Saúde da População LGBT na Atenção Primária e seus Principais Desafios

• Autor(a) principal: Pinto, Daiane Regina
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Oliveira, Marcos De Jesus
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNILA
• Texto Completo: http://dspace.unila.edu.br/123456789/6262
• topic: Saúde LGBT; Política Integral de Saúde LGBT; Sistema Único de Saúde; Equidade em Saúde

O texto constitui uma reflexão crítica sobre a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSILGBT), com olhar especial para o contexto da Atenção Primária em Saúde (APS). Trata-se de um estudo qualitativo misto, de revisão documental e bibliográfica, que aborda a questão da assistência às premências sociossanitárias de usuários com múltiplas identidades de gênero e orientações sexuais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O trabalho visou, concomitantemente, a destacar aspectos históricos que dizem respeito à criação, implementação e implantação da PNSILGBT nas redes de cuidado à saúde do SUS. Considerando o objetivo traçado, foram incluídos artigos científicos com tal direção investigativa desenvolvidos no cenário da APS e elaborados em língua portuguesa. Na seleção dos materiais optou-se por utilizar os seguintes descritores: Saúde LGBT; PNSILGBT; Atenção Primária à Saúde; SUS. Por se tratar de uma das políticas nacionais de saúde específicas mais recentes no SUS, o presente trabalho evidenciou uma escassez de estudos voltados para a compreensão da atenção e assistência disponibilizada à comunidade LGBT no Brasil, informando que, se bem, a implementação da PNSILBGT é considerada uma das mais importantes conquistas em matéria de justiça social, futuros estudos ainda se fazem necessários, pois se reconhece a magnitude da temática para a reivindicação dos direitos fundamentais, haja vistas dos princípios doutrinários que regem a APS no SUS: universalidade, integralidade e equidade. Isso porque, apesar de existir, resistir e ocupar os espaços da sociedade brasileira, a efetivação da PNSILGBT ainda se encontra distante do objetivo almejado.