Narrativas de autonomização, pertencimento e consagração: funk proibido, narcocorrido, narcotráfico e instâncias de mediação ao campo cultural latinoamericano
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNILA |
Texto Completo: | https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2462 |
Resumo: | IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016 |
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Narrativas de autonomização, pertencimento e consagração: funk proibido, narcocorrido, narcotráfico e instâncias de mediação ao campo cultural latinoamericanoNarrativas de autonomizaçãoFunk proibidoIX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016Tanto a trajetória da protagonista da narconovela Trabajos del reino (2004), do autor mexicano Yuri Herrera, quanto o texto da canção “Não tem civil, não tem P.M.”, do cantor de funk carioca MC RD 155, oportunizamse enquanto objetos para a investigação, desde uma análise literária amparada nos Estudos da Subalternidade, a qual, neste trabalho, visa colocar em questão aspectos da negociação do marginal junto ao hegemônico pela autonomia de seu fazer artístico frente à relação entre arte e poder. Nesse âmbito, evidenciase a circularidade entre estes, uma vez que se o poder requisita a arte como forma de legitimação, a arte pleiteia junto ao poder acesso a um status avalizado, autônomo frente a outras manifestações com as quais disputa acesso ao campo cultural. Assim, analisar as práticas agenciadas pelo marginal para a sua consagração (um “fazer com” nos moldes da proposta de Michel de Certeau) é vislumbrar a atuação através da qual lança mão de poderes oblíquos, como o poder de mediação do narco junto ao campo artístico, e as estratégias do “fraco” (por meio das “tretas del débil”, delineadas por Josefina Ludmer) em meio às disputas pelo (re)ordenamento do polissistema cultural. Deste modo, seja na narrativa literária de um cantante de narcocorridos que louva o narco, passando a ter suas canções disseminadas nos meios massivos e acesso à vida palaciana do cartel, ou na narrativa de um MC de funk proibido de contexto – subgênero ao narcotráfico de varejo, também “funk de facção”–, a discussão aqui proposta possibilita problematizar a disputa do subalterno pelo pertencimento ao campo cultural, agora na presença do papel ostensivo do narcotráfico no contemporâneo e dos processos de territorialização este faz vigorarUNILA-UNIOESTEUNILA2017-09-20T15:18:38Z2017-09-20T15:18:38Z2016-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectapplication/pdfhttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2462porCarvalhal, Thiago José Moraesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNILAinstname:Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)instacron:UNILA2024-05-11T13:29:35Zoai:dspace.unila.edu.br:123456789/2462Repositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unila.edu.br/oai/requestopendoar:36362024-05-11T13:29:35Repositório Institucional da UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)false |
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