CAPACIDADE DE ENFRENTAMENTO DO PACIENTE DIAGNOSTICADO COM HIV/AIDS

• Autor(a) principal: Correia, Diêgo de Jesus
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Santos, Francisca Aline Arrais Sampaio, Silva, Alexandre Resende, Silva, Vitória Santana de Sousa, de Souza, Pedro Ícaro Barros, da Silva, João Rodrigo Araujo, Bandeira, Gabriella Luzia Sousa, de Araújo, Vinícius Silva
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
• Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10309
• topic: Enfrentamento; HIV; Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; Enfermagem

Introdução: O enfrentamento é designado como uma estratégia desenvolvida pelas pessoas para se adaptarem às circunstâncias. Concernente ao enfrentamento de pessoas vivendo com HIV/AIDS, nota-se uma tentativa maior para alcançar qualidade de vida devido às adversidades sociais, religiosas, mentais e físicas. Logo, a compreensão das condições de enfrentamento e quais fatores podem influenciá-los pode ajudar enfermeiros e outros profissionais da saúde a realizar intervenções para controlar os estressores relacionados à doença. Objetivo: Verificar a presença do diagnóstico de enfermagem “Enfrentamento Ineficaz” em pacientes diagnosticados com HIV/AIDS. Método: Estudo transversal e descritivo, ocorrido em um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do sul do Maranhão. Participaram 136 pacientes que responderam a um questionário fechado e auto aplicável que investigou aspectos relacionados ao enfrentamento de pacientes com HIV. Todos os dados foram tabulados e realizada a estatística descritiva.  Resultados: Houve predominacia do sexo masculino (72,8%) com idade de até 38 anos (60,9%). Destes, 50,7% se consideram heterossexuais e possuíam mais de oito anos de estudo (70,5%). Entre os participantes, 59,5% declararam possuir bom enfrentamento à doença. Ao aplicar os elementos do diagnóstico de Enfrentamento Ineficaz, foi possível perceber que apenas 1,4% dos entrevistados têm o diagnóstico presente e que provavelmente ele também está presente em 14,7% dos participantes. Conclusão: Esta pesquisa torna-se útil para identificar se há deficiências no processo de enfrentamento da doença, especialmente para os profissionais Enfermeiros que podem verificar o enfrentamento a partir do uso do diagnóstico de Enfermagem.