A Visualidade do Paranismo na Formação da Identidade Paranaense

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baranek, Edemar José
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional Uninter
Texto Completo: https://repositorio.uninter.com/handle/1/173
Resumo: Com a emancipação do Paraná perante o estado de São Paulo, em 1853, e a perda de parte do território paranaense para Santa Catarina na Disputa do Contestado (1912-1916), intensificou-se um movimento regionalista para construção identitária do estado, denominado de Paranismo ou Movimento Paranista. Iniciado em 1899, com a publicação do livro História do Paraná por Alfredo Romário Martins, se consolidou como movimento quando em outubro de 1927 funda-se o Centro Paranista e a publicação do manifesto Paranismo, definindo neste o paranista como sendo todo aquele que tem pelo Paraná uma afeição sincera, e que demonstra em atividade digna, útil à coletividade paranaense. O movimento visava, assim, sedimentar suas ideias através da publicação de textos políticos e literários e pela eleição de símbolos visuais, destacadamente o pinheiro, a pinha e o pinhão, e posteriormente incluindo-se a gralha azul. Destacaram-se artistas como Frederico Lange de Morretes (pintor, desenhista e gravador), João Zanin Turin (escultor) e João Zaco Paraná (pintor, desenhista e escultor) dentro do movimento, com exaustiva utilização de tais símbolos. Desta maneira, o movimento criou ativamente uma identidade paranaense, sendo resultado da ação da literatura e, principalmente, da visualidade. A identidade paranaense, sua simbologia e seu reconhecimento foram gerados pela negação das diferenças em relação ao nacional, não sendo elementos naturais, mas são construções culturais e sociais. Portanto, não se pode diminuir a influência das representações propagandeadas pelo Paranismo na formação identitária, na configuração geográfica e no imaginário social do estado, pois temos ainda no presente forte influência em discursos oficiais, elementos identitários e oficiais do estado, em monumentos históricos e nas artes visuais.
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O movimento visava, assim, sedimentar suas ideias através da publicação de textos políticos e literários e pela eleição de símbolos visuais, destacadamente o pinheiro, a pinha e o pinhão, e posteriormente incluindo-se a gralha azul. Destacaram-se artistas como Frederico Lange de Morretes (pintor, desenhista e gravador), João Zanin Turin (escultor) e João Zaco Paraná (pintor, desenhista e escultor) dentro do movimento, com exaustiva utilização de tais símbolos. Desta maneira, o movimento criou ativamente uma identidade paranaense, sendo resultado da ação da literatura e, principalmente, da visualidade. A identidade paranaense, sua simbologia e seu reconhecimento foram gerados pela negação das diferenças em relação ao nacional, não sendo elementos naturais, mas são construções culturais e sociais. Portanto, não se pode diminuir a influência das representações propagandeadas pelo Paranismo na formação identitária, na configuração geográfica e no imaginário social do estado, pois temos ainda no presente forte influência em discursos oficiais, elementos identitários e oficiais do estado, em monumentos históricos e nas artes visuais.PinheiroParanáPinhãoRomário MartinsA Visualidade do Paranismo na Formação da Identidade Paranaenseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisCentro Universitário Internacional UninterEscola de EducaçãoLaranjeiras do Sul/PRLicenciatura em Artes VisuaisGraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional Uninterinstname:Centro Universitário Internacional (UNINTER)instacron:UNINTERORIGINALEDEMAR JOSÉ BARANEK RU 1289652.pdfEDEMAR JOSÉ BARANEK RU 1289652.pdfapplication/pdf333501https://repositorio.uninter.com/bitstream/1/173/1/EDEMAR%20JOS%c3%89%20BARANEK%20RU%201289652.pdffa6b50889c6480aefe47946c0bcab05bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81824https://repositorio.uninter.com/bitstream/1/173/2/license.txt2e7759ff8e68ded7b971b4e386cd3852MD52TEXTEDEMAR JOSÉ BARANEK RU 1289652.pdf.txtEDEMAR JOSÉ BARANEK RU 1289652.pdf.txtExtracted texttext/plain68250https://repositorio.uninter.com/bitstream/1/173/3/EDEMAR%20JOS%c3%89%20BARANEK%20RU%201289652.pdf.txt287a921b1b64c0986f6d171fd921bfa9MD53THUMBNAILEDEMAR JOSÉ BARANEK RU 1289652.pdf.jpgEDEMAR JOSÉ BARANEK RU 1289652.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1227https://repositorio.uninter.com/bitstream/1/173/4/EDEMAR%20JOS%c3%89%20BARANEK%20RU%201289652.pdf.jpg2dec03b32c229cbfa3976f43232eff29MD541/1732022-03-21 19:59:29.095oai:repositorio.uninter.com:1/173TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTyBFWENMVVNJVkEKCkFvIGFjZWl0YXIgZSBzdWJtZXRlciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcykgZ2FyYW50ZShtKSBhIFVuaW50ZXIsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBwYXJhIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBzdWEgc3VibWlzc8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBubyBtdW5kbyB0b2RvIG5vcyBmb3JtYXRvcyBlbGV0csO0bmljbyBlIGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG1hcyBuw6NvIHNlIGxpbWl0YW5kbyBhb3MgZm9ybWF0b3MgZGUgYXVkaW8gZSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBlc3TDoSBhY2VpdGFuZG8gcXVlIGEgVW5pbnRlciBwb2RlLCBzZW0gbW9kaWZpY2FyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFkdXppciBlc3RhIHN1Ym1pc3PDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8sIGNvbSBvIHByb3DDs3NpdG8gZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIHRhbWLDqW0gZXN0w6EgYWNlaXRhbmRvIHF1ZSBhIFVuaW50ZXIgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlc3RhIHN1Ym1pc3PDo28gY29tbyBtZWRpZGEgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1Ym1pc3PDo28gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIFZvY8OqIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYSBxdWUgc3VhIHN1Ym1pc3PDo28gbsOjbywgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5qYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBxdWFscXVlciBwZXNzb2EuCgpTZSBhIHN1Ym1pc3PDo28gY29udGl2ZXIgbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBvIHF1YWwgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gc2VtIHJlc3RyacOnw7VlcyBkbyBwcm9wcmlldMOhcmlvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pbnRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBleGlnaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXN0ZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3Mgw6kgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgc3VibWlzc8Ojby4KClNFIEEgU1VCTUlTU8ODTyBFU1TDgSBCQVNFQURBIEVNIEFMR1VNIFRSQUJBTEhPIFFVRSBGT0kgUEFUUk9DSU5BRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgQUxHVU1BIElOU1RJVFVJw4fDg08gRElGRVJFTlRFIERBIFVOSU5URVIsIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIEZPSSBDVU1QUklETyBRVUFMUVVFUiBESVJFSVRPIERFIFJFVklTw4NPIE9VIE9VVFJBUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgUkVRVUVSSURBUyBQT1IgVEFMIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCkEgVW5pbnRlciBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBzZXUocykgbm9tZShzKSBjb21vIG8ocykgYXV0b3IoZXMpIG91IG8ocykgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvIGUgbsOjbyBmYXLDo28gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGV4Y2V0byBhIHBlcm1pdGlkYSBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgcGFyYSBzdWEgc3VibWlzc8Ojby4KRepositório Institucionalhttps://repositorio.uninter.com/oai/requestopendoar:2022-03-21T22:59:29falseRepositório Institucionalhttps://repositorio.uninter.com/oai/requestopendoar:2022-03-21T22:59:29Repositório Institucional Uninter - Centro Universitário Internacional (UNINTER)false
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