Verificação da eficácia da desinfecção química nos moldes de hidrocoloides irreversíveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Saroa Souza, Ana Flávia
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Abreu, Paulo Humaitá, Tanji, Maurício, Silva, Ângela Mara Pinto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Faculdade de Odontologia de Lins (Online)
Texto Completo: https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/Fol/article/view/2291
Resumo: Introdução: Com certeza, a moldagem com alginato é a mais usada pelos cirurgiões-dentistas por sua praticidade, fácil manuseio (claro que seguindo as orientações do fabricante) e baixo custo se comparada a outros materiais com a mesma finalidade. A lavagem do molde com água corrente por trinta segundos para simular remoção da saliva por si só não garante que todo sangue e micro-organismos sejam eliminados da superfície do molde, portanto, o controle da infecção no consultório é grande preocupação dos profissionais da Odontologia. Proposição: Avaliar as atividades antibacterianas dos hiddrocoloides irreversíveis com hipoclorito de sódio a 1% sobre os microrganismos contidos na saliva. Material e Métodos: Foram analisados 40 moldes de Avagel (Dentsply), suplementado com clorexidina a 2% e Jeltrate (Dentsply), alginato denominado convencional ou tradicional, das arcadas superiores dos pacientes, separados em quatro grupos de dez moldes, sendo dois grupos sem descontaminação e outros dois grupos borrifados (por aspersão) com hipoclorito de sódio a 1% por dez minutos. Foram realizados testes de difusão dos moldes em placas com Tryptic Soy Agar (TSA) após 24 horas. Resultados: Avagel: no grupo controle contaminado houve um crescimento bacteriano significativo em todas as placas. Já no grupo descontaminado houve um crescimento em três placas. Jeltrate: no grupo controle contaminado houve um crescimento bacteriano significativo em todas as placas. Já no grupo descontaminado houve um crescimento em cinco placas. Conclusão: Observou-se que os procedimentos de desinfecção nos moldes analisados foram efetivos, sugerindo que seja uma orientação e que se torne uma rotina nas clínicas odontológicas.
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