Avaliação da adição de fibra de polipropileno em misturas asfálticas à quente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/6434 |
Resumo: | Atualmente as rodovias brasileiras sofrem com graves problemas de infraestrutura, ocasionados na maioria das vezes pela falta de manutenção e pelo excesso de carga permitido pelos eixos das rodovias, ocasionando assim condições precárias de trafegabilidade. Buscando melhoras para a estrutura do pavimento, foi realizado um estudo, através de uma análise laboratorial, dos efeitos causados pela adição da fibra de polipropileno no mesmo. Para tal foram utilizadas diferentes porcentagens de fibra, buscando assim uma maior varredura de dados. As misturas estudadas foram enquadradas na faixa C do DNIT, sendo denominadas como: mistura referência, mistura com 0,5% de fibra de polipropileno, mistura com 1,0% de fibra de polipropileno e mistura com 1,5% de fibra de polipropileno. Todas as misturas foram compostas por agregados graúdos, agregados miúdos, cal dolimítica e ligante asfáltico do tipo 50/70. Todos os materiais utilizados no estudo passaram por análise granulométrica, de densidade e massa especifica. Para a realização da dosagem foi utilizado o método Marshall, no qual foi utilizado o teor ideal de 5,5% para todas as misturas. Os ensaios realizados com as misturas foram: ensaio de estabilidade, fluência e relação estabilidade/fluência Marshall, módulo de resiliência e resistência à tração por compressão diametral. Os resultados de estabilidade tiverem seus valores acima do mínimo especificado pela bibliografia, porém a mistura com a adição de 1,5% de fibra apresentou valor abaixo do recomendado; de acordo com a fluência as misturas com 1,0 e 1,5% de adição de fibra apresentaram resultados acima da faixa estipulada pela norma, além disso, a relação estabilidade/fluência mostrou que nenhuma das misturas se enquadrava no especificado pela norma. No ensaio de resistência à tração houve uma baixa nos valores de RT ao passo que a porcentagem de fibra foi aumentada, porém os resultados demonstraram-se dentro da faixa estipulada pela literatura. De acordo com os valores encontrados pelo módulo de resiliência houve uma diminuição do mesmo com o aumento da quantidade de fibra, porém todas as misturas ficaram dentro da faixa especificada pela bibliografia, exceto a mistura referência que apresentou valores acima. De um modo geral, pode-se concluir que a mistura com 0,5% de fibra de polipropileno apresentou os melhores resultados, principalmente por demonstrar-se um revestimento mais flexível, podendo assim evitar futuras patologias, como trincamentos prematuros dos revestimentos por exemplo. |
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Atualmente as rodovias brasileiras sofrem com graves problemas de infraestrutura, ocasionados na maioria das vezes pela falta de manutenção e pelo excesso de carga permitido pelos eixos das rodovias, ocasionando assim condições precárias de trafegabilidade. Buscando melhoras para a estrutura do pavimento, foi realizado um estudo, através de uma análise laboratorial, dos efeitos causados pela adição da fibra de polipropileno no mesmo. Para tal foram utilizadas diferentes porcentagens de fibra, buscando assim uma maior varredura de dados. As misturas estudadas foram enquadradas na faixa C do DNIT, sendo denominadas como: mistura referência, mistura com 0,5% de fibra de polipropileno, mistura com 1,0% de fibra de polipropileno e mistura com 1,5% de fibra de polipropileno. Todas as misturas foram compostas por agregados graúdos, agregados miúdos, cal dolimítica e ligante asfáltico do tipo 50/70. Todos os materiais utilizados no estudo passaram por análise granulométrica, de densidade e massa especifica. Para a realização da dosagem foi utilizado o método Marshall, no qual foi utilizado o teor ideal de 5,5% para todas as misturas. Os ensaios realizados com as misturas foram: ensaio de estabilidade, fluência e relação estabilidade/fluência Marshall, módulo de resiliência e resistência à tração por compressão diametral. Os resultados de estabilidade tiverem seus valores acima do mínimo especificado pela bibliografia, porém a mistura com a adição de 1,5% de fibra apresentou valor abaixo do recomendado; de acordo com a fluência as misturas com 1,0 e 1,5% de adição de fibra apresentaram resultados acima da faixa estipulada pela norma, além disso, a relação estabilidade/fluência mostrou que nenhuma das misturas se enquadrava no especificado pela norma. No ensaio de resistência à tração houve uma baixa nos valores de RT ao passo que a porcentagem de fibra foi aumentada, porém os resultados demonstraram-se dentro da faixa estipulada pela literatura. De acordo com os valores encontrados pelo módulo de resiliência houve uma diminuição do mesmo com o aumento da quantidade de fibra, porém todas as misturas ficaram dentro da faixa especificada pela bibliografia, exceto a mistura referência que apresentou valores acima. De um modo geral, pode-se concluir que a mistura com 0,5% de fibra de polipropileno apresentou os melhores resultados, principalmente por demonstrar-se um revestimento mais flexível, podendo assim evitar futuras patologias, como trincamentos prematuros dos revestimentos por exemplo. 88 f. |
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Atualmente as rodovias brasileiras sofrem com graves problemas de infraestrutura, ocasionados na maioria das vezes pela falta de manutenção e pelo excesso de carga permitido pelos eixos das rodovias, ocasionando assim condições precárias de trafegabilidade. Buscando melhoras para a estrutura do pavimento, foi realizado um estudo, através de uma análise laboratorial, dos efeitos causados pela adição da fibra de polipropileno no mesmo. Para tal foram utilizadas diferentes porcentagens de fibra, buscando assim uma maior varredura de dados. As misturas estudadas foram enquadradas na faixa C do DNIT, sendo denominadas como: mistura referência, mistura com 0,5% de fibra de polipropileno, mistura com 1,0% de fibra de polipropileno e mistura com 1,5% de fibra de polipropileno. Todas as misturas foram compostas por agregados graúdos, agregados miúdos, cal dolimítica e ligante asfáltico do tipo 50/70. Todos os materiais utilizados no estudo passaram por análise granulométrica, de densidade e massa especifica. Para a realização da dosagem foi utilizado o método Marshall, no qual foi utilizado o teor ideal de 5,5% para todas as misturas. Os ensaios realizados com as misturas foram: ensaio de estabilidade, fluência e relação estabilidade/fluência Marshall, módulo de resiliência e resistência à tração por compressão diametral. Os resultados de estabilidade tiverem seus valores acima do mínimo especificado pela bibliografia, porém a mistura com a adição de 1,5% de fibra apresentou valor abaixo do recomendado; de acordo com a fluência as misturas com 1,0 e 1,5% de adição de fibra apresentaram resultados acima da faixa estipulada pela norma, além disso, a relação estabilidade/fluência mostrou que nenhuma das misturas se enquadrava no especificado pela norma. No ensaio de resistência à tração houve uma baixa nos valores de RT ao passo que a porcentagem de fibra foi aumentada, porém os resultados demonstraram-se dentro da faixa estipulada pela literatura. De acordo com os valores encontrados pelo módulo de resiliência houve uma diminuição do mesmo com o aumento da quantidade de fibra, porém todas as misturas ficaram dentro da faixa especificada pela bibliografia, exceto a mistura referência que apresentou valores acima. De um modo geral, pode-se concluir que a mistura com 0,5% de fibra de polipropileno apresentou os melhores resultados, principalmente por demonstrar-se um revestimento mais flexível, podendo assim evitar futuras patologias, como trincamentos prematuros dos revestimentos por exemplo. |
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