Algumas percepções acerca do ideário pedagógico atual: tensionamentos possíveis e necessários para pensar a formação da criança

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Anjos, Franciele da Silva dos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/4283
Resumo: A presente monografia nasce de algumas inquietações encontradas ao longo da graduação em Pedagogia acerca de algumas concepções defendidas pelo ideário pedagógico atual. A pesquisa constitui-se em um percurso de investigação bibliográfica, a partir de autores que sustentam as ideias que seguidamente serão apresentadas, sendo os principais Hannah Arendt, Fernado Savater, Jan Masschelein e Marten Simons. Uma dessas questões, a que esse trabalho irá se direcionar, diz respeito à ênfase em um suposto “mundo das crianças”, que parece estar distanciando a escola de sua especificidade própria, e com isso negando às crianças a chance de renovar o mundo, para o que se tornam fundamentais os processos pedagógicos que permitem conhecer este mundo velho. A pesquisa traz alguns entendimentos acerca da tarefa dos adultos enquanto geração com anterioridade pedagógica, compreendendo que educam por amor ao mundo e às novas gerações, e que, por assim ser, as devem conduzir para além das realidades vividas, de modo que possam sair do lugar onde estão, vindo a conhecer este mundo humano comum. Para isso, a autoridade, no sentido de “ajudar a crescer”, se faz indispensável. Compreendendo as dificuldades que a escola vem encontrando para assumir as tarefas que lhe são próprias, será defendida a concepção de escola como “skhóle”, que significa tempo livre de conhecer o mundo, de tornar-se liberto de todas as amarras sociais que limitam e reduzem o universo dos sujeitos. Ao final, propõe-se que somente uma escola recuperada em seu caráter próprio de ser escola pode cumprir com seu papel como única instituição que pode, de fato, oferecer a igualdade. Tendo esse princípio como base, ela acredita que todos os sujeitos são capazes “de”, acredita nas crianças, oferecendo-lhes sua cumplicidade, seu amor e sua confiança, apoiando-as na tarefa que lhes cabe de renovar o mundo.
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