Narrativas Autobiográficas da Professora Negra Maria Helena Vargas da Silveira: formação e prática docente no livro “É Fogo!”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Educação Ciência e Cultura |
Texto Completo: | https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Educacao/article/view/4503 |
Resumo: | Este artigo analisa as narrativas autobiográficas da professora negra Maria Helena Vargas da Silveira, no seu primeiro livro “É Fogo”. O objetivo central da análise é, primeiramente, investigar os significados e sentidos que o narrador e a personagem principal, Maria, atribuem às suas experiências de formação e docência no Rio Grande do Sul, entre as décadas de 1940 e 1980. Em segundo lugar, pretende-se mapear e problematizar a intersecção de representações sobre classe, gênero e raça na forma como narrador e personagem principal constroem suas identidades e seus lugares de fala. Em termos teórico-metodológicos, trata-se de uma análise cultural, na perspectiva teórica dos Estudos Culturais em Educação, em que se discutem os conceitos de representação, gênero e raça, a partir de autores como Stuart Hall, Guacira Louro, Marisa Vorraber Costa, Rosa Hessel da Silveira, Gládis Kaercher e Djamila Ribeiro, entre outros. Desta forma, pretende-se contribuir para a desconstrução de representações homogêneas sobre formação e docência e para dar visibilidade às narrativas autobiográficas de professoras negras, que de forma geral têm sido historicamente silenciadas e desautorizadas nas narrativas literárias hegemônicas e na História da Educação. Entre os resultados da análise destaca-se o entrelaçamento da trajetória da personagem principal, Maria, particularmente de suas experiências de formação e prática docente, com o contexto da História da Educação no Rio Grande do Sul. Na direção apontada por outros autores, salienta-se também a interseccionalidade das categorias de classe, gênero e raça nas narrativas autobiográficas desta professora negra, tanto na forma como constrói e dá sentido às suas vivências, na perspectiva individual, de uma escrita de si, assim como, na perspectiva social, das suas relações com às outras identidades que marcaram suas trajetórias de formação e docência. |
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Narrativas Autobiográficas da Professora Negra Maria Helena Vargas da Silveira: formação e prática docente no livro “É Fogo!”Educação; Ciências HumanasNarrativas Autobiográficas; Professora Negra; Representações; Formação; DocênciaEste artigo analisa as narrativas autobiográficas da professora negra Maria Helena Vargas da Silveira, no seu primeiro livro “É Fogo”. O objetivo central da análise é, primeiramente, investigar os significados e sentidos que o narrador e a personagem principal, Maria, atribuem às suas experiências de formação e docência no Rio Grande do Sul, entre as décadas de 1940 e 1980. Em segundo lugar, pretende-se mapear e problematizar a intersecção de representações sobre classe, gênero e raça na forma como narrador e personagem principal constroem suas identidades e seus lugares de fala. Em termos teórico-metodológicos, trata-se de uma análise cultural, na perspectiva teórica dos Estudos Culturais em Educação, em que se discutem os conceitos de representação, gênero e raça, a partir de autores como Stuart Hall, Guacira Louro, Marisa Vorraber Costa, Rosa Hessel da Silveira, Gládis Kaercher e Djamila Ribeiro, entre outros. Desta forma, pretende-se contribuir para a desconstrução de representações homogêneas sobre formação e docência e para dar visibilidade às narrativas autobiográficas de professoras negras, que de forma geral têm sido historicamente silenciadas e desautorizadas nas narrativas literárias hegemônicas e na História da Educação. Entre os resultados da análise destaca-se o entrelaçamento da trajetória da personagem principal, Maria, particularmente de suas experiências de formação e prática docente, com o contexto da História da Educação no Rio Grande do Sul. Na direção apontada por outros autores, salienta-se também a interseccionalidade das categorias de classe, gênero e raça nas narrativas autobiográficas desta professora negra, tanto na forma como constrói e dá sentido às suas vivências, na perspectiva individual, de uma escrita de si, assim como, na perspectiva social, das suas relações com às outras identidades que marcaram suas trajetórias de formação e docência. Universidade LaSalle - Unilasalle CanoasZubaran, Maria AngélicaSimões, Rodrigo LemosTonial, Cristina Gamino Gomes2019-04-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Educacao/article/view/450310.18316/recc.v24i1.4503Educação, Ciência e Cultura; v. 24, n. 1 (2019); p. 195-2102236-6377reponame:Revista Educação Ciência e Culturainstname:Universidade La Salle (UNILASALLE)instacron:UNILASALLEporhttps://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Educacao/article/view/4503/pdfDireitos autorais 2019 Revista de Educação, Ciência e Culturainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-08-26T19:59:28Zoai:ojs.revistas.unilasalle.edu.br:article/4503Revistahttps://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Educacao/indexONGhttps://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Educacao/oairevistas@unilasalle.edu.br||revista.educacao@unilasalle.edu.br2236-63772238-7293opendoar:2021-08-26T19:59:28Revista Educação Ciência e Cultura - Universidade La Salle (UNILASALLE)false |
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