A pós-modernidade como novo paradigma e a teoria constitucional do processo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dantas, Ivo
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Silvestre, Janini de Araújo Lôbo, Maior, Silvério Souto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ius Gentium (Curitiba. Online)
Texto Completo: https://www.revistasuninter.com/iusgentium/index.php/iusgentium/article/view/364
Resumo: Paradigmas representam maturidade científica, nos termos apregoados por Thomas Kuhn, residindo a cientificidade dos paradigmas na capacidade de resistência aos sucessivos processos de refutação, sem perda de unidade e substância. Nesse âmbito, a identificação do atual paradigma da Pós-Modernidade e seu significado para a Ciência do Direito, torna-se imperiosa, a fim de possibilitar a compreensão dos subsistemas jurídicos a partir daquilo que representa a revolução das Ciências, isto é, a revolução dos paradigmas. Nesse ínterim, a análise da continuidade ou não entre os paradigmas da Modernidade e Pós-Modernidade se reveste de grande importância, muito embora se trate de difícil tarefa, especialmente tendo em vista a dificuldade em se definir o que consubstancia a própria Pós-Modernidade. Entretanto, certo é que a Pós-Modernidade, em se tratando da Ciência do Direito, e, naquilo que toca à teoria constitucional do processo, evidencia a tendência de constitucionalização das normas processuais, dotando-as de dignidade constitucional, o que acarreta a leitura de ditas previsões constitucionais processuais e processuais constitucionais, a partir das lentes do princípio da dignidade da pessoa humana e, bem ainda, gerando a necessidade de reconstrução de clássicos conceitos constitucionais e processuais. A irradiação da ideologia constitucional sobre todo o ordenamento jurídico se revela como tendência, fruto da influência do novo paradigma da Pós-Modernidade.  Nesse âmbito, o presente artigo intenta demonstrar as projeções desse novo paradigma sobre o Processo, mormente sobre as previsões constitucionais processuais, bem como sobre as próprias normas processuais infraconstitucionais, mediante uma análise crítico-dialética e revisão bibliográfica da doutrina especializada, atentando para a necessidade de que as Constituições estejam em sintonia com os novos paradigmas da Ciência.
id UNINTER-1_a68a293f5346cad5f487604858a8152e
oai_identifier_str oai:ojs.iusgentium:article/364
network_acronym_str UNINTER-1
network_name_str Ius Gentium (Curitiba. Online)
repository_id_str
spelling A pós-modernidade como novo paradigma e a teoria constitucional do processoParadigmas representam maturidade científica, nos termos apregoados por Thomas Kuhn, residindo a cientificidade dos paradigmas na capacidade de resistência aos sucessivos processos de refutação, sem perda de unidade e substância. Nesse âmbito, a identificação do atual paradigma da Pós-Modernidade e seu significado para a Ciência do Direito, torna-se imperiosa, a fim de possibilitar a compreensão dos subsistemas jurídicos a partir daquilo que representa a revolução das Ciências, isto é, a revolução dos paradigmas. Nesse ínterim, a análise da continuidade ou não entre os paradigmas da Modernidade e Pós-Modernidade se reveste de grande importância, muito embora se trate de difícil tarefa, especialmente tendo em vista a dificuldade em se definir o que consubstancia a própria Pós-Modernidade. Entretanto, certo é que a Pós-Modernidade, em se tratando da Ciência do Direito, e, naquilo que toca à teoria constitucional do processo, evidencia a tendência de constitucionalização das normas processuais, dotando-as de dignidade constitucional, o que acarreta a leitura de ditas previsões constitucionais processuais e processuais constitucionais, a partir das lentes do princípio da dignidade da pessoa humana e, bem ainda, gerando a necessidade de reconstrução de clássicos conceitos constitucionais e processuais. A irradiação da ideologia constitucional sobre todo o ordenamento jurídico se revela como tendência, fruto da influência do novo paradigma da Pós-Modernidade.  Nesse âmbito, o presente artigo intenta demonstrar as projeções desse novo paradigma sobre o Processo, mormente sobre as previsões constitucionais processuais, bem como sobre as próprias normas processuais infraconstitucionais, mediante uma análise crítico-dialética e revisão bibliográfica da doutrina especializada, atentando para a necessidade de que as Constituições estejam em sintonia com os novos paradigmas da Ciência.UNINTER2018-04-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistasuninter.com/iusgentium/index.php/iusgentium/article/view/36410.21880/ius gentium.v9i1.364IUS GENTIUM; v. 9 n. 1 (2018); 25-752237-4965reponame:Ius Gentium (Curitiba. Online)instname:Centro Universitário Internacional (UNINTER)instacron:UNINTERporhttps://www.revistasuninter.com/iusgentium/index.php/iusgentium/article/view/364/288Dantas, IvoSilvestre, Janini de Araújo LôboMaior, Silvério Soutoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-04-26T15:48:04Zoai:ojs.iusgentium:article/364Revistahttps://www.revistasuninter.com/iusgentium/index.php/iusgentiumPUBhttps://www.revistasuninter.com/iusgentium/index.php/iusgentium/oaimartinho.botelho@yahoo.com.br||alexandrepagliarini@terra.com.br2237-49652237-4965opendoar:2018-04-26T15:48:04Ius Gentium (Curitiba. Online) - Centro Universitário Internacional (UNINTER)false
dc.title.none.fl_str_mv A pós-modernidade como novo paradigma e a teoria constitucional do processo
title A pós-modernidade como novo paradigma e a teoria constitucional do processo
spellingShingle A pós-modernidade como novo paradigma e a teoria constitucional do processo
Dantas, Ivo
title_short A pós-modernidade como novo paradigma e a teoria constitucional do processo
title_full A pós-modernidade como novo paradigma e a teoria constitucional do processo
title_fullStr A pós-modernidade como novo paradigma e a teoria constitucional do processo
title_full_unstemmed A pós-modernidade como novo paradigma e a teoria constitucional do processo
title_sort A pós-modernidade como novo paradigma e a teoria constitucional do processo
author Dantas, Ivo
author_facet Dantas, Ivo
Silvestre, Janini de Araújo Lôbo
Maior, Silvério Souto
author_role author
author2 Silvestre, Janini de Araújo Lôbo
Maior, Silvério Souto
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Dantas, Ivo
Silvestre, Janini de Araújo Lôbo
Maior, Silvério Souto
description Paradigmas representam maturidade científica, nos termos apregoados por Thomas Kuhn, residindo a cientificidade dos paradigmas na capacidade de resistência aos sucessivos processos de refutação, sem perda de unidade e substância. Nesse âmbito, a identificação do atual paradigma da Pós-Modernidade e seu significado para a Ciência do Direito, torna-se imperiosa, a fim de possibilitar a compreensão dos subsistemas jurídicos a partir daquilo que representa a revolução das Ciências, isto é, a revolução dos paradigmas. Nesse ínterim, a análise da continuidade ou não entre os paradigmas da Modernidade e Pós-Modernidade se reveste de grande importância, muito embora se trate de difícil tarefa, especialmente tendo em vista a dificuldade em se definir o que consubstancia a própria Pós-Modernidade. Entretanto, certo é que a Pós-Modernidade, em se tratando da Ciência do Direito, e, naquilo que toca à teoria constitucional do processo, evidencia a tendência de constitucionalização das normas processuais, dotando-as de dignidade constitucional, o que acarreta a leitura de ditas previsões constitucionais processuais e processuais constitucionais, a partir das lentes do princípio da dignidade da pessoa humana e, bem ainda, gerando a necessidade de reconstrução de clássicos conceitos constitucionais e processuais. A irradiação da ideologia constitucional sobre todo o ordenamento jurídico se revela como tendência, fruto da influência do novo paradigma da Pós-Modernidade.  Nesse âmbito, o presente artigo intenta demonstrar as projeções desse novo paradigma sobre o Processo, mormente sobre as previsões constitucionais processuais, bem como sobre as próprias normas processuais infraconstitucionais, mediante uma análise crítico-dialética e revisão bibliográfica da doutrina especializada, atentando para a necessidade de que as Constituições estejam em sintonia com os novos paradigmas da Ciência.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-04-24
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistasuninter.com/iusgentium/index.php/iusgentium/article/view/364
10.21880/ius gentium.v9i1.364
url https://www.revistasuninter.com/iusgentium/index.php/iusgentium/article/view/364
identifier_str_mv 10.21880/ius gentium.v9i1.364
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistasuninter.com/iusgentium/index.php/iusgentium/article/view/364/288
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNINTER
publisher.none.fl_str_mv UNINTER
dc.source.none.fl_str_mv IUS GENTIUM; v. 9 n. 1 (2018); 25-75
2237-4965
reponame:Ius Gentium (Curitiba. Online)
instname:Centro Universitário Internacional (UNINTER)
instacron:UNINTER
instname_str Centro Universitário Internacional (UNINTER)
instacron_str UNINTER
institution UNINTER
reponame_str Ius Gentium (Curitiba. Online)
collection Ius Gentium (Curitiba. Online)
repository.name.fl_str_mv Ius Gentium (Curitiba. Online) - Centro Universitário Internacional (UNINTER)
repository.mail.fl_str_mv martinho.botelho@yahoo.com.br||alexandrepagliarini@terra.com.br
_version_ 1800218904582160384