Avaliação do conhecimento sobre higiene bucal dos responsáveis por crianças de 0-6 anos de idade

• Autor(a) principal: Demari, Sabrina
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Marques, Camila, Oliveira, Renata Schlesner, Pereira, Joanna Tatith, Werle, Stefanie
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista da Faculdade de Odontologia de Lins (Online)
• Texto Completo: https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/Fol/article/view/2777
• topic: Odontopediatria; saúde coletiva; odontopediatria; cárie dentária; higiene bucal; conhecimento; gengivite; fio dental.

ResumoObjetivo: Avaliar o conhecimento sobre cuidados bucais dos cuidadores primários das crianças atendidas na clínica de Odontopediatria de uma faculdade no sul do Brasil e sua relação com a prevalência e severidade de cárie e com a condição periodontal (gengivite) dessas crianças. Métodos: Um questionário semi-estruturado foi aplicado aos cuidadores primários das crianças com idade entre 0 e 6 anos que procuraram atendimento na Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) no período do estudo. As crianças foram examinadas em relação à cárie conforme os escores do ICDAS (International Caries Detection and Assesment System), IPV (Índice de Placa Visível) e ISG (Índice de Sangramento Gengival). O questionário incluiu perguntas referentes ao cuidado bucal da criança, como idade e motivo da primeira consulta odontológica, frequência de escovação, quem realiza a escovação, uso de dentifrício fluoretado e sobre o uso regular de fio dental. As variáveis sociodemográficas (renda e escolaridade do responsável) também foram coletadas. Para análise estatística os testes qui quadrado e correlação de Speraman foram utilizados com um nível de significância de 5%.Resultados: Um total de 55 crianças com idade média de 4,8 anos (±1,4) participaram do estudo. A prevalência de cárie foi de 92%, enquanto que 76,1% das crianças apresentaram gengivite. O IPV foi positivo em mais de 20% dos sítios dentais em 65% das crianças. Metade dos pais já haviam recebido informações sobre a higiene bucal da criança. Em torno de 80% dos pais relataram realizar a higiene bucal diariamente, e quase 60% disseram fazer a higiene mais de 2 vezes ao dia. O dentifrício fluoretado foi introduzido antes dos 3 anos de idade em aproximadamente 75% dos pacientes. Menos de 50% das consultas foram motivadas pela prevenção. O nível de escolaridade dos responsáveis não apresentou associação estatisticamente significativa com as variáveis clínicas. A renda familiar apresentou correlação negativa com o IPV (cs-0,324 p=0,028), perfil do paciente em relação à cárie (CS-0,289 p=0,042) e severidade da cárie (CS-0,401 p=0,004). A severidade da cárie apresentou correlação com o IPV (CS0,355 p=0,017) e com perfil do paciente em relação à cárie (CS0,650 p à forma de realização da escovação e importância de consulta de prevenção.