Incidência dos distúrbios articulatórios compensatórios e de alterações vocais em indivíduos com seqüela de fissura de palato
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Uningá (Online) |
Texto Completo: | https://revista.uninga.br/uninga/article/view/456 |
Resumo: | A fissura labiopalatina é uma malformação craniofacial congênita queatinge alta incidência na população humana. Comprometeanatomofuncionalmente o esfíncter velofaríngeo, fator determinante paradistúrbios da comunicação oral, mais especificamente na fala e voz,mesmo após as correções cirúrgicas. A presente pesquisa estudou osdiversos tipos de alteração articulatória compensatória dos fonemas nafala de indivíduos fissurados, verificando qual ou quais os fonemas maisafetados. Outro aspecto estudado foi a qualidade vocal do sujeito comseqüela de fissura de palato. Foram estudadas amostras de fala gravadasde 21 indivíduos com seqüela de fissura de palato, sendo que 48%apresentaram distúrbios articulatórios compensatórios (DAC). Nosfonemas brasileiros pôde-se constatar que os fonemas plosivos e fricativossão os que mais incidiram em erros articulatórios. Nos fonemasplosivos, o tipo mais freqüente de alteração articulatória compensatóriafoi golpe de glote co-articulado em 38% dos casos. Nos fonemasfricativos, o tipo mais freqüente de DAC foi fricativa faríngea em 33%dos indivíduos. Os fonemas plosivos mais afetados foram os linguodentais/t/ e /d/, enquanto que nos fonemas fricativos, os mais alterados foram/s/ e /z/. Quanto aos aspectos vocais, encontrou-se normalidade em 51%dos fissurados, 49% apresentou alteração vocal, com percentual alto dequalidade vocal rouca e rouco-soprosa (24%), maior no sexo feminino. A nasalidade atingiu valores de 15%. A pesquisa confirma dados daliteratura sobre a permanência das alterações de fala por fatoresfuncionais, mesmo após a correção anatômica da fissura, possivelmentedevido a padrões neuromotores aprendidos. |
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