Estudo da adição da cinza de casca de arroz em concreto autoadensável
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/2131 |
Resumo: | A adição de resíduos agroindustriais como materiais pozolânicos em concretos vem sendo bastante estudada nos últimos anos por vários pesquisadores que buscam características como a redução do consumo de cimento, para reduzir custos, aumentar a resistência mecânica e durabilidade e aproveitar os resíduos industriais para diminuir a poluição ambiental. A adição de cinza de casca de arroz (CCA) ao concreto seria muito significativa no Brasil, pois o país está entre os 10 maiores produtores de arroz do mundo (PEDROZO, 2008). A adição de cinza de casca de arroz ao concreto, além de diminuir os custos de produção do concreto, reduz os impactos ao meio ambiente e melhora algumas das suas propriedades físicas e mecânicas. Através de dosagem experimental foi analisada a viabilidade técnica da substituição de cimento por microssílica da cinza de casca de arroz (MCCA) com teores de 7,5%, 12,5%, 17,5% e 22,5%, avaliando suas propriedades de resistência a compressão axial, resistência a tração na compressão diametral e água quimicamente combinada. Com os resultados obtidos, verificou-se que para a idade de 7 dias os traços com adição de MCCA apresentaram menor resistência que o traço referência moldado somente com cimento. Contudo, com um tempo de cura maior, aos 28 e 56 dias de idade, destacou-se o avanço das reações de hidratação dos componentes do cimento e o processo das reações pozolânicas dos traços com adição de MCCA, resultando em resistências maiores do que as apresentadas aos 7 dias. Os traços com MCCA também apresentaram maiores ganhos de resistência dos 7 aos 56 dias em relação ao traço referência moldado somente com cimento. Os resultados demonstraram que é viável para os teores estudados a substituição de cimento por MCCA, e que contribui para o aumento da sua resistência, além de contribuir para a diminuição do consumo de cimento e preservação dos recursos naturais. |
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A adição de resíduos agroindustriais como materiais pozolânicos em concretos vem sendo bastante estudada nos últimos anos por vários pesquisadores que buscam características como a redução do consumo de cimento, para reduzir custos, aumentar a resistência mecânica e durabilidade e aproveitar os resíduos industriais para diminuir a poluição ambiental. A adição de cinza de casca de arroz (CCA) ao concreto seria muito significativa no Brasil, pois o país está entre os 10 maiores produtores de arroz do mundo (PEDROZO, 2008). A adição de cinza de casca de arroz ao concreto, além de diminuir os custos de produção do concreto, reduz os impactos ao meio ambiente e melhora algumas das suas propriedades físicas e mecânicas. Através de dosagem experimental foi analisada a viabilidade técnica da substituição de cimento por microssílica da cinza de casca de arroz (MCCA) com teores de 7,5%, 12,5%, 17,5% e 22,5%, avaliando suas propriedades de resistência a compressão axial, resistência a tração na compressão diametral e água quimicamente combinada. Com os resultados obtidos, verificou-se que para a idade de 7 dias os traços com adição de MCCA apresentaram menor resistência que o traço referência moldado somente com cimento. Contudo, com um tempo de cura maior, aos 28 e 56 dias de idade, destacou-se o avanço das reações de hidratação dos componentes do cimento e o processo das reações pozolânicas dos traços com adição de MCCA, resultando em resistências maiores do que as apresentadas aos 7 dias. Os traços com MCCA também apresentaram maiores ganhos de resistência dos 7 aos 56 dias em relação ao traço referência moldado somente com cimento. Os resultados demonstraram que é viável para os teores estudados a substituição de cimento por MCCA, e que contribui para o aumento da sua resistência, além de contribuir para a diminuição do consumo de cimento e preservação dos recursos naturais. 58 f. |
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A adição de resíduos agroindustriais como materiais pozolânicos em concretos vem sendo bastante estudada nos últimos anos por vários pesquisadores que buscam características como a redução do consumo de cimento, para reduzir custos, aumentar a resistência mecânica e durabilidade e aproveitar os resíduos industriais para diminuir a poluição ambiental. A adição de cinza de casca de arroz (CCA) ao concreto seria muito significativa no Brasil, pois o país está entre os 10 maiores produtores de arroz do mundo (PEDROZO, 2008). A adição de cinza de casca de arroz ao concreto, além de diminuir os custos de produção do concreto, reduz os impactos ao meio ambiente e melhora algumas das suas propriedades físicas e mecânicas. Através de dosagem experimental foi analisada a viabilidade técnica da substituição de cimento por microssílica da cinza de casca de arroz (MCCA) com teores de 7,5%, 12,5%, 17,5% e 22,5%, avaliando suas propriedades de resistência a compressão axial, resistência a tração na compressão diametral e água quimicamente combinada. Com os resultados obtidos, verificou-se que para a idade de 7 dias os traços com adição de MCCA apresentaram menor resistência que o traço referência moldado somente com cimento. Contudo, com um tempo de cura maior, aos 28 e 56 dias de idade, destacou-se o avanço das reações de hidratação dos componentes do cimento e o processo das reações pozolânicas dos traços com adição de MCCA, resultando em resistências maiores do que as apresentadas aos 7 dias. Os traços com MCCA também apresentaram maiores ganhos de resistência dos 7 aos 56 dias em relação ao traço referência moldado somente com cimento. Os resultados demonstraram que é viável para os teores estudados a substituição de cimento por MCCA, e que contribui para o aumento da sua resistência, além de contribuir para a diminuição do consumo de cimento e preservação dos recursos naturais. |
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