A COMPULSÃO À REPETIÇÃO SEGUNDO A TEORIA PSICANALÍTICA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | UNINGÁ Review |
Texto Completo: | https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1719 |
Resumo: | Nomeada por Jacques Lacan como um dos quatro conceitosfundamentais da psicanálise, a repetição foi uma grandedescoberta de Freud e estudada anos mais tarde por diversosautores. Em sua prática clínica, Freud tinha como objetivofazer com que os pacientes relembrassem lembrançastraumáticas inconscientes para que assim pudessem sedesvencilhar de seus sintomas. Logo de início, porém,Freud se deparou com uma força que impedia que opaciente recordasse tais eventos: a resistência, assim que namaioria das vezes o indivíduo não recordava, mas, sim,repetia suas inibições, fracassos e escolhas numa tendênciaà compulsão, causando-lhe sofrimento e angústia. O estudo,ora aqui resumido, se propõe a investigar o conceito darepetição diferencial e repetição do mesmo, bem como suasimplicações na vida do indivíduo que serão exemplificadasnos dois casos clínicos discutidos no decorrer deste artigo.Através de uma pesquisa bibliográfica a respeito do tema,foi possível compreender que a compulsão à repetição se dápela busca do aparelho psíquico em elaboraracontecimentos traumáticos antes nunca representados.Pode-se, no entanto, verificar outro tipo de repetição quenão assume um caráter compulsivo: a repetição diferencial,esta que servirá de instrumento para que o analista possaaliviar os sintomas de pacientes que estão em sofrimento. |
id |
UNINGA-2_f52ed08b61904fe1c65d961fe2c91055 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revista.uninga.br:article/1719 |
network_acronym_str |
UNINGA-2 |
network_name_str |
UNINGÁ Review |
repository_id_str |
|
spelling |
A COMPULSÃO À REPETIÇÃO SEGUNDO A TEORIA PSICANALÍTICANomeada por Jacques Lacan como um dos quatro conceitosfundamentais da psicanálise, a repetição foi uma grandedescoberta de Freud e estudada anos mais tarde por diversosautores. Em sua prática clínica, Freud tinha como objetivofazer com que os pacientes relembrassem lembrançastraumáticas inconscientes para que assim pudessem sedesvencilhar de seus sintomas. Logo de início, porém,Freud se deparou com uma força que impedia que opaciente recordasse tais eventos: a resistência, assim que namaioria das vezes o indivíduo não recordava, mas, sim,repetia suas inibições, fracassos e escolhas numa tendênciaà compulsão, causando-lhe sofrimento e angústia. O estudo,ora aqui resumido, se propõe a investigar o conceito darepetição diferencial e repetição do mesmo, bem como suasimplicações na vida do indivíduo que serão exemplificadasnos dois casos clínicos discutidos no decorrer deste artigo.Através de uma pesquisa bibliográfica a respeito do tema,foi possível compreender que a compulsão à repetição se dápela busca do aparelho psíquico em elaboraracontecimentos traumáticos antes nunca representados.Pode-se, no entanto, verificar outro tipo de repetição quenão assume um caráter compulsivo: a repetição diferencial,esta que servirá de instrumento para que o analista possaaliviar os sintomas de pacientes que estão em sofrimento.Editora Uningá2015-12-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1719Uningá Review ; Vol. 24 No. 3 (2015): REVISTA UNINGÁ REVIEWUningá Review Journal; v. 24 n. 3 (2015): REVISTA UNINGÁ REVIEW2178-2571reponame:UNINGÁ Reviewinstname:Centro Universitário Uningáinstacron:UNINGAporhttps://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1719/1328Copyright (c) 2018 REVISTA UNINGÁ REVIEWinfo:eu-repo/semantics/openAccessCAMILO, TEREZA CRISTINASCAPIN, ANDRÉ LUIS2019-10-09T17:45:25Zoai:ojs.revista.uninga.br:article/1719Revistahttps://revista.uninga.br/uningareviews/indexPUBhttps://revista.uninga.br/uningareviews/oairevistauningareview@uninga.edu.br || sec.revistas@uninga.edu.br2178-25712178-2571opendoar:2019-10-09T17:45:25UNINGÁ Review - Centro Universitário Uningáfalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A COMPULSÃO À REPETIÇÃO SEGUNDO A TEORIA PSICANALÍTICA |
title |
A COMPULSÃO À REPETIÇÃO SEGUNDO A TEORIA PSICANALÍTICA |
spellingShingle |
A COMPULSÃO À REPETIÇÃO SEGUNDO A TEORIA PSICANALÍTICA CAMILO, TEREZA CRISTINA |
title_short |
A COMPULSÃO À REPETIÇÃO SEGUNDO A TEORIA PSICANALÍTICA |
title_full |
A COMPULSÃO À REPETIÇÃO SEGUNDO A TEORIA PSICANALÍTICA |
title_fullStr |
A COMPULSÃO À REPETIÇÃO SEGUNDO A TEORIA PSICANALÍTICA |
title_full_unstemmed |
A COMPULSÃO À REPETIÇÃO SEGUNDO A TEORIA PSICANALÍTICA |
title_sort |
A COMPULSÃO À REPETIÇÃO SEGUNDO A TEORIA PSICANALÍTICA |
author |
CAMILO, TEREZA CRISTINA |
author_facet |
CAMILO, TEREZA CRISTINA SCAPIN, ANDRÉ LUIS |
author_role |
author |
author2 |
SCAPIN, ANDRÉ LUIS |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
CAMILO, TEREZA CRISTINA SCAPIN, ANDRÉ LUIS |
description |
Nomeada por Jacques Lacan como um dos quatro conceitosfundamentais da psicanálise, a repetição foi uma grandedescoberta de Freud e estudada anos mais tarde por diversosautores. Em sua prática clínica, Freud tinha como objetivofazer com que os pacientes relembrassem lembrançastraumáticas inconscientes para que assim pudessem sedesvencilhar de seus sintomas. Logo de início, porém,Freud se deparou com uma força que impedia que opaciente recordasse tais eventos: a resistência, assim que namaioria das vezes o indivíduo não recordava, mas, sim,repetia suas inibições, fracassos e escolhas numa tendênciaà compulsão, causando-lhe sofrimento e angústia. O estudo,ora aqui resumido, se propõe a investigar o conceito darepetição diferencial e repetição do mesmo, bem como suasimplicações na vida do indivíduo que serão exemplificadasnos dois casos clínicos discutidos no decorrer deste artigo.Através de uma pesquisa bibliográfica a respeito do tema,foi possível compreender que a compulsão à repetição se dápela busca do aparelho psíquico em elaboraracontecimentos traumáticos antes nunca representados.Pode-se, no entanto, verificar outro tipo de repetição quenão assume um caráter compulsivo: a repetição diferencial,esta que servirá de instrumento para que o analista possaaliviar os sintomas de pacientes que estão em sofrimento. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-12-10 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1719 |
url |
https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1719 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1719/1328 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 REVISTA UNINGÁ REVIEW info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 REVISTA UNINGÁ REVIEW |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora Uningá |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora Uningá |
dc.source.none.fl_str_mv |
Uningá Review ; Vol. 24 No. 3 (2015): REVISTA UNINGÁ REVIEW Uningá Review Journal; v. 24 n. 3 (2015): REVISTA UNINGÁ REVIEW 2178-2571 reponame:UNINGÁ Review instname:Centro Universitário Uningá instacron:UNINGA |
instname_str |
Centro Universitário Uningá |
instacron_str |
UNINGA |
institution |
UNINGA |
reponame_str |
UNINGÁ Review |
collection |
UNINGÁ Review |
repository.name.fl_str_mv |
UNINGÁ Review - Centro Universitário Uningá |
repository.mail.fl_str_mv |
revistauningareview@uninga.edu.br || sec.revistas@uninga.edu.br |
_version_ |
1797042213432066048 |