LATERALIDADE: CONHECIMENTOS BÁSICOS E FATORES DE DOMINÂNCIA EM ESCOLARES DE 7 A 10 ANOS

• Autor(a) principal: Serafin, Geni
• Data de Publicação: 2000
• Outros Autores: Peres, Luís Sérgio, Corseuil, Herton Xavier
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Caderno de Educação Física e Esporte
• Texto Completo: https://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/1833
• topic: Destros; Sinistros; Ambidestros; Crianças

Este estudo caracterizou-se como uma pesquisa descritiva, que teve por objetivo analisar a dominância lateral em escolares de 7 a 10 anos, em ambos os sexos, da escola municipal Orlando Luiz Basei, do distrito de Novo Sarandi, município de Toledo-Pr. A amostra constituiu-se de 80 crianças matriculadas na referida escola, sendo 10 crianças por faixa etária e sexo. Utilizou-se como instrumento de coleta, o diagnóstico de lateralidade através do gesto, proposto por NEGRINE (1986). Sabendo-se que a lateralidade é uma das variáveis do desenvolvimento psicomotor, e também um dos aspectos relevantes das capacidades de aprendizagem, optou-se por realizar o referido teste para verificar como se encontravam a dominância lateral das crianças. Os resultados gerais obtidos demonstraram que 92,5% da amostra apresentam dominância manual destra e os outros 7,5% apresentam dominância manual sinistra. Com relação a dominância pedal, o grupo pesquisado apresentou 88,75% para dominância pedal destra e 11,25% para dominância pedal sinistra. Quanto a dominância ocular observamos uma divergência nos resultados, encontrou-se 56,25% para dominância ocular destra e 43,75% para dominância ocular sinistra. Tais resultados são compatíveis com observações encontradas na literatura, onde estatísticas mostram que na população mundial 92% em média são sujeitos destros, ficando apenas 8% para os canhotos e ambidestros. A divergência encontrada na dominância ocular, não deve ser considerada um problema, uma vez que esta estabelece-se bastante tarde no indivíduo, isto é, ao redor de 12 a 14 anos de idade. A partir disso, conclui-se que as crianças da escola mencionada, de modo geral, não apresentam problemas mais sérios de dominância lateral.