ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NOGUEIRA, ISADORA MOREIRA COSTA DO NASCIMENTO
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: GONÇALVES, STHÉFANIE CHAVES DE ALMEIDA, CARREIRO, VANESSA MOREIRA DA SILVA, DOS SANTOS, ADRIANA
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: UNINGÁ Review
Texto Completo: https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1475
Resumo: Os estreptococos do grupo B (EBG) ou Streptococcus agalactiae,são bactérias Gram-positivo, catalase negativo, anaeróbiasfacultativas que apresentam forma esférica ou ovoide. O EGBestá presente na vagina ou no reto de aproximadamente 10 a30% das gestantes e a presença deste microrganismo no tratogenital feminino no momento do parto aponta uma probabilidadede 30% a 70% de transmissão da bactéria para o neonato.O estudo objetivou analisar as produções bibliográficas acercade infecções neonatais por EBG para apresentar as consequênciasda infecção e importância do exame para detecçãopré-parto da bactéria. As informações coletadas para este estudoforam a partir de artigos em revistas científicas publicadosem português e inglês, num recorte temporal de 2008 a 2013,nas bases de dados SciELO, Medline, Lilacs e PubMed. O rastreamentodo EGB em gestantes é acessível e de fácil coleta,devendo ser feito entre a 35ª e a 37ª semana de gestação emesmo sendo de fácil realização observa-se que ainda hoje acultura do EGB não é realizada rotineiramente durante opré-natal. Dada a escassez de informações a respeito da ocorrênciada infecção, a pouca atenção dada pelos órgãos responsáveisna prevenção da infecção neonatal pelos Streptococcus b,e a ausência da profilaxia correta, estima-se que 1 a 2% dosrecém-nascidos de mães colonizadas desenvolvam algumadoença precoce causada por EGB. Para prevenir a infecçãoneonatal pelos Streptococcus b, o método de escolha é a antibióticoprofilaxia intraparto, iniciada 4 horas antes do nascimento,com eficácia em torno de 25 a 30% dos casos e reduçãode mortalidade de 10%.
id UNINGA-2_ec0a6e4835db3b40152caa664b6ce827
oai_identifier_str oai:ojs.revista.uninga.br:article/1475
network_acronym_str UNINGA-2
network_name_str UNINGÁ Review
repository_id_str
spelling ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURAOs estreptococos do grupo B (EBG) ou Streptococcus agalactiae,são bactérias Gram-positivo, catalase negativo, anaeróbiasfacultativas que apresentam forma esférica ou ovoide. O EGBestá presente na vagina ou no reto de aproximadamente 10 a30% das gestantes e a presença deste microrganismo no tratogenital feminino no momento do parto aponta uma probabilidadede 30% a 70% de transmissão da bactéria para o neonato.O estudo objetivou analisar as produções bibliográficas acercade infecções neonatais por EBG para apresentar as consequênciasda infecção e importância do exame para detecçãopré-parto da bactéria. As informações coletadas para este estudoforam a partir de artigos em revistas científicas publicadosem português e inglês, num recorte temporal de 2008 a 2013,nas bases de dados SciELO, Medline, Lilacs e PubMed. O rastreamentodo EGB em gestantes é acessível e de fácil coleta,devendo ser feito entre a 35ª e a 37ª semana de gestação emesmo sendo de fácil realização observa-se que ainda hoje acultura do EGB não é realizada rotineiramente durante opré-natal. Dada a escassez de informações a respeito da ocorrênciada infecção, a pouca atenção dada pelos órgãos responsáveisna prevenção da infecção neonatal pelos Streptococcus b,e a ausência da profilaxia correta, estima-se que 1 a 2% dosrecém-nascidos de mães colonizadas desenvolvam algumadoença precoce causada por EGB. Para prevenir a infecçãoneonatal pelos Streptococcus b, o método de escolha é a antibióticoprofilaxia intraparto, iniciada 4 horas antes do nascimento,com eficácia em torno de 25 a 30% dos casos e reduçãode mortalidade de 10%.Editora Uningá2013-12-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1475Uningá Review ; Vol. 16 No. 3 (2013): Revista Uningá ReviewUningá Review Journal; v. 16 n. 3 (2013): Revista Uningá Review2178-2571reponame:UNINGÁ Reviewinstname:Centro Universitário Uningáinstacron:UNINGAporhttps://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1475/1088Copyright (c) 2018 REVISTA UNINGÁ REVIEWinfo:eu-repo/semantics/openAccessNOGUEIRA, ISADORA MOREIRA COSTA DO NASCIMENTOGONÇALVES, STHÉFANIE CHAVES DE ALMEIDACARREIRO, VANESSA MOREIRA DA SILVADOS SANTOS, ADRIANA2019-10-09T15:35:31Zoai:ojs.revista.uninga.br:article/1475Revistahttps://revista.uninga.br/uningareviews/indexPUBhttps://revista.uninga.br/uningareviews/oairevistauningareview@uninga.edu.br || sec.revistas@uninga.edu.br2178-25712178-2571opendoar:2019-10-09T15:35:31UNINGÁ Review - Centro Universitário Uningáfalse
dc.title.none.fl_str_mv ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURA
title ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURA
spellingShingle ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURA
NOGUEIRA, ISADORA MOREIRA COSTA DO NASCIMENTO
title_short ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURA
title_full ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURA
title_fullStr ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURA
title_full_unstemmed ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURA
title_sort ESTREPTOCOCOS B COMO CAUSA DE INFECÇÕES EM MULHERES GRÁVIDAS: REVISÃO DE LITERATURA
author NOGUEIRA, ISADORA MOREIRA COSTA DO NASCIMENTO
author_facet NOGUEIRA, ISADORA MOREIRA COSTA DO NASCIMENTO
GONÇALVES, STHÉFANIE CHAVES DE ALMEIDA
CARREIRO, VANESSA MOREIRA DA SILVA
DOS SANTOS, ADRIANA
author_role author
author2 GONÇALVES, STHÉFANIE CHAVES DE ALMEIDA
CARREIRO, VANESSA MOREIRA DA SILVA
DOS SANTOS, ADRIANA
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv NOGUEIRA, ISADORA MOREIRA COSTA DO NASCIMENTO
GONÇALVES, STHÉFANIE CHAVES DE ALMEIDA
CARREIRO, VANESSA MOREIRA DA SILVA
DOS SANTOS, ADRIANA
description Os estreptococos do grupo B (EBG) ou Streptococcus agalactiae,são bactérias Gram-positivo, catalase negativo, anaeróbiasfacultativas que apresentam forma esférica ou ovoide. O EGBestá presente na vagina ou no reto de aproximadamente 10 a30% das gestantes e a presença deste microrganismo no tratogenital feminino no momento do parto aponta uma probabilidadede 30% a 70% de transmissão da bactéria para o neonato.O estudo objetivou analisar as produções bibliográficas acercade infecções neonatais por EBG para apresentar as consequênciasda infecção e importância do exame para detecçãopré-parto da bactéria. As informações coletadas para este estudoforam a partir de artigos em revistas científicas publicadosem português e inglês, num recorte temporal de 2008 a 2013,nas bases de dados SciELO, Medline, Lilacs e PubMed. O rastreamentodo EGB em gestantes é acessível e de fácil coleta,devendo ser feito entre a 35ª e a 37ª semana de gestação emesmo sendo de fácil realização observa-se que ainda hoje acultura do EGB não é realizada rotineiramente durante opré-natal. Dada a escassez de informações a respeito da ocorrênciada infecção, a pouca atenção dada pelos órgãos responsáveisna prevenção da infecção neonatal pelos Streptococcus b,e a ausência da profilaxia correta, estima-se que 1 a 2% dosrecém-nascidos de mães colonizadas desenvolvam algumadoença precoce causada por EGB. Para prevenir a infecçãoneonatal pelos Streptococcus b, o método de escolha é a antibióticoprofilaxia intraparto, iniciada 4 horas antes do nascimento,com eficácia em torno de 25 a 30% dos casos e reduçãode mortalidade de 10%.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-12-10
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1475
url https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1475
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1475/1088
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2018 REVISTA UNINGÁ REVIEW
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 REVISTA UNINGÁ REVIEW
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Editora Uningá
publisher.none.fl_str_mv Editora Uningá
dc.source.none.fl_str_mv Uningá Review ; Vol. 16 No. 3 (2013): Revista Uningá Review
Uningá Review Journal; v. 16 n. 3 (2013): Revista Uningá Review
2178-2571
reponame:UNINGÁ Review
instname:Centro Universitário Uningá
instacron:UNINGA
instname_str Centro Universitário Uningá
instacron_str UNINGA
institution UNINGA
reponame_str UNINGÁ Review
collection UNINGÁ Review
repository.name.fl_str_mv UNINGÁ Review - Centro Universitário Uningá
repository.mail.fl_str_mv revistauningareview@uninga.edu.br || sec.revistas@uninga.edu.br
_version_ 1797042212332109824