A subjetivação no romance moderno: um estudo de Olhai os lírios do campo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tamiozzo, Vanessa
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/1606
Resumo: Olhai os lírios do campo, um romance moderno gaúcho, escrito por Erico Verissimo e publicado em 1938, apresenta uma complexa narrativa de enredo psicológico. A desordem temporal serve de suma importância para entender a conturbada mente da personagem Eugênio Fontes. Envolvendo as temáticas de amor, ambição e solidariedade, a obra traz o registro cotidiano da vida urbana em Porto Alegre. As personagens vivem o mal-estar provocado pela modernidade, enfrentam problemas de ordem social, moral e existencial, causados pela vigência de valores degradados. Ao mesmo tempo, o livro também relata uma história de amor, em que a personagem Olívia transforma a vida do médico Eugênio Fontes. Este, no início da obra inclinado para a ambição, ao final da trama, após a morte da mulher amada, opta por uma vida mais simples. Narrador, tempo e espaço são os elementos que mostram a presença da subjetividade na obra. A investigação desses elementos é o objetivo deste estudo, que é norteado pela teoria de Sérgio Paulo Rouanet - a forma shandiana. A análise será feita através de trechos da obra.
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