Suplementação com L-glutamina associada ao treinamento aeróbio moderado aumenta a tolerância à glicose e altera parâmetros de estresse oxidativo em tecidos metabólicos de camundongos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/3061 |
Resumo: | Na atualidade a utilização de suplementos por atletas e frequentadores de academias é muito comum, sendo a utilização de glutamina bem difundida neste meio. Desta forma a investigação da associação da suplementação com glutamina ao treinamento aeróbio moderado torna-se de suma importância, pois o mesmo não é um aminoácido essencial, e deve ser utilizado na forma de suplemento em casos especiais, como doenças e exercícios exaustivos, como uma maratona. Logo, é necessário entender se de alguma forma esta suplementação pode alterar o metabolismo, promovendo alterações no estado redox e consequentemente o conteúdo de HSP70. O objetivo deste estudo foi analisar alterações no estado redox dos tecidos renal, hepático, adiposo epididimal, pancreático e muscular, e neste último o conteúdo de HSP70 em camundongos que realizaram treinamento aeróbio moderado, suplementados com L-glutamina durante seis semanas, além da análise do controle glicêmico destes animais. A associação dos tratamentos (TG) demonstrou melhorar a tolerância à glicose em três semanas, mantendo-se até o final da 6ª semana de tratamento, sendo que a suplementação (G) e o exercício (T) de forma isolada atingiram o mesmo resultado, porém apenas na 6ª semana de tratamento. O tecido muscular mostrou um aumento nas concentrações de MDA e da atividade das enzimas SOD e CAT (TG) (p<0,05), e a suplementação isolada (G) aumentou os níveis de MDA e a atividade da SOD no tecido pancreático (p<0,05), indicando um possível aumento no metabolismo oxidativo destes tecidos. Estes resultados demonstram que pode haver uma maior captação de glicose pelo musculo (gastrocnêmio) e um aumento da secreção de insulina pelo pâncreas em resposta ao exercício e a suplementação com glutamina, respectivamente. Não obstante estes animais sejam sadios, ou normoglicêmicos, estas alterações no seu metabolismo não produziram efeito hipoglicemiante durante o período experimental. Juntos, esses resultados sugerem que a associação da glutamina com o exercício moderado pode ser uma estratégia útil contra doenças relacionadas com a obesidade, como o diabetes tipo 2. |
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Na atualidade a utilização de suplementos por atletas e frequentadores de academias é muito comum, sendo a utilização de glutamina bem difundida neste meio. Desta forma a investigação da associação da suplementação com glutamina ao treinamento aeróbio moderado torna-se de suma importância, pois o mesmo não é um aminoácido essencial, e deve ser utilizado na forma de suplemento em casos especiais, como doenças e exercícios exaustivos, como uma maratona. Logo, é necessário entender se de alguma forma esta suplementação pode alterar o metabolismo, promovendo alterações no estado redox e consequentemente o conteúdo de HSP70. O objetivo deste estudo foi analisar alterações no estado redox dos tecidos renal, hepático, adiposo epididimal, pancreático e muscular, e neste último o conteúdo de HSP70 em camundongos que realizaram treinamento aeróbio moderado, suplementados com L-glutamina durante seis semanas, além da análise do controle glicêmico destes animais. A associação dos tratamentos (TG) demonstrou melhorar a tolerância à glicose em três semanas, mantendo-se até o final da 6ª semana de tratamento, sendo que a suplementação (G) e o exercício (T) de forma isolada atingiram o mesmo resultado, porém apenas na 6ª semana de tratamento. O tecido muscular mostrou um aumento nas concentrações de MDA e da atividade das enzimas SOD e CAT (TG) (p<0,05), e a suplementação isolada (G) aumentou os níveis de MDA e a atividade da SOD no tecido pancreático (p<0,05), indicando um possível aumento no metabolismo oxidativo destes tecidos. Estes resultados demonstram que pode haver uma maior captação de glicose pelo musculo (gastrocnêmio) e um aumento da secreção de insulina pelo pâncreas em resposta ao exercício e a suplementação com glutamina, respectivamente. Não obstante estes animais sejam sadios, ou normoglicêmicos, estas alterações no seu metabolismo não produziram efeito hipoglicemiante durante o período experimental. Juntos, esses resultados sugerem que a associação da glutamina com o exercício moderado pode ser uma estratégia útil contra doenças relacionadas com a obesidade, como o diabetes tipo 2. 50 f. |
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Na atualidade a utilização de suplementos por atletas e frequentadores de academias é muito comum, sendo a utilização de glutamina bem difundida neste meio. Desta forma a investigação da associação da suplementação com glutamina ao treinamento aeróbio moderado torna-se de suma importância, pois o mesmo não é um aminoácido essencial, e deve ser utilizado na forma de suplemento em casos especiais, como doenças e exercícios exaustivos, como uma maratona. Logo, é necessário entender se de alguma forma esta suplementação pode alterar o metabolismo, promovendo alterações no estado redox e consequentemente o conteúdo de HSP70. O objetivo deste estudo foi analisar alterações no estado redox dos tecidos renal, hepático, adiposo epididimal, pancreático e muscular, e neste último o conteúdo de HSP70 em camundongos que realizaram treinamento aeróbio moderado, suplementados com L-glutamina durante seis semanas, além da análise do controle glicêmico destes animais. A associação dos tratamentos (TG) demonstrou melhorar a tolerância à glicose em três semanas, mantendo-se até o final da 6ª semana de tratamento, sendo que a suplementação (G) e o exercício (T) de forma isolada atingiram o mesmo resultado, porém apenas na 6ª semana de tratamento. O tecido muscular mostrou um aumento nas concentrações de MDA e da atividade das enzimas SOD e CAT (TG) (p<0,05), e a suplementação isolada (G) aumentou os níveis de MDA e a atividade da SOD no tecido pancreático (p<0,05), indicando um possível aumento no metabolismo oxidativo destes tecidos. Estes resultados demonstram que pode haver uma maior captação de glicose pelo musculo (gastrocnêmio) e um aumento da secreção de insulina pelo pâncreas em resposta ao exercício e a suplementação com glutamina, respectivamente. Não obstante estes animais sejam sadios, ou normoglicêmicos, estas alterações no seu metabolismo não produziram efeito hipoglicemiante durante o período experimental. Juntos, esses resultados sugerem que a associação da glutamina com o exercício moderado pode ser uma estratégia útil contra doenças relacionadas com a obesidade, como o diabetes tipo 2. |
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