AS POLÍTICAS DE MEDICAMENTOS NO BRASIL ENTRE 1964 E 2006: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Uningá (Online) |
Texto Completo: | https://revista.uninga.br/uninga/article/view/2345 |
Resumo: | O uso de plantas medicinais esteve atrelado ao desenvolvimento social da humanidade, sendo utilizada como importante ferramenta no desenvolvimento das sociedades e da humanidade. Nas antigas civilizações as plantas medicinais tinham uma forte ligação entre a medicina e a religião, com o passar do tempo, houve um avanço no desenvolvimento dos meios de produção e a sociedade passou por várias transformações sociais e econômicas que culminaram na Revolução Francesa, na Europa do século XVIII. Este novo modelo social-econômico transformou todos os produtos em fonte de renda que passam por um processo de fetichismo gerando lucro e criando uma cultura de consumo, onde o medicamento se encontra incluso nesta relação social. O desenvolvimento industrial se expandiu para todos os continentes com intuito de ampliar mercados, junto a este crescimento e avanços tecnológicos a indústria farmacêutica ampliou horizontes e acompanhou a evolução da medicina, em linhas temporais, no estabelecimento do paradigma biomédico pelas ciências médicas e biológicas. O Brasil foi um dos países estratégicos no desenvolvimento da indústria farmacêutica na América Latina. Desta maneira, este trabalho busca compreender a influência do contexto social/político/econômico das políticas de medicamentos no Brasil. Por meio de uma revisão integrativa pode-se compreender a evolução das políticas de medicamentos brasileiras e o contexto histórico que elas estavam inseridas, desde a primeira relação de medicamentos, em 1964, à Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos em 2006. Compreendendo assim a relação dos medicamentos com o paradigma biomédico, produção de lucro e criação de uma cultura de medicalização e consumo. |
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AS POLÍTICAS DE MEDICAMENTOS NO BRASIL ENTRE 1964 E 2006: UMA REVISÃO INTEGRATIVAAssistência FarmacêuticaConsumoMedicalizaçãoCultura de medicalizaçãoPolíticas de saúdeO uso de plantas medicinais esteve atrelado ao desenvolvimento social da humanidade, sendo utilizada como importante ferramenta no desenvolvimento das sociedades e da humanidade. Nas antigas civilizações as plantas medicinais tinham uma forte ligação entre a medicina e a religião, com o passar do tempo, houve um avanço no desenvolvimento dos meios de produção e a sociedade passou por várias transformações sociais e econômicas que culminaram na Revolução Francesa, na Europa do século XVIII. Este novo modelo social-econômico transformou todos os produtos em fonte de renda que passam por um processo de fetichismo gerando lucro e criando uma cultura de consumo, onde o medicamento se encontra incluso nesta relação social. O desenvolvimento industrial se expandiu para todos os continentes com intuito de ampliar mercados, junto a este crescimento e avanços tecnológicos a indústria farmacêutica ampliou horizontes e acompanhou a evolução da medicina, em linhas temporais, no estabelecimento do paradigma biomédico pelas ciências médicas e biológicas. O Brasil foi um dos países estratégicos no desenvolvimento da indústria farmacêutica na América Latina. Desta maneira, este trabalho busca compreender a influência do contexto social/político/econômico das políticas de medicamentos no Brasil. Por meio de uma revisão integrativa pode-se compreender a evolução das políticas de medicamentos brasileiras e o contexto histórico que elas estavam inseridas, desde a primeira relação de medicamentos, em 1964, à Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos em 2006. Compreendendo assim a relação dos medicamentos com o paradigma biomédico, produção de lucro e criação de uma cultura de medicalização e consumo.Editora Uningá2018-12-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.uninga.br/uninga/article/view/234510.46311/2318-0579.55.eUJ2345Revista Uningá; Vol. 55 No. 4 (2018): Revista UNINGÁ; 62-79Revista Uningá; v. 55 n. 4 (2018): Revista UNINGÁ; 62-792318-057910.46311/ru.v55i4reponame:Revista Uningá (Online)instname:Centro Universitário Uningáinstacron:UNINGAporhttps://revista.uninga.br/uninga/article/view/2345/179210.46311/ru.v55i4.2345.g1792Copyright (c) 2018 REVISTA UNINGÁinfo:eu-repo/semantics/openAccessPereira Coutinho Júnior, Miguel EusébioLeal de Moura, Maria CamilaLima Araújo, Verônica LorrannyCavalcante, Gisele Lopesdo Amaral, Maurício Pires de Moura2019-09-25T19:16:44Zoai:ojs.revista.uninga.br:article/2345Revistahttps://revista.uninga.br/uninga/indexPUBhttps://revista.uninga.br/uninga/oairevistauninga@uninga.edu.br2318-05792318-0579opendoar:2019-09-25T19:16:44Revista Uningá (Online) - Centro Universitário Uningáfalse |
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