AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS PREDITIVOS DE DESMAME VENTILATÓRIO E A SUA RELAÇÃO COM O DESFECHO PÓS-EXTUBAÇÃO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Uzeloto, Juliana Souza
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Rossi e Silva, Renata Calciolari, Najas, Claudio Spinola, Pacagnelli, Francis Lopes, Pissulin, Flávio Danilo Mungo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Colloquium Vitae
Texto Completo: http://revistas.unoeste.br/index.php/cv/article/view/925
Resumo: Introdução: A retirada da respiração artificial, no ambiente hospitalar, nem sempre é fácil, por isso essa decisão deve ser baseada no estudo do paciente, em relação aos critérios clínicos, que irá elegê-lo ao teste de respiração espontânea. Obtendo sucesso nesta etapa, ou seja, ausência de sinais que levem a interrupção do teste, a equipe de intensivistas deve então começar a tentativa pelo desmame. Apesar da existência de critérios na condução do processo de desmame ventilatório, os aspectos clínicos prevalecem para a tomada de decisões, o que demonstra dúvida no uso dos mesmos. Objetivo: (1) Analisar os critérios adotados para eleger os pacientes ao teste de respiração espontânea, (2) verificar os critérios que levam a interrupção do teste de respiração espontânea, (3) analisar os parâmetros observados antes da extubação e (4) relacionar os itens descritos anteriormente com o desfecho de cada paciente. Métodos: Foram coletados os dados de oito prontuários de pacientes. Foram anotados os critérios de eleição para o teste de respiração espontânea, os parâmetros empregados para a interrupção do teste de respiração espontânea e os critérios observados antes da extubação. Além disso, foi observado o desfecho pós-extubação com relação ao sucesso do desmame, alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), alta hospitalar e óbito. Resultados: A maioria (87,5% a 100%) apresentaram critérios positivos para serem eleitos ao teste de respiração espontânea. A minoria (12,5% a 0%) apresentou a presença de critérios que levam a interrupção do teste de respiração espontânea. Dos pacientes extubados (50%), todos apresentaram parâmetros preditivos de extubação (observados antes da extubação) que foi associado a desfecho pós-extubação positivo. Os pacientes não extubados (50%) foram à óbito durante o período de internação hospitalar. Conclusão: Não foi possível observar associação entre os critérios adotados para eleger os pacientes ao teste de respiração espontânea e aqueles empregados para a interrupção do teste de respiração espontânea com o número de indivíduos extubados.
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