Conflito organizacional: o caso na organização Radiolar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Quatrin, Rubia das neves
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/4260
Resumo: INTRODUÇÃO Esse trabalho tem como objetivo identificar possível incidência de conflitos intragrupais na organização Radiolar a partir da Escala de Conflitos Intragrupais (ECI) proposta por Martins, Guimarães e Oliveira (2006), na visão de funcionários e gestor. Buscase também descrever os diversos tipos de conflitos existentes nas organizações e também identificar os conflitos interpessoais, pretendendo mostrar quais são as causas desses conflitos, quais os tipos, como surgem e como estes refletem na produtividade da empresa. Portanto, foi realizada uma pesquisa quantitativa, qualitativa, e aplicada, sendo que o instrumento utilizado foi o questionário ECI, validado pelos autores, que os funcionários e diretores da empresa Radiolar responderam. Chegando a conclusão de que os conflitos interpessoais são fatores inevitáveis a toda organização, ficando a dever do gerente e responsável, analisar, identificar e administrar os conflitos a fim de amenizar seus malefícios e transformá-los de negativos para positivos. Este trabalho expõe os resultados obtidos com a pesquisa e apresenta os resultados que os conflitos trazem para a organização estudada e quais os impactos desses conflitos para a organização e para os envolvidos. METODOLOGIA Na metodologia deste trabalho a pesquisa foram utilizadas citações dos autores Burbridge (2012) e Siqueira (2014), Chiavenato (2000 e 2004), Robbins (2002), Motta (1991), Cohen e Fink (2003), Guimarães (2007). O presente estudo tem como natureza uma pesquisa aplicada, pois traz a necessidade de descobrir e entender quais os conflitos existentes na organização e quais as estratégias para amenizá-los. Quanto à abordagem desse estudo, se classifica como quantitativa e qualitativa. Quantitativa, pois os dados coletados foram transformados em gráficos, para poder classificálos e analisá-los, podendo assim traduzir as opiniões em números. E qualitativa, pois alguns dados coletados através de questões abertas/descritivas e fechadas/subjetivas, tendo que ser interpretadas as respostas para análise. Quanto aos objetivos, pode ser classificadas como descritiva, pois são identificadas as estratégias utilizadas pelos gestores da empresa para amenizar ou transformar os conflitos em positivos. Quanto aos procedimentos técnicos, esta pesquisa pode ser classificada como pesquisa bibliográfica, pois há citação de autores e ideias para dar embasamento ao estudo. Como pesquisa de campo, pois foram aplicados questionários com os gestores e funcionários da empresa, dessa forma tendo que ir até o local estudado para a coleta dos dados. O universo da pesquisa é os dois gestores da empresa e seus 14 funcionários da organização em estudo. Os dados foram coletados através de questionários aplicados validados por Mirlene Maria Matias Siqueira (2014), os questionários dos gestores foram adaptados podendo-se fazer uma comparação e analisar entre as respostas dos funcionários com os gestores. Para análise do material obtido com os questionários dos funcionários foi utilizada a ferramenta de Excel, onde foram tabulados os gráficos, e para a análise do questionário dos gestores, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. RESULTADOS Após a aplicação dos questionário e apuração dos dados, foi possível entender a situação atual da organização estudada e realizar várias interpretações. Quanto ao conflito emocional, 65% dos colaboradores acreditam que existe pouco, 30% acreditam que existe muito e 5% responderam que não que não existe. Quanto à raiva, 50% dos entrevistados acreditam que não existe raiva e os outros 50% responderam que existe pouca raiva. Quanto ao atrito pessoal, a maioria acredita que existe pouco atrito, totalizando 65% dos entrevistados, 21% responderam que existe muito e 14% que não existe nenhum atrito pessoal. No quesito choque de personalidade, segundo os entrevistados, 15% responderam que não existe nenhum, 29% acreditam que existe muito e 56% percebem que existe pouco. Quanto à tensão, o grupo demonstra que 71% dos entrevistados acredita que existe pouca tensão, 29% responderam que existe muito. Quanto à discordância de opinião, 79% dos respondentes acreditam que existe pouca, 15% responderam que existe muito e 6% que nenhuma. Já na diferença de ideias nas tarefas, 79% acreditam que existe pouca diferença de ideias, 15% que existe muito e 6% que não existe nenhuma diferença de ideias. Quanto à diferença de ideias, 70% responderam que existe pouca, 22% responderam que existe muito e 8% nenhuma. Em relação à diferença de opinião às tarefas e atividades, 79% disseram que existe pouco e 21% responderam que existe muito. CONCLUSÃO Após ter sido realizada a análise dos dados coletados, foram feitas propostas de melhorias para a empresa em estudo, objetivando o conhecimento e possibilitando a sugestão de alternativas para a mesma, possibilitando ambiente agradável e harmônico entre os colaboradores. Indica-se para os gestores ações e ferramentas apropriadas para lidar com situações conflituosas. Os conflitos estão presentes em todas as organizações, com os dados levantados aqui foram observados que a maioria das pessoas tem ou já tiveram um conflito no ambiente de trabalho, a maior parte do conflito foi identificada que é por relacionamento ou tarefa. Contudo, essas causas de conflitos são de causa esperada e inevitável, justificadas pela união de diferentes personalidades, referências, interesses e valores de cada pessoa. Os entrevistados também acham que o conflito é ruim, natural e muitas vezes necessário.
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Chegando a conclusão de que os conflitos interpessoais são fatores inevitáveis a toda organização, ficando a dever do gerente e responsável, analisar, identificar e administrar os conflitos a fim de amenizar seus malefícios e transformá-los de negativos para positivos. Este trabalho expõe os resultados obtidos com a pesquisa e apresenta os resultados que os conflitos trazem para a organização estudada e quais os impactos desses conflitos para a organização e para os envolvidos. METODOLOGIA Na metodologia deste trabalho a pesquisa foram utilizadas citações dos autores Burbridge (2012) e Siqueira (2014), Chiavenato (2000 e 2004), Robbins (2002), Motta (1991), Cohen e Fink (2003), Guimarães (2007). O presente estudo tem como natureza uma pesquisa aplicada, pois traz a necessidade de descobrir e entender quais os conflitos existentes na organização e quais as estratégias para amenizá-los. Quanto à abordagem desse estudo, se classifica como quantitativa e qualitativa. Quantitativa, pois os dados coletados foram transformados em gráficos, para poder classificálos e analisá-los, podendo assim traduzir as opiniões em números. E qualitativa, pois alguns dados coletados através de questões abertas/descritivas e fechadas/subjetivas, tendo que ser interpretadas as respostas para análise. Quanto aos objetivos, pode ser classificadas como descritiva, pois são identificadas as estratégias utilizadas pelos gestores da empresa para amenizar ou transformar os conflitos em positivos. Quanto aos procedimentos técnicos, esta pesquisa pode ser classificada como pesquisa bibliográfica, pois há citação de autores e ideias para dar embasamento ao estudo. Como pesquisa de campo, pois foram aplicados questionários com os gestores e funcionários da empresa, dessa forma tendo que ir até o local estudado para a coleta dos dados. O universo da pesquisa é os dois gestores da empresa e seus 14 funcionários da organização em estudo. Os dados foram coletados através de questionários aplicados validados por Mirlene Maria Matias Siqueira (2014), os questionários dos gestores foram adaptados podendo-se fazer uma comparação e analisar entre as respostas dos funcionários com os gestores. Para análise do material obtido com os questionários dos funcionários foi utilizada a ferramenta de Excel, onde foram tabulados os gráficos, e para a análise do questionário dos gestores, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. RESULTADOS Após a aplicação dos questionário e apuração dos dados, foi possível entender a situação atual da organização estudada e realizar várias interpretações. Quanto ao conflito emocional, 65% dos colaboradores acreditam que existe pouco, 30% acreditam que existe muito e 5% responderam que não que não existe. Quanto à raiva, 50% dos entrevistados acreditam que não existe raiva e os outros 50% responderam que existe pouca raiva. Quanto ao atrito pessoal, a maioria acredita que existe pouco atrito, totalizando 65% dos entrevistados, 21% responderam que existe muito e 14% que não existe nenhum atrito pessoal. No quesito choque de personalidade, segundo os entrevistados, 15% responderam que não existe nenhum, 29% acreditam que existe muito e 56% percebem que existe pouco. Quanto à tensão, o grupo demonstra que 71% dos entrevistados acredita que existe pouca tensão, 29% responderam que existe muito. Quanto à discordância de opinião, 79% dos respondentes acreditam que existe pouca, 15% responderam que existe muito e 6% que nenhuma. Já na diferença de ideias nas tarefas, 79% acreditam que existe pouca diferença de ideias, 15% que existe muito e 6% que não existe nenhuma diferença de ideias. Quanto à diferença de ideias, 70% responderam que existe pouca, 22% responderam que existe muito e 8% nenhuma. Em relação à diferença de opinião às tarefas e atividades, 79% disseram que existe pouco e 21% responderam que existe muito. CONCLUSÃO Após ter sido realizada a análise dos dados coletados, foram feitas propostas de melhorias para a empresa em estudo, objetivando o conhecimento e possibilitando a sugestão de alternativas para a mesma, possibilitando ambiente agradável e harmônico entre os colaboradores. Indica-se para os gestores ações e ferramentas apropriadas para lidar com situações conflituosas. Os conflitos estão presentes em todas as organizações, com os dados levantados aqui foram observados que a maioria das pessoas tem ou já tiveram um conflito no ambiente de trabalho, a maior parte do conflito foi identificada que é por relacionamento ou tarefa. Contudo, essas causas de conflitos são de causa esperada e inevitável, justificadas pela união de diferentes personalidades, referências, interesses e valores de cada pessoa. Os entrevistados também acham que o conflito é ruim, natural e muitas vezes necessário.86 f.Ciências Sociais AplicadasAdministraçãoConflitos organizacionaisConflitos interpessoaisTipos de conflitoshttp://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/4260DMD_hdl_123456789/4260Quatrin, Rubia das nevesporreponame:Repositório Institucional da UNIJUIinstname:Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sulinstacron:UNIJUIinfo:eu-repo/semantics/openAccessR%c3%babia%20das%20Neves%20Quatrin.pdfhttp://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/123456789/4260/1/R%c3%babia%20das%20Neves%20Quatrin.pdfapplication/pdf724088http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/123456789/4260/1/R%c3%babia%20das%20Neves%20Quatrin.pdfb287ed599148e3af7eaaf6f677600f8cMD5123456789_4260_12019-01-21T12:45:21Zmail@mail.com -
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Chegando a conclusão de que os conflitos interpessoais são fatores inevitáveis a toda organização, ficando a dever do gerente e responsável, analisar, identificar e administrar os conflitos a fim de amenizar seus malefícios e transformá-los de negativos para positivos. Este trabalho expõe os resultados obtidos com a pesquisa e apresenta os resultados que os conflitos trazem para a organização estudada e quais os impactos desses conflitos para a organização e para os envolvidos. METODOLOGIA Na metodologia deste trabalho a pesquisa foram utilizadas citações dos autores Burbridge (2012) e Siqueira (2014), Chiavenato (2000 e 2004), Robbins (2002), Motta (1991), Cohen e Fink (2003), Guimarães (2007). O presente estudo tem como natureza uma pesquisa aplicada, pois traz a necessidade de descobrir e entender quais os conflitos existentes na organização e quais as estratégias para amenizá-los. Quanto à abordagem desse estudo, se classifica como quantitativa e qualitativa. Quantitativa, pois os dados coletados foram transformados em gráficos, para poder classificálos e analisá-los, podendo assim traduzir as opiniões em números. E qualitativa, pois alguns dados coletados através de questões abertas/descritivas e fechadas/subjetivas, tendo que ser interpretadas as respostas para análise. Quanto aos objetivos, pode ser classificadas como descritiva, pois são identificadas as estratégias utilizadas pelos gestores da empresa para amenizar ou transformar os conflitos em positivos. Quanto aos procedimentos técnicos, esta pesquisa pode ser classificada como pesquisa bibliográfica, pois há citação de autores e ideias para dar embasamento ao estudo. Como pesquisa de campo, pois foram aplicados questionários com os gestores e funcionários da empresa, dessa forma tendo que ir até o local estudado para a coleta dos dados. O universo da pesquisa é os dois gestores da empresa e seus 14 funcionários da organização em estudo. Os dados foram coletados através de questionários aplicados validados por Mirlene Maria Matias Siqueira (2014), os questionários dos gestores foram adaptados podendo-se fazer uma comparação e analisar entre as respostas dos funcionários com os gestores. Para análise do material obtido com os questionários dos funcionários foi utilizada a ferramenta de Excel, onde foram tabulados os gráficos, e para a análise do questionário dos gestores, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. RESULTADOS Após a aplicação dos questionário e apuração dos dados, foi possível entender a situação atual da organização estudada e realizar várias interpretações. Quanto ao conflito emocional, 65% dos colaboradores acreditam que existe pouco, 30% acreditam que existe muito e 5% responderam que não que não existe. Quanto à raiva, 50% dos entrevistados acreditam que não existe raiva e os outros 50% responderam que existe pouca raiva. Quanto ao atrito pessoal, a maioria acredita que existe pouco atrito, totalizando 65% dos entrevistados, 21% responderam que existe muito e 14% que não existe nenhum atrito pessoal. No quesito choque de personalidade, segundo os entrevistados, 15% responderam que não existe nenhum, 29% acreditam que existe muito e 56% percebem que existe pouco. Quanto à tensão, o grupo demonstra que 71% dos entrevistados acredita que existe pouca tensão, 29% responderam que existe muito. Quanto à discordância de opinião, 79% dos respondentes acreditam que existe pouca, 15% responderam que existe muito e 6% que nenhuma. Já na diferença de ideias nas tarefas, 79% acreditam que existe pouca diferença de ideias, 15% que existe muito e 6% que não existe nenhuma diferença de ideias. Quanto à diferença de ideias, 70% responderam que existe pouca, 22% responderam que existe muito e 8% nenhuma. Em relação à diferença de opinião às tarefas e atividades, 79% disseram que existe pouco e 21% responderam que existe muito. CONCLUSÃO Após ter sido realizada a análise dos dados coletados, foram feitas propostas de melhorias para a empresa em estudo, objetivando o conhecimento e possibilitando a sugestão de alternativas para a mesma, possibilitando ambiente agradável e harmônico entre os colaboradores. Indica-se para os gestores ações e ferramentas apropriadas para lidar com situações conflituosas. Os conflitos estão presentes em todas as organizações, com os dados levantados aqui foram observados que a maioria das pessoas tem ou já tiveram um conflito no ambiente de trabalho, a maior parte do conflito foi identificada que é por relacionamento ou tarefa. Contudo, essas causas de conflitos são de causa esperada e inevitável, justificadas pela união de diferentes personalidades, referências, interesses e valores de cada pessoa. Os entrevistados também acham que o conflito é ruim, natural e muitas vezes necessário.
86 f.
description INTRODUÇÃO Esse trabalho tem como objetivo identificar possível incidência de conflitos intragrupais na organização Radiolar a partir da Escala de Conflitos Intragrupais (ECI) proposta por Martins, Guimarães e Oliveira (2006), na visão de funcionários e gestor. Buscase também descrever os diversos tipos de conflitos existentes nas organizações e também identificar os conflitos interpessoais, pretendendo mostrar quais são as causas desses conflitos, quais os tipos, como surgem e como estes refletem na produtividade da empresa. Portanto, foi realizada uma pesquisa quantitativa, qualitativa, e aplicada, sendo que o instrumento utilizado foi o questionário ECI, validado pelos autores, que os funcionários e diretores da empresa Radiolar responderam. Chegando a conclusão de que os conflitos interpessoais são fatores inevitáveis a toda organização, ficando a dever do gerente e responsável, analisar, identificar e administrar os conflitos a fim de amenizar seus malefícios e transformá-los de negativos para positivos. Este trabalho expõe os resultados obtidos com a pesquisa e apresenta os resultados que os conflitos trazem para a organização estudada e quais os impactos desses conflitos para a organização e para os envolvidos. METODOLOGIA Na metodologia deste trabalho a pesquisa foram utilizadas citações dos autores Burbridge (2012) e Siqueira (2014), Chiavenato (2000 e 2004), Robbins (2002), Motta (1991), Cohen e Fink (2003), Guimarães (2007). O presente estudo tem como natureza uma pesquisa aplicada, pois traz a necessidade de descobrir e entender quais os conflitos existentes na organização e quais as estratégias para amenizá-los. Quanto à abordagem desse estudo, se classifica como quantitativa e qualitativa. 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Os dados foram coletados através de questionários aplicados validados por Mirlene Maria Matias Siqueira (2014), os questionários dos gestores foram adaptados podendo-se fazer uma comparação e analisar entre as respostas dos funcionários com os gestores. Para análise do material obtido com os questionários dos funcionários foi utilizada a ferramenta de Excel, onde foram tabulados os gráficos, e para a análise do questionário dos gestores, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. RESULTADOS Após a aplicação dos questionário e apuração dos dados, foi possível entender a situação atual da organização estudada e realizar várias interpretações. Quanto ao conflito emocional, 65% dos colaboradores acreditam que existe pouco, 30% acreditam que existe muito e 5% responderam que não que não existe. Quanto à raiva, 50% dos entrevistados acreditam que não existe raiva e os outros 50% responderam que existe pouca raiva. Quanto ao atrito pessoal, a maioria acredita que existe pouco atrito, totalizando 65% dos entrevistados, 21% responderam que existe muito e 14% que não existe nenhum atrito pessoal. No quesito choque de personalidade, segundo os entrevistados, 15% responderam que não existe nenhum, 29% acreditam que existe muito e 56% percebem que existe pouco. Quanto à tensão, o grupo demonstra que 71% dos entrevistados acredita que existe pouca tensão, 29% responderam que existe muito. Quanto à discordância de opinião, 79% dos respondentes acreditam que existe pouca, 15% responderam que existe muito e 6% que nenhuma. Já na diferença de ideias nas tarefas, 79% acreditam que existe pouca diferença de ideias, 15% que existe muito e 6% que não existe nenhuma diferença de ideias. Quanto à diferença de ideias, 70% responderam que existe pouca, 22% responderam que existe muito e 8% nenhuma. Em relação à diferença de opinião às tarefas e atividades, 79% disseram que existe pouco e 21% responderam que existe muito. CONCLUSÃO Após ter sido realizada a análise dos dados coletados, foram feitas propostas de melhorias para a empresa em estudo, objetivando o conhecimento e possibilitando a sugestão de alternativas para a mesma, possibilitando ambiente agradável e harmônico entre os colaboradores. Indica-se para os gestores ações e ferramentas apropriadas para lidar com situações conflituosas. Os conflitos estão presentes em todas as organizações, com os dados levantados aqui foram observados que a maioria das pessoas tem ou já tiveram um conflito no ambiente de trabalho, a maior parte do conflito foi identificada que é por relacionamento ou tarefa. Contudo, essas causas de conflitos são de causa esperada e inevitável, justificadas pela união de diferentes personalidades, referências, interesses e valores de cada pessoa. 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