The third margin of the river: territory and territorialities in the dreams of the community of Bom Jardim da Prata – São Francisco/MG
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Cerrados (Montes Claros. Online) |
Texto Completo: | https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/cerrados/article/view/4645 |
Resumo: | This article aims to present and contribute to the discussion about the quilombola community of Bom Jardim da Prata, located in the municipality of São Francisco, north of Minas Gerais, and about territorial disputes involving water resources. Thus, the analysis is based on the space for interaction and survival, transforming it into a place of knowledge and action in which work becomes a way of being that is transfigured into socio-affective and sociocultural relations between man and nature. It is from the river that the vazanteiros attribute the concept of existing to a social organization established by rules for the use of the territory. Although there is a territorial division of the waters and its margins, these groups do not remain isolated, there are constant interactions and flows of people in the river, in which it is possible to identify other social actors, such as ferrymen, boatmen and fishermen. This study analyzed how the process of low-water agriculture takes place in the São Francisco River, the role of the low-lying river as an agent in the sertão and the social dynamics established in the community. Therefore, a bibliographic analysis was carried out in order to understand this conflict and how it can contribute to the discussion of this topic. |
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The third margin of the river: territory and territorialities in the dreams of the community of Bom Jardim da Prata – São Francisco/MGEl tercer margen del río: territorio y territorialidades en los sueños de la comunidad de Bom Jardim da Prata - São Francisco /MGA terceira margem do rio: território e territorialidades nas vazantes da comunidade de Bom Jardim da Prata – São Francisco/MGRio São Francisco. Vazanteiros. Território.São Francisco River. Vazanteiros. Territory.Río São Francisco. Espacios vacíos. Territorio.This article aims to present and contribute to the discussion about the quilombola community of Bom Jardim da Prata, located in the municipality of São Francisco, north of Minas Gerais, and about territorial disputes involving water resources. Thus, the analysis is based on the space for interaction and survival, transforming it into a place of knowledge and action in which work becomes a way of being that is transfigured into socio-affective and sociocultural relations between man and nature. It is from the river that the vazanteiros attribute the concept of existing to a social organization established by rules for the use of the territory. Although there is a territorial division of the waters and its margins, these groups do not remain isolated, there are constant interactions and flows of people in the river, in which it is possible to identify other social actors, such as ferrymen, boatmen and fishermen. This study analyzed how the process of low-water agriculture takes place in the São Francisco River, the role of the low-lying river as an agent in the sertão and the social dynamics established in the community. Therefore, a bibliographic analysis was carried out in order to understand this conflict and how it can contribute to the discussion of this topic.Este artículo tiene como objetivo contribuir a la discusión sobre la comunidad quilombola de Bom Jardim da Prata, ubicada en el municipio de São Francisco, al norte de Minas Gerais, en disputas territoriales relacionadas con los recursos hídricos. Así, el análisis se basa en el espacio de interacción y supervivencia, transformándolo en un lugar de conocimiento y acción en el que el trabajo se convierte en una forma de ser que se transfigura en relaciones socio-afectivas y socioculturales entre el hombre y la naturaleza. Es desde el río que los vazanteiros atribuyen el concepto de existir a una organización social establecida por reglas de uso del territorio. Si bien existe una división territorial de las aguas y sus márgenes, estos grupos no permanecen aislados. Hay constantes interacciones y flujos de personas en el río, en los que es posible identificar a otros actores sociales, como balseros, barqueros y pescadores. Este estudio analizó cómo se desarrolla el proceso de agricultura de aguas bajas en el río São Francisco, el papel del río bajo como agente en el sertão y la dinámica social establecida en la comunidad. Por ello, se realizó un análisis bibliográfico con el fin de comprender este conflicto y cómo puede contribuir a la discusión de este tema.Este artigo tem como objetivo contribuir com a discussão acerca da comunidade quilombola de Bom Jardim da Prata, localizada no município de São Francisco, norte de Minas Gerais, das disputas territoriais envolvendo recursos hídricos. Assim, a análise toma como base o espaço de interação e sobrevivência, transformando-o em lugar do saber e do fazer no qual o trabalho torna-se modo de ser que se transfigura em relações socioafetivas e socioculturais entre homem e natureza. É a partir do rio que os vazanteiros atribuem a concepção do existir com uma organização social estabelecida por regras de uso do território. Embora haja uma divisão territorial das águas e de suas margens, esses grupos não se mantêm isolados. Há interações e fluxos constantes de pessoas no rio, no qual é possível identificar outros atores sociais, como balseiros, barqueiros e pescadores. Este estudo fez uma análise de como se dá o processo da agricultura de vazante no rio São Francisco, a função do vazanteiro enquanto sujeito agente no sertão e as dinâmicas sociais estabelecidas na comunidade. Para tanto, foi realizada uma análise bibliográfica para fins de compreensão desse conflito e como o mesmo pode contribuir na discussão desse tema.Editora Unimontes2022-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigoapplication/pdfhttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/cerrados/article/view/464510.46551/rc24482692202209 Revista Cerrados; v. 20 n. 01 (2022): Revista Cerrados ; 221-2352448-26921678-834610.46551/rc244826922022v20n1reponame:Revista Cerrados (Montes Claros. 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