Eficácia e segurança: morfina versus outros opióides no controle da dor oncológica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schwengber, Fernanda
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/4669
Resumo: Introdução: A dor é uma das queixas mais frequentes entre pacientes com câncer. Pesquisas realizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), elegeram a dor, associada às neoplasias, como uma emergência médica mundial. As terapias farmacológicas são a base do tratamento da dor nos pacientes com câncer, e estas podem ser feitas com medicamentos não opioides, opioides e adjuvantes analgésicos. A OMS desenvolveu a escada analgésica como uma diretriz para o tratamento da dor do câncer e cada degrau refere-se à intensidade da dor do paciente, mas é necessário também um amplo controle sobre os efeitos adversos decorrentes ao uso de opioides. Metodologia: Este estudo tem por objetivo realizar uma revisão da literatura sobre a segurança e eficácia dos medicamentos opioides mais utilizados no controle da dor oncológica, desenvolvida com produções cientificas indexadas nas bases de dados Lilacs, Medline, Pubmed e Google Acadêmico. Resultados e discussão: Segundo a OMS é possível controlar a dor em 90% dos pacientes oncológicos. O uso de opioides se mostra como o principal fármaco para alivio e conforto da dor nesses pacientes, porém, o seu uso pode desencadear diversos efeitos colaterais, colocando em duvida a sua segurança. O sucesso do controle da dor é alcançado quando avaliações repetidas permitem a escolha da terapêutica mais apropriada para cada paciente, alcançando um efeito favorável entre o alívio da dor e os efeitos adversos. Conclusão: Para obtenção de um alivio da dor nos pacientes oncológicos com o mínimo possível de efeitos adversos, são necessários que os profissionais envolvidos, assim como familiares e pacientes, tenham conhecimentos suficientes para fazer dos opioides os fármacos mais efetivos e seguros disponíveis para a dor oncológica.
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