A economia brasileira em processo de estagflação: uma breve análise do período 2011 a 2015

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marmitt, Diana Rambo
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/3947
Resumo: A moeda surge da necessidade de facilitar a transação de mercadorias. A inflação corrói o valor nominal da moeda. A inflação pode se manifestar de duas formas genéricas: a inflação provocada pelo excesso de demanda agregada, chamada de inflação de demanda; e a inflação provocada pela elevação dos custos de produção, chamada de inflação de custos. A inflação gera a instabilidade econômica e desigualdade social devido à transferência da riqueza de uma classe à outra, empobrecendo ainda mais as classes de menor poder aquisitivo e enriquecendo as classes mais abastadas. Ao mesmo tempo, quando ocorre um crescimento econômico negativo (recessão na economia) e a inflação se mantém elevada, a teoria econômica sinaliza esse processo como sendo estagflação (inflação com estagnação econômica). Após muitos planos econômicos frustrados o Brasil chegou ao Plano Real, o qual controlou a hiperinflação até então existente, e gerou um processo de estabilidade econômica. A partir de 1999, com a criação de um tripé básico de sustentação desta estabilidade (um dos pés do tripé é o Sistema de Metas de Inflação) a economia nacional ficou mais ajustada. Entretanto, a partir de 2014 o crescimento econômico diminui drasticamente, com o país entrando em recessão no ano seguinte, porém, a inflação continuou elevada e até mesmo subindo. Trata-se da maior retração do PIB dos últimos 25 anos. O país enfrenta o que se pode chamar de estagflação. A metodologia utilizada para este trabalho foi de cunho qualitativo, a partir de pesquisa bibliográfica em torno dos livros, artigos e documentos já existentes a respeito do tema.
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