Caracterização de solos arenosos finos lateríticos no noroeste do estado do Rio Grande do Sul para uso em pavimentos econômicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/4691 |
Resumo: | As estradas vicinais que ficam sob jurisdição dos municípios no Rio Grande do Sul, quase que em sua totalidade, não são pavimentadas. Devido ao alto custo da pavimentação, os pavimentos são planejados para aquelas vias com maior utilização e para locais com índices de desenvolvimento maiores, o que acaba por excluir os municípios menores e menos desenvolvidos prejudicando o crescimento destes. Com a intenção de encontrar alternativas de bases com menor custo, a pesquisa analisou jazidas que possam oferecer materiais disponíveis mais facilmente, e de menor valor. A utilização de solos arenosos finos lateríticos (SAFL) já é bem desenvolvida em alguns estados do Brasil, como São Paulo, mas no Rio Grande do Sul são poucas as pesquisas sobre o assunto. Com o intuito de ampliar o conhecimento das áreas de existência destes solos no Rio Grande do Sul, o trabalho apresenta estudo de sete novas jazidas de diferentes municípios, sendo eles Tapera, Júlio de Castilhos, Santiago, Panambi, Santa Bárbara do Sul, Cruz Alta e Palmeira das Missões. A metodologia utilizada previu coleta de amostras, execução de ensaios laboratoriais e análise dos dados para finalmente apresentação de conclusões. Por meio de uma classificação expedita descartou-se os solos de Santiago, Panambi e Palmeira das Missões. Com a realização dos ensaios propostos pela Metodologia MCT (que utiliza amostras Miniaturas Compactadas de solos Tropicais) indicada para os SAFL, concluiu-se que das quatro amostras aprovadas na classificação expedita todas possuem comportamento laterítico. Assim, o solo de Tapera classificou-se como laterítico areno argiloso (LA’/LG’), Santa Bárbara do Sul e Júlio de Castilhos como laterítico arenoso (LA’), e Cruz Alta como laterítico argiloso (LG’). Quando analisadas as propriedades mecânicas e hídricas, nenhuma das amostras foi aceita em todos os critérios, uma vez que os valores do ensaio de Mini-CBR se mostraram abaixo do esperado, por esse motivo levantou-se a dúvida quanto a calibração do anel dinamométrico utilizado para a realização do Mini-CBR. |
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As estradas vicinais que ficam sob jurisdição dos municípios no Rio Grande do Sul, quase que em sua totalidade, não são pavimentadas. Devido ao alto custo da pavimentação, os pavimentos são planejados para aquelas vias com maior utilização e para locais com índices de desenvolvimento maiores, o que acaba por excluir os municípios menores e menos desenvolvidos prejudicando o crescimento destes. Com a intenção de encontrar alternativas de bases com menor custo, a pesquisa analisou jazidas que possam oferecer materiais disponíveis mais facilmente, e de menor valor. A utilização de solos arenosos finos lateríticos (SAFL) já é bem desenvolvida em alguns estados do Brasil, como São Paulo, mas no Rio Grande do Sul são poucas as pesquisas sobre o assunto. Com o intuito de ampliar o conhecimento das áreas de existência destes solos no Rio Grande do Sul, o trabalho apresenta estudo de sete novas jazidas de diferentes municípios, sendo eles Tapera, Júlio de Castilhos, Santiago, Panambi, Santa Bárbara do Sul, Cruz Alta e Palmeira das Missões. A metodologia utilizada previu coleta de amostras, execução de ensaios laboratoriais e análise dos dados para finalmente apresentação de conclusões. Por meio de uma classificação expedita descartou-se os solos de Santiago, Panambi e Palmeira das Missões. Com a realização dos ensaios propostos pela Metodologia MCT (que utiliza amostras Miniaturas Compactadas de solos Tropicais) indicada para os SAFL, concluiu-se que das quatro amostras aprovadas na classificação expedita todas possuem comportamento laterítico. Assim, o solo de Tapera classificou-se como laterítico areno argiloso (LA’/LG’), Santa Bárbara do Sul e Júlio de Castilhos como laterítico arenoso (LA’), e Cruz Alta como laterítico argiloso (LG’). Quando analisadas as propriedades mecânicas e hídricas, nenhuma das amostras foi aceita em todos os critérios, uma vez que os valores do ensaio de Mini-CBR se mostraram abaixo do esperado, por esse motivo levantou-se a dúvida quanto a calibração do anel dinamométrico utilizado para a realização do Mini-CBR. 93 f. |
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As estradas vicinais que ficam sob jurisdição dos municípios no Rio Grande do Sul, quase que em sua totalidade, não são pavimentadas. Devido ao alto custo da pavimentação, os pavimentos são planejados para aquelas vias com maior utilização e para locais com índices de desenvolvimento maiores, o que acaba por excluir os municípios menores e menos desenvolvidos prejudicando o crescimento destes. Com a intenção de encontrar alternativas de bases com menor custo, a pesquisa analisou jazidas que possam oferecer materiais disponíveis mais facilmente, e de menor valor. A utilização de solos arenosos finos lateríticos (SAFL) já é bem desenvolvida em alguns estados do Brasil, como São Paulo, mas no Rio Grande do Sul são poucas as pesquisas sobre o assunto. Com o intuito de ampliar o conhecimento das áreas de existência destes solos no Rio Grande do Sul, o trabalho apresenta estudo de sete novas jazidas de diferentes municípios, sendo eles Tapera, Júlio de Castilhos, Santiago, Panambi, Santa Bárbara do Sul, Cruz Alta e Palmeira das Missões. A metodologia utilizada previu coleta de amostras, execução de ensaios laboratoriais e análise dos dados para finalmente apresentação de conclusões. Por meio de uma classificação expedita descartou-se os solos de Santiago, Panambi e Palmeira das Missões. Com a realização dos ensaios propostos pela Metodologia MCT (que utiliza amostras Miniaturas Compactadas de solos Tropicais) indicada para os SAFL, concluiu-se que das quatro amostras aprovadas na classificação expedita todas possuem comportamento laterítico. Assim, o solo de Tapera classificou-se como laterítico areno argiloso (LA’/LG’), Santa Bárbara do Sul e Júlio de Castilhos como laterítico arenoso (LA’), e Cruz Alta como laterítico argiloso (LG’). Quando analisadas as propriedades mecânicas e hídricas, nenhuma das amostras foi aceita em todos os critérios, uma vez que os valores do ensaio de Mini-CBR se mostraram abaixo do esperado, por esse motivo levantou-se a dúvida quanto a calibração do anel dinamométrico utilizado para a realização do Mini-CBR. |
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