Empreendimentos criativos na cidade de Porto Alegre: considerações iniciais sobre as capacitações profissionais de seus gestores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Waismann, Moisés
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Araujo, Margarete Panerai, Bem, Judite Sanson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do Centro Universitário La Salle
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11690/2389
Resumo: Indústria criativa é um termo cunhado em 1994, quando da publicação do Relatório Nação Criativa[1]. Na Europa, este termo desponta quando autores e políticos procuravam estudar e evidenciar que atividades produtivas poderiam responder, mais rapidamente, aos desajustes econômicos e sociais, decorrentes da crise dos anos 1980. Os diferentes segmentos que compõem a indústria criativa demandam, de forma crescente, escolarização, formação devido à mesma capacitar à absorção de capacidade para criar, inventar, propor, pensar possibilidades alternativas. A gestão das empresas demanda formação profissional, possibilitando o aumento da produtividade. Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, é formada por 17 Regiões denominadas Orçamento Participativo e estes divididos em bairros os quais apresentavam mais de 20.000 estabelecimentos ou unidades criativas empresariais, em 2016. O objetivo geral deste artigo é verificar se os empresários dos diferentes segmentos criativos do município de Porto Alegre, divididos por região do Orçamento Participativo, apresentavam formação profissional para o exercício de suas atividades. O método utilizado foi qualitativo com uso de técnicas descritivas e bibliográficas, bem como o uso de dados estatísticos obtidos do material pesquisado para análise. Concluiu-se que os diferentes perfis dos gestores desta pesquisa estavam associados, entre outros: ao tipo de segmento em que seu negócio está inserido, que há atividades que deveriam apresentar um perfil mais arrojado em se tratando de escolarização, havendo muito potencial para se expandir. Percebeu-se, também, que os segmentos mais intensivos em tecnologia já apresentavam à época da pesquisa uma maior formação profissional de seus gestores.
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Os diferentes segmentos que compõem a indústria criativa demandam, de forma crescente, escolarização, formação devido à mesma capacitar à absorção de capacidade para criar, inventar, propor, pensar possibilidades alternativas. A gestão das empresas demanda formação profissional, possibilitando o aumento da produtividade. Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, é formada por 17 Regiões denominadas Orçamento Participativo e estes divididos em bairros os quais apresentavam mais de 20.000 estabelecimentos ou unidades criativas empresariais, em 2016. O objetivo geral deste artigo é verificar se os empresários dos diferentes segmentos criativos do município de Porto Alegre, divididos por região do Orçamento Participativo, apresentavam formação profissional para o exercício de suas atividades. O método utilizado foi qualitativo com uso de técnicas descritivas e bibliográficas, bem como o uso de dados estatísticos obtidos do material pesquisado para análise. 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