AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS PREDITIVOS DE DESMAME VENTILATÓRIO E A SUA RELAÇÃO COM O DESFECHO PÓS-EXTUBAÇÃO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Colloquium Vitae |
Texto Completo: | http://revistas.unoeste.br/index.php/cv/article/view/925 |
Resumo: | Introdução: A retirada da respiração artificial, no ambiente hospitalar, nem sempre é fácil, por isso essa decisão deve ser baseada no estudo do paciente, em relação aos critérios clínicos, que irá elegê-lo ao teste de respiração espontânea. Obtendo sucesso nesta etapa, ou seja, ausência de sinais que levem a interrupção do teste, a equipe de intensivistas deve então começar a tentativa pelo desmame. Apesar da existência de critérios na condução do processo de desmame ventilatório, os aspectos clínicos prevalecem para a tomada de decisões, o que demonstra dúvida no uso dos mesmos. Objetivo: (1) Analisar os critérios adotados para eleger os pacientes ao teste de respiração espontânea, (2) verificar os critérios que levam a interrupção do teste de respiração espontânea, (3) analisar os parâmetros observados antes da extubação e (4) relacionar os itens descritos anteriormente com o desfecho de cada paciente. Métodos: Foram coletados os dados de oito prontuários de pacientes. Foram anotados os critérios de eleição para o teste de respiração espontânea, os parâmetros empregados para a interrupção do teste de respiração espontânea e os critérios observados antes da extubação. Além disso, foi observado o desfecho pós-extubação com relação ao sucesso do desmame, alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), alta hospitalar e óbito. Resultados: A maioria (87,5% a 100%) apresentaram critérios positivos para serem eleitos ao teste de respiração espontânea. A minoria (12,5% a 0%) apresentou a presença de critérios que levam a interrupção do teste de respiração espontânea. Dos pacientes extubados (50%), todos apresentaram parâmetros preditivos de extubação (observados antes da extubação) que foi associado a desfecho pós-extubação positivo. Os pacientes não extubados (50%) foram à óbito durante o período de internação hospitalar. Conclusão: Não foi possível observar associação entre os critérios adotados para eleger os pacientes ao teste de respiração espontânea e aqueles empregados para a interrupção do teste de respiração espontânea com o número de indivíduos extubados. |
id |
UNIOESTE-2_ad62ee3e2cb433dc3975215d045abf5e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/925 |
network_acronym_str |
UNIOESTE-2 |
network_name_str |
Colloquium Vitae |
repository_id_str |
|
spelling |
AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS PREDITIVOS DE DESMAME VENTILATÓRIO E A SUA RELAÇÃO COM O DESFECHO PÓS-EXTUBAÇÃOextubaçãoventilação mecânicadesmameIntrodução: A retirada da respiração artificial, no ambiente hospitalar, nem sempre é fácil, por isso essa decisão deve ser baseada no estudo do paciente, em relação aos critérios clínicos, que irá elegê-lo ao teste de respiração espontânea. Obtendo sucesso nesta etapa, ou seja, ausência de sinais que levem a interrupção do teste, a equipe de intensivistas deve então começar a tentativa pelo desmame. Apesar da existência de critérios na condução do processo de desmame ventilatório, os aspectos clínicos prevalecem para a tomada de decisões, o que demonstra dúvida no uso dos mesmos. Objetivo: (1) Analisar os critérios adotados para eleger os pacientes ao teste de respiração espontânea, (2) verificar os critérios que levam a interrupção do teste de respiração espontânea, (3) analisar os parâmetros observados antes da extubação e (4) relacionar os itens descritos anteriormente com o desfecho de cada paciente. Métodos: Foram coletados os dados de oito prontuários de pacientes. Foram anotados os critérios de eleição para o teste de respiração espontânea, os parâmetros empregados para a interrupção do teste de respiração espontânea e os critérios observados antes da extubação. Além disso, foi observado o desfecho pós-extubação com relação ao sucesso do desmame, alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), alta hospitalar e óbito. Resultados: A maioria (87,5% a 100%) apresentaram critérios positivos para serem eleitos ao teste de respiração espontânea. A minoria (12,5% a 0%) apresentou a presença de critérios que levam a interrupção do teste de respiração espontânea. Dos pacientes extubados (50%), todos apresentaram parâmetros preditivos de extubação (observados antes da extubação) que foi associado a desfecho pós-extubação positivo. Os pacientes não extubados (50%) foram à óbito durante o período de internação hospitalar. Conclusão: Não foi possível observar associação entre os critérios adotados para eleger os pacientes ao teste de respiração espontânea e aqueles empregados para a interrupção do teste de respiração espontânea com o número de indivíduos extubados.Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE2014-03-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por paresapplication/pdfhttp://revistas.unoeste.br/index.php/cv/article/view/925Colloquium Vitae. ISSN: 1984-6436; v. 5 n. 2 (2013): Colloquium Vitae. DOI: 10.5747/cv.2013.v005.n2; 101-1091984-6436reponame:Colloquium Vitaeinstname:Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)instacron:UNIOESTEporhttp://revistas.unoeste.br/index.php/cv/article/view/925/1131Uzeloto, Juliana SouzaRossi e Silva, Renata CalciolariNajas, Claudio SpinolaPacagnelli, Francis LopesPissulin, Flávio Danilo Mungoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-07-31T14:35:00Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/925Revistahttps://revistas.unoeste.br/index.php/cv/indexONGhttp://revistas.unoeste.br/revistas/ojs/index.php/cv/oaijgjunior@unoeste.br||jgjunior@unoeste.br1984-64361984-6436opendoar:2014-07-31T14:35Colloquium Vitae - Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS PREDITIVOS DE DESMAME VENTILATÓRIO E A SUA RELAÇÃO COM O DESFECHO PÓS-EXTUBAÇÃO |
title |
AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS PREDITIVOS DE DESMAME VENTILATÓRIO E A SUA RELAÇÃO COM O DESFECHO PÓS-EXTUBAÇÃO |
spellingShingle |
AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS PREDITIVOS DE DESMAME VENTILATÓRIO E A SUA RELAÇÃO COM O DESFECHO PÓS-EXTUBAÇÃO Uzeloto, Juliana Souza extubação ventilação mecânica desmame |
title_short |
AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS PREDITIVOS DE DESMAME VENTILATÓRIO E A SUA RELAÇÃO COM O DESFECHO PÓS-EXTUBAÇÃO |
title_full |
AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS PREDITIVOS DE DESMAME VENTILATÓRIO E A SUA RELAÇÃO COM O DESFECHO PÓS-EXTUBAÇÃO |
title_fullStr |
AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS PREDITIVOS DE DESMAME VENTILATÓRIO E A SUA RELAÇÃO COM O DESFECHO PÓS-EXTUBAÇÃO |
title_full_unstemmed |
AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS PREDITIVOS DE DESMAME VENTILATÓRIO E A SUA RELAÇÃO COM O DESFECHO PÓS-EXTUBAÇÃO |
title_sort |
AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS PREDITIVOS DE DESMAME VENTILATÓRIO E A SUA RELAÇÃO COM O DESFECHO PÓS-EXTUBAÇÃO |
author |
Uzeloto, Juliana Souza |
author_facet |
Uzeloto, Juliana Souza Rossi e Silva, Renata Calciolari Najas, Claudio Spinola Pacagnelli, Francis Lopes Pissulin, Flávio Danilo Mungo |
author_role |
author |
author2 |
Rossi e Silva, Renata Calciolari Najas, Claudio Spinola Pacagnelli, Francis Lopes Pissulin, Flávio Danilo Mungo |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Uzeloto, Juliana Souza Rossi e Silva, Renata Calciolari Najas, Claudio Spinola Pacagnelli, Francis Lopes Pissulin, Flávio Danilo Mungo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
extubação ventilação mecânica desmame |
topic |
extubação ventilação mecânica desmame |
description |
Introdução: A retirada da respiração artificial, no ambiente hospitalar, nem sempre é fácil, por isso essa decisão deve ser baseada no estudo do paciente, em relação aos critérios clínicos, que irá elegê-lo ao teste de respiração espontânea. Obtendo sucesso nesta etapa, ou seja, ausência de sinais que levem a interrupção do teste, a equipe de intensivistas deve então começar a tentativa pelo desmame. Apesar da existência de critérios na condução do processo de desmame ventilatório, os aspectos clínicos prevalecem para a tomada de decisões, o que demonstra dúvida no uso dos mesmos. Objetivo: (1) Analisar os critérios adotados para eleger os pacientes ao teste de respiração espontânea, (2) verificar os critérios que levam a interrupção do teste de respiração espontânea, (3) analisar os parâmetros observados antes da extubação e (4) relacionar os itens descritos anteriormente com o desfecho de cada paciente. Métodos: Foram coletados os dados de oito prontuários de pacientes. Foram anotados os critérios de eleição para o teste de respiração espontânea, os parâmetros empregados para a interrupção do teste de respiração espontânea e os critérios observados antes da extubação. Além disso, foi observado o desfecho pós-extubação com relação ao sucesso do desmame, alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), alta hospitalar e óbito. Resultados: A maioria (87,5% a 100%) apresentaram critérios positivos para serem eleitos ao teste de respiração espontânea. A minoria (12,5% a 0%) apresentou a presença de critérios que levam a interrupção do teste de respiração espontânea. Dos pacientes extubados (50%), todos apresentaram parâmetros preditivos de extubação (observados antes da extubação) que foi associado a desfecho pós-extubação positivo. Os pacientes não extubados (50%) foram à óbito durante o período de internação hospitalar. Conclusão: Não foi possível observar associação entre os critérios adotados para eleger os pacientes ao teste de respiração espontânea e aqueles empregados para a interrupção do teste de respiração espontânea com o número de indivíduos extubados. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-03-11 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado por pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://revistas.unoeste.br/index.php/cv/article/view/925 |
url |
http://revistas.unoeste.br/index.php/cv/article/view/925 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://revistas.unoeste.br/index.php/cv/article/view/925/1131 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE |
dc.source.none.fl_str_mv |
Colloquium Vitae. ISSN: 1984-6436; v. 5 n. 2 (2013): Colloquium Vitae. DOI: 10.5747/cv.2013.v005.n2; 101-109 1984-6436 reponame:Colloquium Vitae instname:Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) instacron:UNIOESTE |
instname_str |
Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) |
instacron_str |
UNIOESTE |
institution |
UNIOESTE |
reponame_str |
Colloquium Vitae |
collection |
Colloquium Vitae |
repository.name.fl_str_mv |
Colloquium Vitae - Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) |
repository.mail.fl_str_mv |
jgjunior@unoeste.br||jgjunior@unoeste.br |
_version_ |
1800218924654002176 |