Cidadania e ética da vida: pressupostos e novas perspectivas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/1919 |
Resumo: | A partir do processo de globalização, a humanidade passou a experimentar profunda transformação em todos os aspectos das relações sociais. Mas esse fenômeno, embora tenha provocado radicais mudanças nas esferas política, social, cultural e econômica, não trouxe soluções para os problemas socioeconômicos do mundo; ao contrário, fez intensificarem-se a miséria e a concentração de renda, o que é inaceitável em um período histórico cujo avanço tecnológico torna possível a disponibilização de recursos e a produção de bens suficientes para satisfazer as necessidades básicas de toda a comunidade humana. Depois de tecer algumas considerações sobre Estado nacional, cidadania e direitos humanos, o trabalho passa a tratar das consequências humanas da globalização hegemônica, sustentando a necessidade de ações concretas no sentido de se buscar a implantação de uma cidadania plena e planetária, que permita a vivência dos direitos humanos não mais sob a ótica da universalidade - que tende a homogeneizar de cima para baixo, como se todos os seres humanos do Planeta sentissem idêntica necessidade de usufruir idênticos direitos, independentemente dos aspectos particulares de cada cultura -, mas a partir de uma dimensão multicultural. Isso implica o surgimento de uma nova ética, baseada no respeito às diferenças de ser, pensar e viver. E o ator principal nessa luta em defesa de uma cidadania cosmopolita será o indivíduo tornado sujeito autônomo e livre a partir do encontro com o outro, quando se tornam possíveis práticas de alteridade que oportunizam a reinvenção constante do humano. Por fim, o presente trabalho aponta que uma ética da vida voltada a fundamentar essa cidadania plena e cosmopolita não se mostra possível apenas no respeito à alteridade, no (re)encontro do sujeito com o outro, mas pressupõe e significa também o (re)encontro do ser humano com a natureza, levando-o a enxergar todos os seres não humanos como parceiros de morada na grande casa planetária, a partir de uma nova ética ambiental, despida de qualquer traço de antropocentrismo. |
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A partir do processo de globalização, a humanidade passou a experimentar profunda transformação em todos os aspectos das relações sociais. Mas esse fenômeno, embora tenha provocado radicais mudanças nas esferas política, social, cultural e econômica, não trouxe soluções para os problemas socioeconômicos do mundo; ao contrário, fez intensificarem-se a miséria e a concentração de renda, o que é inaceitável em um período histórico cujo avanço tecnológico torna possível a disponibilização de recursos e a produção de bens suficientes para satisfazer as necessidades básicas de toda a comunidade humana. Depois de tecer algumas considerações sobre Estado nacional, cidadania e direitos humanos, o trabalho passa a tratar das consequências humanas da globalização hegemônica, sustentando a necessidade de ações concretas no sentido de se buscar a implantação de uma cidadania plena e planetária, que permita a vivência dos direitos humanos não mais sob a ótica da universalidade - que tende a homogeneizar de cima para baixo, como se todos os seres humanos do Planeta sentissem idêntica necessidade de usufruir idênticos direitos, independentemente dos aspectos particulares de cada cultura -, mas a partir de uma dimensão multicultural. Isso implica o surgimento de uma nova ética, baseada no respeito às diferenças de ser, pensar e viver. E o ator principal nessa luta em defesa de uma cidadania cosmopolita será o indivíduo tornado sujeito autônomo e livre a partir do encontro com o outro, quando se tornam possíveis práticas de alteridade que oportunizam a reinvenção constante do humano. Por fim, o presente trabalho aponta que uma ética da vida voltada a fundamentar essa cidadania plena e cosmopolita não se mostra possível apenas no respeito à alteridade, no (re)encontro do sujeito com o outro, mas pressupõe e significa também o (re)encontro do ser humano com a natureza, levando-o a enxergar todos os seres não humanos como parceiros de morada na grande casa planetária, a partir de uma nova ética ambiental, despida de qualquer traço de antropocentrismo. 104 f. |
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A partir do processo de globalização, a humanidade passou a experimentar profunda transformação em todos os aspectos das relações sociais. Mas esse fenômeno, embora tenha provocado radicais mudanças nas esferas política, social, cultural e econômica, não trouxe soluções para os problemas socioeconômicos do mundo; ao contrário, fez intensificarem-se a miséria e a concentração de renda, o que é inaceitável em um período histórico cujo avanço tecnológico torna possível a disponibilização de recursos e a produção de bens suficientes para satisfazer as necessidades básicas de toda a comunidade humana. Depois de tecer algumas considerações sobre Estado nacional, cidadania e direitos humanos, o trabalho passa a tratar das consequências humanas da globalização hegemônica, sustentando a necessidade de ações concretas no sentido de se buscar a implantação de uma cidadania plena e planetária, que permita a vivência dos direitos humanos não mais sob a ótica da universalidade - que tende a homogeneizar de cima para baixo, como se todos os seres humanos do Planeta sentissem idêntica necessidade de usufruir idênticos direitos, independentemente dos aspectos particulares de cada cultura -, mas a partir de uma dimensão multicultural. Isso implica o surgimento de uma nova ética, baseada no respeito às diferenças de ser, pensar e viver. E o ator principal nessa luta em defesa de uma cidadania cosmopolita será o indivíduo tornado sujeito autônomo e livre a partir do encontro com o outro, quando se tornam possíveis práticas de alteridade que oportunizam a reinvenção constante do humano. Por fim, o presente trabalho aponta que uma ética da vida voltada a fundamentar essa cidadania plena e cosmopolita não se mostra possível apenas no respeito à alteridade, no (re)encontro do sujeito com o outro, mas pressupõe e significa também o (re)encontro do ser humano com a natureza, levando-o a enxergar todos os seres não humanos como parceiros de morada na grande casa planetária, a partir de uma nova ética ambiental, despida de qualquer traço de antropocentrismo. |
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