Avaliação de mistura de alto desempenho tipo SMA com diferentes porcentagens de fibra de celulose
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/6008 |
Resumo: | Esta pesquisa baseou-se em projeto de mistura SMA – Stone Matrix Asphalt, enquadrado na faixa I da especificação ET-DE-P00/031 do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo, utilizando ligante modificado por polímero, ordem 60/85. A presente pesquisa teve por base análise laboratorial das propriedades de misturas asfálticas tipo SMA com teores determinados de fibra de celulose provenientes de madeira, em adequação de uma fração do agregado miúdo. O material passou por um procedimento de peneiramento, sendo aplicado o material passante na peneira 2mm e retido na 0,08mm. As três diferentes misturas asfálticas desenvolvidas neste estudo foram designadas como mistura referência, mistura com 0,3% de fibra de celulose e 1,5% de fibra de celulose, limites mínimo e máximo, respectivamente, do material estipulado pela especificação a ser utilizado na mistura. A constituição das misturas, basicamente, deu-se por: agregados graúdos, agregados miúdos, cal dolomítica e ligante asfáltico, diferenciando-se apenas pelo teor de fibra. Os materiais envolvidos nesta pesquisa foram submetidos a realização de análise granulométrica e densidades. O método Marshall foi a metodologia usada para dosagem, resultando no teor ideal de ligante para as misturas, sendo de 6,01%. As misturas tipo SMA foram sujeitadas a realização de ensaios de estabilidade, fluência e relação estabilidade/fluência Marshall, resistência a tração por compressão diametral (RT), dano por umidade induzida (DUI) e módulo de resiliência (MR). Em conformidade a estabilidade, os resultados ficaram superiores ao mínimo estipulado pela literatura, além de haver um aumento com adição da fibra. A fluência teve resultados ficaram acima da faixa descrita pela norma, em ambas as substituições, em consequência, a relação estabilidade/fluência apresentou resultados superiores indicados pela norma. Em relação à Resistência à tração por compressão diametral existiu uma relação inversamente proporcional com a maior quantidade de fibra, porém os resultados mostraram-se satisfatórios. Para MR o valor diminuiu com a maior quantidade de fibra (1,5%), ficando abaixo do referência. Em relação ao ensaio de dano por umidade induzida, todas as composições mostraram resultados superiores, principalmente, os com adição de 0,3% de fibra. Em geral, obteve-se resultados superiores para misturas com 0,3% e em outros para 1,5%, em uma ordem geral, os resultados das substituições ficaram acerca. |
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Esta pesquisa baseou-se em projeto de mistura SMA – Stone Matrix Asphalt, enquadrado na faixa I da especificação ET-DE-P00/031 do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo, utilizando ligante modificado por polímero, ordem 60/85. A presente pesquisa teve por base análise laboratorial das propriedades de misturas asfálticas tipo SMA com teores determinados de fibra de celulose provenientes de madeira, em adequação de uma fração do agregado miúdo. O material passou por um procedimento de peneiramento, sendo aplicado o material passante na peneira 2mm e retido na 0,08mm. As três diferentes misturas asfálticas desenvolvidas neste estudo foram designadas como mistura referência, mistura com 0,3% de fibra de celulose e 1,5% de fibra de celulose, limites mínimo e máximo, respectivamente, do material estipulado pela especificação a ser utilizado na mistura. A constituição das misturas, basicamente, deu-se por: agregados graúdos, agregados miúdos, cal dolomítica e ligante asfáltico, diferenciando-se apenas pelo teor de fibra. Os materiais envolvidos nesta pesquisa foram submetidos a realização de análise granulométrica e densidades. O método Marshall foi a metodologia usada para dosagem, resultando no teor ideal de ligante para as misturas, sendo de 6,01%. As misturas tipo SMA foram sujeitadas a realização de ensaios de estabilidade, fluência e relação estabilidade/fluência Marshall, resistência a tração por compressão diametral (RT), dano por umidade induzida (DUI) e módulo de resiliência (MR). Em conformidade a estabilidade, os resultados ficaram superiores ao mínimo estipulado pela literatura, além de haver um aumento com adição da fibra. A fluência teve resultados ficaram acima da faixa descrita pela norma, em ambas as substituições, em consequência, a relação estabilidade/fluência apresentou resultados superiores indicados pela norma. Em relação à Resistência à tração por compressão diametral existiu uma relação inversamente proporcional com a maior quantidade de fibra, porém os resultados mostraram-se satisfatórios. Para MR o valor diminuiu com a maior quantidade de fibra (1,5%), ficando abaixo do referência. Em relação ao ensaio de dano por umidade induzida, todas as composições mostraram resultados superiores, principalmente, os com adição de 0,3% de fibra. Em geral, obteve-se resultados superiores para misturas com 0,3% e em outros para 1,5%, em uma ordem geral, os resultados das substituições ficaram acerca. 106 f. |
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Esta pesquisa baseou-se em projeto de mistura SMA – Stone Matrix Asphalt, enquadrado na faixa I da especificação ET-DE-P00/031 do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo, utilizando ligante modificado por polímero, ordem 60/85. A presente pesquisa teve por base análise laboratorial das propriedades de misturas asfálticas tipo SMA com teores determinados de fibra de celulose provenientes de madeira, em adequação de uma fração do agregado miúdo. O material passou por um procedimento de peneiramento, sendo aplicado o material passante na peneira 2mm e retido na 0,08mm. As três diferentes misturas asfálticas desenvolvidas neste estudo foram designadas como mistura referência, mistura com 0,3% de fibra de celulose e 1,5% de fibra de celulose, limites mínimo e máximo, respectivamente, do material estipulado pela especificação a ser utilizado na mistura. A constituição das misturas, basicamente, deu-se por: agregados graúdos, agregados miúdos, cal dolomítica e ligante asfáltico, diferenciando-se apenas pelo teor de fibra. Os materiais envolvidos nesta pesquisa foram submetidos a realização de análise granulométrica e densidades. O método Marshall foi a metodologia usada para dosagem, resultando no teor ideal de ligante para as misturas, sendo de 6,01%. As misturas tipo SMA foram sujeitadas a realização de ensaios de estabilidade, fluência e relação estabilidade/fluência Marshall, resistência a tração por compressão diametral (RT), dano por umidade induzida (DUI) e módulo de resiliência (MR). Em conformidade a estabilidade, os resultados ficaram superiores ao mínimo estipulado pela literatura, além de haver um aumento com adição da fibra. A fluência teve resultados ficaram acima da faixa descrita pela norma, em ambas as substituições, em consequência, a relação estabilidade/fluência apresentou resultados superiores indicados pela norma. Em relação à Resistência à tração por compressão diametral existiu uma relação inversamente proporcional com a maior quantidade de fibra, porém os resultados mostraram-se satisfatórios. Para MR o valor diminuiu com a maior quantidade de fibra (1,5%), ficando abaixo do referência. Em relação ao ensaio de dano por umidade induzida, todas as composições mostraram resultados superiores, principalmente, os com adição de 0,3% de fibra. Em geral, obteve-se resultados superiores para misturas com 0,3% e em outros para 1,5%, em uma ordem geral, os resultados das substituições ficaram acerca. |
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