Desempenho de bovinos de corte em resposta a adubação nitrogenada em pastagem de capim sudão no pastoreio rotatínuo

• Autor(a) principal: Lopes, Mariele Cezimbra
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
• Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/6383
• topic: Ciências Agrárias; Agronomia; Adubação de base; Origem animal; Pastagem; capim sudão

A região sul do Brasil, tem amplo êxito na produção de alimentos de origem animal e grande potencial para aumentar os rendimentos agropecuários. Isso é possível em função do solo e clima adequados para produção de forragem, dentre estas, as pastagens anuais de verão, como o capim sudão. A produção animal baseada em pastagens, é reconhecida por diminuir os custos da alimentação, redução de mão de obra, quando comparada a sistemas confinados e, recentemente, rotacionar áreas em monocultivo. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho de bovinos de corte em pastagem cultivada de capim sudão, com diferentes níveis de adubação nitrogenada, utilizando o pastoreio rotatínuo. O trabalho foi desenvolvido na Granja São Joaquim, no município de Ijuí. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizados, com três repetições. A implantação do experimento foi realizada no dia 28 de outubro e o período total de pastejo foi de 135 dias. Na semeadura, foram utilizadas 30 kg de semente de sementes viáveis por hectare, com espaçamento de 17 cm entre linha da espécie de Capim Sudão, cultivar BRS Estribo. A adubação de base utilizada foi de 400 kg do adubo 2-23-23, sendo 100 kg a lanço antes do plantio e 300 kg na linha. Em cobertura, foi realizado uma aplicação de 150 kg de nitrogênio (N) em todos os piquetes, 21 dias após o plantio, no estágio V3. Os tratamentos foram em duas doses de nitrogênio: 150 e 300 kg/ha. No dia 18 de janeiro foi aplicada o restante da dose do tratamento de 300 kg de N. O método de pastejo utilizado foi o continuo com estratégia de alturas do pastoreio rotatínuo. Houve pouca variação na qualidade nutricional nas diferentes doses de nitrogênio. Não houve diferença significativa no ganho médio diário, ganho por hectare, unidade animal por hectare, matéria seca total por hectare e na taxa de crescimento por dia. Apesar do ganho por área ser maior no tratamento de 300 de N, 7 economicamente, não foi suficiente para ser viável nos 135 dias de pastejo, e por isso, a dose de 150 kg de N foi mais eficiente.