Psicologia Interseccional: um Compromisso com os Direitos Humanos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNILA |
Texto Completo: | https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/6903 |
Resumo: | A interseccionalidade investiga como as relações de poder influenciam as relações em sociedades marcadas pela diversidade, permitindo perceber a inseparabilidade entre os dispositivos de opressão, entendendo que as sobreposições abarcam as estruturas racista, capitalista e cisheteropatriarcal. A presente pesquisa teve como objetivos identificar os principais estudos relacionais entre psicologia e interseccionalidade e compreender a relação entre a construção de uma psicologia interseccional e o compromisso com os direitos humanos. Para isso, utilizou-se enquanto recurso metodológico a revisão de literatura, de natureza qualitativa. A partir dos resultados apresentados entende-se que é recente o debruçamento da Psicologia sobre tais estudos. Um dos elementos que seguem alimentando um discurso normativo ao se pensar a saúde mental é o mito da neutralidade científica. A neutralidade científica se contrapõe à construção de uma Psicologia Interseccional crítica, que conteste as relações de poder, e se comprometa com a análise dos elos de privilégios e opressão que endossam o sofrimento das vivências de grupos marginalizados. Pensar a Psicologia Interseccional é pensar uma ciência e profissão comprometida com o reconhecimento das consequências das sobreposições das matrizes de privilégio e opressão. |
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Psicologia Interseccional: um Compromisso com os Direitos HumanosPsicologia Interseccional; Direitos Humanos; Minorias Sociais.A interseccionalidade investiga como as relações de poder influenciam as relações em sociedades marcadas pela diversidade, permitindo perceber a inseparabilidade entre os dispositivos de opressão, entendendo que as sobreposições abarcam as estruturas racista, capitalista e cisheteropatriarcal. A presente pesquisa teve como objetivos identificar os principais estudos relacionais entre psicologia e interseccionalidade e compreender a relação entre a construção de uma psicologia interseccional e o compromisso com os direitos humanos. Para isso, utilizou-se enquanto recurso metodológico a revisão de literatura, de natureza qualitativa. A partir dos resultados apresentados entende-se que é recente o debruçamento da Psicologia sobre tais estudos. Um dos elementos que seguem alimentando um discurso normativo ao se pensar a saúde mental é o mito da neutralidade científica. A neutralidade científica se contrapõe à construção de uma Psicologia Interseccional crítica, que conteste as relações de poder, e se comprometa com a análise dos elos de privilégios e opressão que endossam o sofrimento das vivências de grupos marginalizados. Pensar a Psicologia Interseccional é pensar uma ciência e profissão comprometida com o reconhecimento das consequências das sobreposições das matrizes de privilégio e opressão.OrientaçãoMeneses, Karolaine Silva de2022info:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/6903porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNILAinstname:Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)instacron:UNILA2024-05-11T12:56:00Zoai:dspace.unila.edu.br:123456789/6903Repositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unila.edu.br/oai/requestopendoar:36362024-05-11T12:56Repositório Institucional da UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)false |
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