 6 diferentes espessuras de reforço com MR de 6645 MPa, sendo elas: 4, 7, 10, 13, 16 e 19 cm. Estas estruturas foram analisadas com o software de calculo de tensões, deformações e deslocamentos AEMC (Análise Elástica de Múltiplas Camadas), a fim de obter a deformação específica de tração na base do revestimento e de compressão no topo do subleito. Os valores de deformação foram utilizados nos modelos de desempenho à fadiga de Pinto (1991), Franco (2007) e Federal Highway Administration dos EUA (FHWA), e nos modelos de desempenho de afundamento da trilha de roda do Instituto do Asfalto dos EUA e Laboratoire Central des Ponts et Chaussées da França (LCPC), afim de estimar o número de solicitações de um eixo padrão de 8,2t que a estrutura será capaz de suportar sem que ocorram fissuras ou deformações maiores que 12,5mm, determinando assim a estimativa de vida útil para cada espessura e conjunto de módulos retroanalisados que foram comparados entre si obtendo a variação de resultados. Complementarmente realizou-se o cálculo da espessura necessária de reforço para a estimativa de vida útil média de fadiga a partir do método PRO 11/79. 103 f. |
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Atualmente é possível dimensionar uma estrutura rodoviária ou um reforço de pavimento através de métodos mecanísticos, podendo se utilizar os métodos empíricos como o do CBR (Califórnia Bearing Ratio) para um pré-dimensionamento. Neste novo enfoque a estrutura é tratada como qualquer outra em engenharia, como por exemplo, a de concreto armado, onde as tensões e deformações são analisadas e limitadas variando-se as espessuras e as características dos materiais. Para tratar do reforço de pavimentos, é necessário o prévio conhecimento de algumas características dos materiais existentes na estrutura, como os módulos de resiliência que podem ser obtidos mediante processo de retroanálise das bacias de deflexão. Neste trabalho se desenvolve um estudo que busca retroanalisar dez bacias de deflexão medidas com Viga Benkelman junto à Rodovia BR 472 de três diferentes formas: duas a partir de softwares e outra a partir do método simplificado proposto por Fabricio et al. (1994), e utilizar estes valores em uma análise mecanística propondo diferentes espessuras de reforço em CA (concreto asfáltico). Para cada conjunto de valores de módulo de resiliência obtido por retroanálise foram propostas 6 diferentes espessuras de reforço com MR de 6645 MPa, sendo elas: 4, 7, 10, 13, 16 e 19 cm. Estas estruturas foram analisadas com o software de calculo de tensões, deformações e deslocamentos AEMC (Análise Elástica de Múltiplas Camadas), a fim de obter a deformação específica de tração na base do revestimento e de compressão no topo do subleito. Os valores de deformação foram utilizados nos modelos de desempenho à fadiga de Pinto (1991), Franco (2007) e Federal Highway Administration dos EUA (FHWA), e nos modelos de desempenho de afundamento da trilha de roda do Instituto do Asfalto dos EUA e Laboratoire Central des Ponts et Chaussées da França (LCPC), afim de estimar o número de solicitações de um eixo padrão de 8,2t que a estrutura será capaz de suportar sem que ocorram fissuras ou deformações maiores que 12,5mm, determinando assim a estimativa de vida útil para cada espessura e conjunto de módulos retroanalisados que foram comparados entre si obtendo a variação de resultados. Complementarmente realizou-se o cálculo da espessura necessária de reforço para a estimativa de vida útil média de fadiga a partir do método PRO 11/79. |
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