DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO DE PARASITOS INTESTINAIS EM UMA COMUNIDADE RURAL DE IPATINGA-MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Flavia Roberta
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Gonçalves, Marina Leite, Coelho, Nathalia Barroso, Maia, Michelle Carvalho, Valadao, Analina Furtado
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Uningá (Online)
DOI: 10.46311/2318-0579.55.eUJ2053
Texto Completo: https://revista.uninga.br/uninga/article/view/2053
Resumo: Introdução: as parasitoses intestinais são um problema de saúde pública caracterizadas por quadros debilitantes de diarreia e desnutrição.Objetivos: descrever a prevalência de parasitos intestinais, bem como investigar os hábitos de higiene individual e os aspectos higiênico-sanitários na comunidade rural do Ipaneminha – Ipatinga, MG.Métodos: O presente trabalho é descritivo e transversal. Por meio de questionários, foram obtidos dados sociodemográficos, e fatores de risco de contaminação parasitária. Para análise das fezes utilizou-se o método de sedimentação espontânea.O teste do c2 foi utilizado na análise dos dados e os infectados foram medicados. Resultados: analisaram-se amostras de 146 participantes, sendo 61,6% (90) do gênero feminino, 67,1% (98) adultos e32,9% (48) crianças. A média das idades foi de 35,53 anos (dp=23,4). A prevalência de enteroparasitos foi de 22,6% (33), sendo 16 crianças e 17 adultos. Entamoebahistolytica foi o parasito mais prevalente (8,2%). O cruzamento dos dados pelo teste do c2 de Pearson (5% de significância) permitiu levantar hipóteses sobre os fatores que predispõem a contaminação dos participantes, dentre eles: falta de filtro de água (p=0,01); ser criança (p= 0,03); ter contato com areia do córrego (p=0,017), ter fossa rudimentar para destinação de esgoto sanitário (p= 0,02), apresentar fossa com problemas (p= 0,03), e por fim, o hábito de não lavar frutas antes de comer (p=0,04). Demais fatores investigados não mostraram associação estatística com as parasitoses. Todos os parasitados foram medicados. Conclusão: os resultados obtidos revelaram importante correlação entre os hábitos de higiene pessoal e a contaminação por parasitos intestinais.
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