PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DA SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA QUANTO A SUA AVALIAÇÃO POR INTERMÉDIO DA APLICAÇÃO DE ESCALAS SUBJETIVAS DO SONO: ESCALA DE SONOLÊNCIA DE EPWORTH E ÍNDICE DE QUALIDADE DO SONO DE PITTSBURGH

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Shigenaga Ribeiro, Hugo Leonardo
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Carvalho, Vergílio Pereira, Mesquita Petruco, Adriane Cristiane, Bersani-Amado, Luiz Eduardo, do Amaral, Waldemar Naves, de Melo Júnior, Jair Pereira, Lacerda, Lilian Martins, Poloniato, Thays Barbieri, Silva Carneiro, Marina Luana, de Moraes, Carolina Leão, Tacon, Fernarda Sardinha de Abreu, Filho, Irumuara Interaminense Uliana, Soares, Laura Divina Souza, Puzzi, Marcelo Aguilar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Uningá (Online)
Texto Completo: https://revista.uninga.br/uninga/article/view/2922
Resumo: Infere-se que muitas pesquisas comprovam o papel de vários fatores de saúde, estilo de vida e doenças na expressão da sonolência diurna excessiva. O presente estudo teve por objetivo demonstrar o perfil clínico-epidemiológico da sonolência diurna excessiva com base nos seus achados na literatura mediante aplicação de duas escalas subjetivas utilizadas em protocolos de pesquisa e centros de avaliação do sono, são elas: a Escala de Sonolência de Epworth e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh. Trata-se de uma revisão bibliográfica, em que foram elegíveis artigos primários, com data de publicação de 1999 até 2018, em que se utilizou as seguintes bases de dados referenciais: Biblioteca Virtual de Saúde (Bvs), Web of Science; Periódico da Capes; Scopus; SciELO; Social Science Research Network (SSRN); PubMed; LILACS e MEDLINE Complete. Na seleção crítica dos artigos de estudos transversais, recorreu-se à Appraisal tool for Cross-Sectional Studies (AXIS). Verificou-se que medidas autorrelatadas são prontamente obtidas com questionários validados como a Escala de Epworth (ESS) e Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). Outrossim, a literatura evidencia a relevância da análise e diagnóstico da sonolência diurna excessiva mediante o uso de exames eletrofisiológicos incluindo videopolissonografia noturna, teste de latências múltiplas do sono, teste de manutenção da vigília e actigrafia. A fadiga foi relacionada à depressão, à ansiedade e à qualidade do sono, mas não a sonolência diurna excessiva. Por último, indivíduos obesos, quando operados pela cirurgia metabólica pela técnica de desvio biliopancreático apresentaram normalização da sonolência diurna excessiva.
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