Doença autoimune com incidência bucal: Nova proposta de tratamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Faculdade de Odontologia de Lins (Online) |
Texto Completo: | https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/Fol/article/view/4197 |
Resumo: | Pênfigo é uma doença autoimune que quando ativa ocasiona lesões na pele e mucosa bucal dos pacientes, caracterizado também por erosão descamativa. Até 1959 a perspectiva de vida dos pacientes não era favorável, porém a administração de corticosteroides reduziu significativamente as mortes em consequência do pênfigo. Desde então, o uso como protocolo de tratamento com corticoide é padrão. As altas doses do medicamento a longo prazo atingem altas taxas de sucesso, porém com efeitos adversos consideráveis. A literatura refere-se acerca da possibilidade de medicação imunossupressora, entretanto, sabe-se que as taxas de sucesso são menores quando comparadas com o protocolo padrão. A utilização de Rituximabe (RTX), cuja prescrição é para tratamento de algumas doenças em que os linfócitos B (células do sistema imunológico) desempenham papel importante. Em decorrência de sua ação o RTX é utilizado há alguns anos para o tratamento de doenças autoimunes refratárias, como é o caso do pênfigo. Resultados de publicações recentes mostram estudo randomizado comparando a eficácia da utilização de RTX em associação com prednisona (RTX-LDPRD) com outro grupo tratado, a longo prazo, com altas doses de prednisona, como monoterapia. Essa pesquisa englobou 90 adultos com diagnosticados com pênfigo vulgar ou pênfigo foliáceo, não tratados, onde o grupo RTX-LDPRD foi ministrado 1g de RTX nos dias 0 e 14, seguido de 500 mg aos 12 e 18 meses, em conjunto com 0,5 ou 1 mg/kg/dia de prednisona em 3 meses para doenças moderadas ou 6 meses em doenças graves. Por sua vez, o grupo que fazia uso de prednisona como monoterapia recebeu doses de 1 a 1,5 mg/kg/dia de prednisona no período de 12 a 18 meses. Ambos os grupos foram acompanhados por 36 meses. O estudo mostrou significância estatística aos 24 meses: 89% (41/46) dos pacientes do grupo (RTX-LDPRD) apresentou remissão completa (CR-WT), no período de 277 dias; em contrapartida, o grupo da monoterapia apresentou 34% (15/44) de melhora em 677 dias. Quando a doença mostrava-se em estágio de remissão o grupo RTX-LDPRD apresentou ausência dos sinais clínicos por 466 dias e o grupo controle, 62 dias. Os pacientes apresentaram uma vida plasmática do corticosteroide três vezes maior que em relação aqueles que faziam uso de RTX-LDPRD, e também menos efeitos adversos, tais como os distúrbios endócrinos, musculares e ósseos. Pacientes tratados com RTX combinados com doses pequenas de corticoides tiveram melhor resposta ao tratamento, resultado mais rápido e com maior tempo de ausência de sinais clínicos, com menos efeitos adversos. O tratamento com os RTX-LDPRD, quando comparado com outros tratamentos, foi € 5.500,00 mais caro, em média de R$24,310,00, entretanto, vale ressaltar que os benefícios citados são de grande importância clínica em pacientes que apresentavam recidivas constantes e tratamentos ineficazes. Qual é a importância dessa pesquisa para a Odontologia? Esse estudo mostra uma mudança que pode revolucionar o tratamento para esse tipo de doença autoimune, levando a um prognóstico mais favorável nas doenças autoimunes e em diferentes manifestações do pênfigo na cavidade bucal, que apresentava muitas recidivas, resistência a tratamento e manutenção dos achados clínicos. As primeiras manifestações clínicas da doença são suas bucais¹. Em muitos casos essas lesões atingem a gengiva, sob a forma de gengivite descamativa, mas também podem ser vistas sob a forma de lesões bolhosas que se rompem e deixam dolorosas áreas de erosões, em outros locais da cavidade bucal. Alguns profissionais que não apresentam conhecimento acerca das doenças bolhosas e autoimunes tratam o paciente como uma gengivite escamativa padrão ² ou mesmo uma disfunção endócrina, negligenciando um diagnóstico hematológico e realização de biopsia incisional, para diagnóstico correto e encaminhamento a um dermatologista, que acompanhará, juntamente com o cirurgião-dentista, o paciente quanto a lesões cutâneas e bucais, respectivamente. Em se tratando de doença autoimune cutaneomucosa e que promove quadro de exacerbação e remissão com frequência o tratamento proposto pode não só ajudar no controle das exacerbações, mas também diminuir os efeitos adversos dos corticosteroides. O resultado da pesquisa demonstra aspecto muito favorável ao uso do RTX-LDPRD, apesar de seu alto custo. |
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Em decorrência de sua ação o RTX é utilizado há alguns anos para o tratamento de doenças autoimunes refratárias, como é o caso do pênfigo. Resultados de publicações recentes mostram estudo randomizado comparando a eficácia da utilização de RTX em associação com prednisona (RTX-LDPRD) com outro grupo tratado, a longo prazo, com altas doses de prednisona, como monoterapia. Essa pesquisa englobou 90 adultos com diagnosticados com pênfigo vulgar ou pênfigo foliáceo, não tratados, onde o grupo RTX-LDPRD foi ministrado 1g de RTX nos dias 0 e 14, seguido de 500 mg aos 12 e 18 meses, em conjunto com 0,5 ou 1 mg/kg/dia de prednisona em 3 meses para doenças moderadas ou 6 meses em doenças graves. Por sua vez, o grupo que fazia uso de prednisona como monoterapia recebeu doses de 1 a 1,5 mg/kg/dia de prednisona no período de 12 a 18 meses. Ambos os grupos foram acompanhados por 36 meses. 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O tratamento com os RTX-LDPRD, quando comparado com outros tratamentos, foi € 5.500,00 mais caro, em média de R$24,310,00, entretanto, vale ressaltar que os benefícios citados são de grande importância clínica em pacientes que apresentavam recidivas constantes e tratamentos ineficazes. Qual é a importância dessa pesquisa para a Odontologia? Esse estudo mostra uma mudança que pode revolucionar o tratamento para esse tipo de doença autoimune, levando a um prognóstico mais favorável nas doenças autoimunes e em diferentes manifestações do pênfigo na cavidade bucal, que apresentava muitas recidivas, resistência a tratamento e manutenção dos achados clínicos. As primeiras manifestações clínicas da doença são suas bucais¹. Em muitos casos essas lesões atingem a gengiva, sob a forma de gengivite descamativa, mas também podem ser vistas sob a forma de lesões bolhosas que se rompem e deixam dolorosas áreas de erosões, em outros locais da cavidade bucal. 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