Tecituras significantes da psicose: considerações sobre o estatuto da fala e imagem corporal na clínica psicanalítica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/6570 |
Resumo: | Buscou-se com este trabalho, fomentar um estudo e articulação dos conceitos psicanalíticos que nos permitam analisar a constituição da imagem corporal e, os desdobramentos significantes na fala psicótica, bem como, os pressupostos de uma clínica das psicoses, tendo em vista o estatuto da linguagem. A constituição da imagem do corpo está diretamente relacionada ao estádio do espelho, sendo que a emergência do Eu, é decorrente da passagem pelos três tempos do espelho. O Eu enquanto instância, tem sua prevalência no imaginário, mas é recortado do Outro pelo processo metafórico do significante. Na psicose, não há inscrição do Nome-do-Pai, este fica foracluído, assim, o sujeito é capturado na identificação com o falo materno. A cadeia de significantes não será estruturada pelo ordenamento simbólico, de maneira que o sujeito, ficará em uma certa errância. O significante que não se inscreve pela instância simbólica, retornará pelo real, provocando uma injunção, frente a qual, o psicótico ficará entregue à um gozo excessivo, invasivo e, persecutório, provocando-lhe alucinações, de maneira que o sujeito, terá que constituir uma metáfora delirante, na busca de reconstruir seu mundo. Na clínica das psicoses, o efeito clínico, pode ser reconhecido pelo suporte que o analista dispõe, em transferência, para que haja um ciframento do gozo excessivo, e assim, o sujeito encontre uma significação que lhe possibilite alguma estabilização. |
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Buscou-se com este trabalho, fomentar um estudo e articulação dos conceitos psicanalíticos que nos permitam analisar a constituição da imagem corporal e, os desdobramentos significantes na fala psicótica, bem como, os pressupostos de uma clínica das psicoses, tendo em vista o estatuto da linguagem. A constituição da imagem do corpo está diretamente relacionada ao estádio do espelho, sendo que a emergência do Eu, é decorrente da passagem pelos três tempos do espelho. O Eu enquanto instância, tem sua prevalência no imaginário, mas é recortado do Outro pelo processo metafórico do significante. Na psicose, não há inscrição do Nome-do-Pai, este fica foracluído, assim, o sujeito é capturado na identificação com o falo materno. A cadeia de significantes não será estruturada pelo ordenamento simbólico, de maneira que o sujeito, ficará em uma certa errância. O significante que não se inscreve pela instância simbólica, retornará pelo real, provocando uma injunção, frente a qual, o psicótico ficará entregue à um gozo excessivo, invasivo e, persecutório, provocando-lhe alucinações, de maneira que o sujeito, terá que constituir uma metáfora delirante, na busca de reconstruir seu mundo. Na clínica das psicoses, o efeito clínico, pode ser reconhecido pelo suporte que o analista dispõe, em transferência, para que haja um ciframento do gozo excessivo, e assim, o sujeito encontre uma significação que lhe possibilite alguma estabilização. 47 f. |
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Buscou-se com este trabalho, fomentar um estudo e articulação dos conceitos psicanalíticos que nos permitam analisar a constituição da imagem corporal e, os desdobramentos significantes na fala psicótica, bem como, os pressupostos de uma clínica das psicoses, tendo em vista o estatuto da linguagem. A constituição da imagem do corpo está diretamente relacionada ao estádio do espelho, sendo que a emergência do Eu, é decorrente da passagem pelos três tempos do espelho. O Eu enquanto instância, tem sua prevalência no imaginário, mas é recortado do Outro pelo processo metafórico do significante. Na psicose, não há inscrição do Nome-do-Pai, este fica foracluído, assim, o sujeito é capturado na identificação com o falo materno. A cadeia de significantes não será estruturada pelo ordenamento simbólico, de maneira que o sujeito, ficará em uma certa errância. O significante que não se inscreve pela instância simbólica, retornará pelo real, provocando uma injunção, frente a qual, o psicótico ficará entregue à um gozo excessivo, invasivo e, persecutório, provocando-lhe alucinações, de maneira que o sujeito, terá que constituir uma metáfora delirante, na busca de reconstruir seu mundo. Na clínica das psicoses, o efeito clínico, pode ser reconhecido pelo suporte que o analista dispõe, em transferência, para que haja um ciframento do gozo excessivo, e assim, o sujeito encontre uma significação que lhe possibilite alguma estabilização. |
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