Tratamento do câncer de colo uterino: repercussões no trato genitourinário e anorretal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/2574 |
Resumo: | O câncer do colo do útero é um problema de saúde pública na América Latina. No Brasil, é o terceiro tipo de câncer maligno mais comum entre as mulheres, superado apenas pelo câncer de pele (não-melanoma) e o câncer de mama. Além disso, é a maior causa de morte entre a população feminina em idade reprodutiva. Este tipo de câncer representa 10-15% de todos os tumores malignos em mulheres. Os diferentes tipos de tratamentos utilizados para curar este problema, podem trazer consequências aos órgãos pélvicos, bem como estruturas envolvidas no suporte e estabilização dos mesmos. METODOS: O estudo é uma revisão bibliográfica de publicações entre os anos de 2000 a 2014, mediante pesquisa eletrônica em base de dados como: SciELO, Lilacs e Cochrane. Foram incluídos na pesquisa estudos com representatividade científica que abordassem as principais consequências do tratamento do câncer de colo uterino nos tratos genitourinário e anorretal. Foram excluídos da pesquisa estudos de caso. RESULTADOS: dentre as alterações do sitema urinário observam-se disfunções no armazenamento urinário, como perda da sensibilidade, aumento ou diminuição da capacidade cistométrica máxima e complacência, instabilidade do detrusor e incontinência urinária de esforço. As principais disfunções anorretais encontradas nos artigos estudados foram diarréia, constipação, esvaziamento parcial do conteúdo fecal e eliminação involuntária de gases. Falta de libido, falta de lubrificação vaginal, de leve a severa, e uma profundidade vaginal menor, além de áreas sem sensibilidade da genitália externa, dispareunia e insatisfação sexual, são as principais disfunções sexuais encontradas. CONCLUSÃO: A equipe multidisciplinar se faz necessária no tratamento das pacientes com câncer do colo uterino, que apresentam não somente alterações físicas, mas também psicológicas, resultantes tanto da neoplasia em si como do acometimento da atividade sexual, urinária e fecal. Esses fatores associados trazem grande impacto na qualidade de vida dessas mulheres, que são obrigadas a se deparar com seus medos e anseios, influenciando comportamentos alterados em relação a sua sexualidade. Para um processo de reabilitação completo, torna-se necessária a assistência integral e integrada. |
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O câncer do colo do útero é um problema de saúde pública na América Latina. No Brasil, é o terceiro tipo de câncer maligno mais comum entre as mulheres, superado apenas pelo câncer de pele (não-melanoma) e o câncer de mama. Além disso, é a maior causa de morte entre a população feminina em idade reprodutiva. Este tipo de câncer representa 10-15% de todos os tumores malignos em mulheres. Os diferentes tipos de tratamentos utilizados para curar este problema, podem trazer consequências aos órgãos pélvicos, bem como estruturas envolvidas no suporte e estabilização dos mesmos. METODOS: O estudo é uma revisão bibliográfica de publicações entre os anos de 2000 a 2014, mediante pesquisa eletrônica em base de dados como: SciELO, Lilacs e Cochrane. Foram incluídos na pesquisa estudos com representatividade científica que abordassem as principais consequências do tratamento do câncer de colo uterino nos tratos genitourinário e anorretal. Foram excluídos da pesquisa estudos de caso. RESULTADOS: dentre as alterações do sitema urinário observam-se disfunções no armazenamento urinário, como perda da sensibilidade, aumento ou diminuição da capacidade cistométrica máxima e complacência, instabilidade do detrusor e incontinência urinária de esforço. As principais disfunções anorretais encontradas nos artigos estudados foram diarréia, constipação, esvaziamento parcial do conteúdo fecal e eliminação involuntária de gases. Falta de libido, falta de lubrificação vaginal, de leve a severa, e uma profundidade vaginal menor, além de áreas sem sensibilidade da genitália externa, dispareunia e insatisfação sexual, são as principais disfunções sexuais encontradas. CONCLUSÃO: A equipe multidisciplinar se faz necessária no tratamento das pacientes com câncer do colo uterino, que apresentam não somente alterações físicas, mas também psicológicas, resultantes tanto da neoplasia em si como do acometimento da atividade sexual, urinária e fecal. Esses fatores associados trazem grande impacto na qualidade de vida dessas mulheres, que são obrigadas a se deparar com seus medos e anseios, influenciando comportamentos alterados em relação a sua sexualidade. Para um processo de reabilitação completo, torna-se necessária a assistência integral e integrada. 21 f. |
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O câncer do colo do útero é um problema de saúde pública na América Latina. No Brasil, é o terceiro tipo de câncer maligno mais comum entre as mulheres, superado apenas pelo câncer de pele (não-melanoma) e o câncer de mama. Além disso, é a maior causa de morte entre a população feminina em idade reprodutiva. Este tipo de câncer representa 10-15% de todos os tumores malignos em mulheres. Os diferentes tipos de tratamentos utilizados para curar este problema, podem trazer consequências aos órgãos pélvicos, bem como estruturas envolvidas no suporte e estabilização dos mesmos. METODOS: O estudo é uma revisão bibliográfica de publicações entre os anos de 2000 a 2014, mediante pesquisa eletrônica em base de dados como: SciELO, Lilacs e Cochrane. Foram incluídos na pesquisa estudos com representatividade científica que abordassem as principais consequências do tratamento do câncer de colo uterino nos tratos genitourinário e anorretal. Foram excluídos da pesquisa estudos de caso. RESULTADOS: dentre as alterações do sitema urinário observam-se disfunções no armazenamento urinário, como perda da sensibilidade, aumento ou diminuição da capacidade cistométrica máxima e complacência, instabilidade do detrusor e incontinência urinária de esforço. As principais disfunções anorretais encontradas nos artigos estudados foram diarréia, constipação, esvaziamento parcial do conteúdo fecal e eliminação involuntária de gases. Falta de libido, falta de lubrificação vaginal, de leve a severa, e uma profundidade vaginal menor, além de áreas sem sensibilidade da genitália externa, dispareunia e insatisfação sexual, são as principais disfunções sexuais encontradas. CONCLUSÃO: A equipe multidisciplinar se faz necessária no tratamento das pacientes com câncer do colo uterino, que apresentam não somente alterações físicas, mas também psicológicas, resultantes tanto da neoplasia em si como do acometimento da atividade sexual, urinária e fecal. Esses fatores associados trazem grande impacto na qualidade de vida dessas mulheres, que são obrigadas a se deparar com seus medos e anseios, influenciando comportamentos alterados em relação a sua sexualidade. Para um processo de reabilitação completo, torna-se necessária a assistência integral e integrada. |
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