É POSSÍVEL REIVINDICAR UMA CARTOGRAFIA DECOLONIAL?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Desenvolvimento Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/rds/article/view/182 |
Resumo: | A Cartografia Decolonial pode ser entendida como a vertente cartográfica que tem como característica marcante a referência sociocultural como ponto de partida e, logo o empoderamento dos sujeitos envolvidos. Tem como pressupostos, devido aos estudos decoloniais, o rompimento das amarras e epistemologias ocidentais da cartografia tradicional hegemônica, pareando com o discurso da Cartografia Social. A Cartografia Decolonial, nesse sentido, reivindica sua própria epistemologia, tendo como prioridade a significação cartográfica nativa, fornecendo subsídios que, por exemplo, darão visibilidade/representatividade e ‘voz’ a povos e comunidades tradicionais. Este artigo objetiva, de maneira holística, refletir sobre as possibilidades de uma Cartografia Decolonial como ferramenta metodológica. Os procedimentos de pesquisa adotados apoiaram-se em revisão bibliográfica à luz dos principais teóricos que tratam da temática decolonial, da Cartografia Social e comunidades tradicionais. Os resultados das reflexões apontam a Cartografia Decolonial como elemento integrador importante nos processos teóricos metodológicos para os estudos em decolonização na América Latina. Esta cartografia balizada pela Nova Cartografia Social, pode contribuir sistematicamente como ferramenta teórico metodológica, bem como (re)definir epistemologias para as vertentes da Cartografia que sejam capazes de romper ou adaptar as distintas realidades, prioridades e expectativas locais, seus métodos e técnicas, até então, essencialmente eurocêntricos, deixando aberta a discussão, o artigo instiga futuras reflexões acerca das variáveis desta temática. |
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