Ação antimicrobiana, in vitro, de antissépticos bucais sobre fungos e bactérias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Faculdade de Odontologia de Lins (Online) |
Texto Completo: | https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/Fol/article/view/41704368 |
Resumo: | Objetivo: Avaliar a ação, in vitro, do peróxido de hidrogênio nas concentrações de 1%, 1,5% e 3%, do cloreto de cetilpiridínio, do cloreto de benzalcônio de 1,3% e da clorexidina 0,12% associada ao peróxido de hidrogênio 1,5% sobre cepas padronizadas de microrganismos Enterococcus faecalis; Staphylococcus aureus; Candida albicans e Escherichia coli, aspirando determinar qual é o melhor produto. A clorexidina 0,12% foi utilizada como controle positivo e água destilada estéril como controle negativo. Material e metodos: Suspensões padronizadas dos microrganismos foram vertidas e espalhadas sobre o meio de cultura. Discos de papel estéril de 4 mm foram colocados no ágar semeado e embebidos com 15 microlitros (uL) de cada um dos antissépticos. As placas foram incubadas em estufa bacteriológica a 37º Celsius por 48 horas. Os resultados foram obtidos por meio do halo de inibição do crescimento. Resultado: O E. faecalis foi o microrganismo que apresentou maior resistência aos antissépticos testados, seguido por E. coli e pelo fungo C. albicans, já o S. aureus apresentou sensibilidade ao maior número de antissépticos. Conclusão: A clorexidina 0,12% associada ao peróxido de hidrogênio a 1,5% indicou uma possível ação sinérgica entre os produtos, aumentando a eficácia quando comparada ao uso isolado de cada um, o cloreto de benzalcônio 1,3% também apresentou ação antimicrobiana consideravel, porém antissépticos orais à base de clorexidina associada ao peróxido de hidrogênio e de cloreto de benzalcônio não estão disponíveis comercialmente, indicando que novos estudos possam ser feitos para o emprego destes produtos em soluções de antissepticos bucais. |
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Ação antimicrobiana, in vitro, de antissépticos bucais sobre fungos e bactériasOdontologia, controle de infecções, biossegurança, periodontiaEnxaguatórios bucais; Controle de infecção; Bacteremia; Agentes de controle para microrganismos; Aerossóis.Objetivo: Avaliar a ação, in vitro, do peróxido de hidrogênio nas concentrações de 1%, 1,5% e 3%, do cloreto de cetilpiridínio, do cloreto de benzalcônio de 1,3% e da clorexidina 0,12% associada ao peróxido de hidrogênio 1,5% sobre cepas padronizadas de microrganismos Enterococcus faecalis; Staphylococcus aureus; Candida albicans e Escherichia coli, aspirando determinar qual é o melhor produto. A clorexidina 0,12% foi utilizada como controle positivo e água destilada estéril como controle negativo. Material e metodos: Suspensões padronizadas dos microrganismos foram vertidas e espalhadas sobre o meio de cultura. Discos de papel estéril de 4 mm foram colocados no ágar semeado e embebidos com 15 microlitros (uL) de cada um dos antissépticos. As placas foram incubadas em estufa bacteriológica a 37º Celsius por 48 horas. Os resultados foram obtidos por meio do halo de inibição do crescimento. Resultado: O E. faecalis foi o microrganismo que apresentou maior resistência aos antissépticos testados, seguido por E. coli e pelo fungo C. albicans, já o S. aureus apresentou sensibilidade ao maior número de antissépticos. Conclusão: A clorexidina 0,12% associada ao peróxido de hidrogênio a 1,5% indicou uma possível ação sinérgica entre os produtos, aumentando a eficácia quando comparada ao uso isolado de cada um, o cloreto de benzalcônio 1,3% também apresentou ação antimicrobiana consideravel, porém antissépticos orais à base de clorexidina associada ao peróxido de hidrogênio e de cloreto de benzalcônio não estão disponíveis comercialmente, indicando que novos estudos possam ser feitos para o emprego destes produtos em soluções de antissepticos bucais.Universidade Metodista de Piracicaba-Dutra, Mateus JoséPizzolatto, GabrielaCorralo, Daniela Jorge2022-12-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/Fol/article/view/4170436810.15600/2238-1236/fol.v32n1-2p3-12Revista da Faculdade de Odontologia de Lins; v. 32, n. 1-2 (2022): Revista da Faculdade de Odontologia de Lins - Journal of The Lins Dentistry School; 3-122238-123601047582reponame:Revista da Faculdade de Odontologia de Lins (Online)instname:Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP)instacron:UNIMEPporhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/Fol/article/view/41704368/2674https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/Fol/article/downloadSuppFile/41704368/1765https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/Fol/article/downloadSuppFile/41704368/1766Direitos autorais 2022 Revista da Faculdade de Odontologia de Linsinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-12-20T19:19:52Zoai:ojs-unimep.metodista.br:article/41704368Revistahttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/Folhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/Fol/oai||revistafol@unimep.br|| nalfieri@unimep.br2238-12360104-7582opendoar:2022-12-20T19:19:52Revista da Faculdade de Odontologia de Lins (Online) - Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP)false |
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