A literatura infanto-juvenil no período ditatorial: os discursos metafóricos nas obras de Ana Maria Machado.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/6027 |
Resumo: | A literatura constitui-se enquanto uma ferramenta transformadora e proporcionadora da realidade que, muitas vezes, é negligenciada. Ela indica concepções do homem e mundo em diferentes realidades, destacando momentos históricos, sociais, políticos e culturais (ZILBERMAN, 2003). Diante da inserção da criança no contexto social, um olhar especial para a literatura infantil foi levado em consideração, além da evolução que a escola passou até chegar em sua configuração contemporânea, está que será problematizado neste trabalho, uma vez que será indicado a importância e evolução da literatura como uma ferramenta transformadora. Com isso, constituiu-se a literatura infanto-juvenil que conhecemos atualmente, visto sua inserção dentro do ambiente educacional, local de integração dos sujeitos e de transformação social. É justamente considerando isso que este trabalho tem como objetivo destacar o caráter transformador da literatura infanto-juvenil, visto sua importância como elemento que resulta em uma formação de determinada consciência de mundo (COELHO, 2000). Nesse sentido, este artigo tem como metodologia a revisão bibliográfica, evidenciando Zilberman (2003), Coelho (2000), Souza (2013) e Abramovich (2008) no que tange à literatura, Silva (2014) e Sader (1990) destacando o período ditatorial, e Goldstein (2004), Moisés (2012) e Davidson (1992) representando a significação de metáfora e seus empregos. Há também a análise de duas obras infantis escritas durante o período ditatorial que caracterizam a literatura como fundamental no processo de informar o leitor, mesmo que metaforicamente, trazendo à discussão o que estaria ocorrendo em sua sociedade. Alguns livros e autores, mesmo crivados pela censura, tiveram “voz” nas entrelinhas de suas criações, como é o caso de Ana Maria Machado, na época exilada, e de suas obras Raul da Ferrugem Azul (1979) e Era uma vez um tirano (1982), ambas escritas nos últimos anos de ditadura do Brasil. |
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A literatura constitui-se enquanto uma ferramenta transformadora e proporcionadora da realidade que, muitas vezes, é negligenciada. Ela indica concepções do homem e mundo em diferentes realidades, destacando momentos históricos, sociais, políticos e culturais (ZILBERMAN, 2003). Diante da inserção da criança no contexto social, um olhar especial para a literatura infantil foi levado em consideração, além da evolução que a escola passou até chegar em sua configuração contemporânea, está que será problematizado neste trabalho, uma vez que será indicado a importância e evolução da literatura como uma ferramenta transformadora. Com isso, constituiu-se a literatura infanto-juvenil que conhecemos atualmente, visto sua inserção dentro do ambiente educacional, local de integração dos sujeitos e de transformação social. É justamente considerando isso que este trabalho tem como objetivo destacar o caráter transformador da literatura infanto-juvenil, visto sua importância como elemento que resulta em uma formação de determinada consciência de mundo (COELHO, 2000). Nesse sentido, este artigo tem como metodologia a revisão bibliográfica, evidenciando Zilberman (2003), Coelho (2000), Souza (2013) e Abramovich (2008) no que tange à literatura, Silva (2014) e Sader (1990) destacando o período ditatorial, e Goldstein (2004), Moisés (2012) e Davidson (1992) representando a significação de metáfora e seus empregos. Há também a análise de duas obras infantis escritas durante o período ditatorial que caracterizam a literatura como fundamental no processo de informar o leitor, mesmo que metaforicamente, trazendo à discussão o que estaria ocorrendo em sua sociedade. Alguns livros e autores, mesmo crivados pela censura, tiveram “voz” nas entrelinhas de suas criações, como é o caso de Ana Maria Machado, na época exilada, e de suas obras Raul da Ferrugem Azul (1979) e Era uma vez um tirano (1982), ambas escritas nos últimos anos de ditadura do Brasil. |
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