Responsabilidade é um bem que se constrói

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carta Winter, Célia Ferreira
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ius Gentium (Curitiba. Online)
Texto Completo: https://www.revistasuninter.com/iusgentium/index.php/iusgentium/article/view/160
Resumo: RESUMO Tendo em vista que a estruturação psíquica do sujeito como suporte das relações sociais depende dos modos de relação da criança com os pais, tecemos uma discussão sobre as funções parentais na família e na cultura. O artigo discute as relações conflituosas do homem com a civilização e a renuncia pulsional, que para a psicanálise é tributária do tornar-se humano.  As mudanças nas configurações sociais e nas formas de subjetivação dos sujeitos na contemporaneidade nos advertem quanto à importância da interlocução entre direito e psicanálise, campos do saber no qual a responsabilidade tem especial relevância. A responsabilidade só pode ser juridicamente esperada se foi antes internalizada.  Responsabilidade subjetiva é a condição do sujeito ético.   Palavras-Chave: Sujeito; Violência; Responsabilidade; Subjetividade; Psicanálise e Direito.     ABSTRACT Considering that the subject's psychic structure, support social relations, depends on the modes of relationship of the child with the parents, we make a discussion on parental roles in the family and culture. The article discusses the conflicting relations of man and civilization and the pulsatory disclaims, that psychoanalysis is the tax to become human. Changes in social settings and in the forms of subjetivising the person in contemporary times to warn about the importance of dialogue between law and psychoanalysis, fields of knowledge in which responsibility has particular relevance. The responsibility can only be legally expected if it was internalized, subjective Responsibility before is the condition of the subject of ethics. Keywords: Subject; Violence; Responsibility; Subjectivity; Psychoanalysis and law.     RESUMEN Con enfoque en la estructuración del sujeto mental como apoyo de las relaciones sociales depende de los modos de relación del niño con los padres, hicimos una discusión sobre las funciones parentales en la familia y en la cultura. El artículo trata sobre las relaciones conflictivas entre el hombre y la civilización y la renuncia pulsional, que para el psicoanálisis es afluente del ser humano. Los cambios en las configuraciones sociales y en las formas de subjetivación de los sujetos de la contemporaneidad nos advierten de la importancia del diálogo entre el derecho y el psicoanálisis, campos del conocimiento en el que la responsabilidad es de particular importancia. La responsabilidad sólo puede ser legalmente prevista si antes fue internalizada. La responsabilidad subjetiva es la condición del sujeto ético.   Palabras-Clave: Sujeto; Violencia; Responsabilidad; Subjetividad; Psicoanálisis y Derecho.
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