FRENECTOMIA LINGUAL COM LASER DE DIODO DE ALTA POTÊNCIA: RELATO DE CASO

• Autor(a) principal: Raianne Santos Sa, Joyce
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Peixoto, Maria Juliana Alcantara de Sousa, Araújo, Ozanna Soares Medeiros de, Jales, Agatha Sabrina dos Santos, Gonçalves, Maria Lívia Vitória Alves, Maia, Clara Martins, Limeira, Wâne Marquesa Jordão, Sousa, João Nilton Lopes de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
• Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10567
• topic: Freio lingual; Anquiloglossia; Laser de diodo; Laserterapia; Cirurgia Bucal

Introdução: A laserterapia de alta potência tem estabelecido proporções satisfatórias na odontologia e se tornando a primeira opção de conduta cirúrgica para procedimentos, trazendo qualidade de vida aos pacientes e praticidade aos Cirurgiões. Objetivo: Relatar caso clínico de frenectomia lingual com uso do laser de diodo de alta potência ressaltando os benefícios da conduta. Relato de caso: Paciente sexo feminino, leucoderma, sem alterações sistêmicas, chega à Clínica Escola de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande, com queixa principal de alterações na sua fonologia. No exame intraoral observou-se dificuldade de movimentação lingual e em formato de coração devido a inserção fibrosa do freio, sendo observado a Anquiloglossia. Após explicações da alteração, do tratamento, e assinatura do Termo de Consentimento, foi iniciado a cirurgia: antissepsia, anestesia com vasoconstrictor, e em modo contínuo utilizou-se o laser de diodo de alta potência (TW Surgical- MMO®) configurado em 2W de potência, fibra 600µm, no comprimento de onda infravermelho, de modo que as fibras fossem separadas uniformemente e promovesse mobilidade imediata da língua, por fim realizou-se uma sutura em ponto simples com fio reabsorvível. Para o pós-operatório foi prescrito Dipirona em caso de dor, e estabelecido o acompanhamento. No retorno de 7 dias observou-se cicatrização normal e não ingestão do medicamento, em 30 dias foi visto a completa cicatrização e mobilidade sem desconforto, além de relato da paciente de melhoria na condição de relacionamentos sociais, autoestima e deglutição. Conclusão: O resultado apresentado neste artigo ratifica a benefício da escolha do laser em comparação ao convencional, demonstrando que não há sangramento no trans e pós cirúrgico, além de favorecer o processo de reparação tecidual, da redução do tempo cirúrgico, aumento do conforto, e diminuição de uso de medicamento, desta forma associando o laser cirúrgico a melhoria da qualidade de vida.