CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES INTERNADOS EM UTI-COVID COM EVOLUÇÃO A ÓBITO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10305 |
Resumo: | A infecção humana pelo SARS-CoV-2 desencadeia alterações respiratórias altamente patogênicas e contagiosas e já culminou em mais de 15 milhões de mortes no mundo. Mesmo com o desenvolvimento de vacinas específicas, o COVID-19 persiste até o momento, devido fatores como o surgimento de variantes virais e o declínio da imunidade. O objetivo foi determinar as caraterísticas clínicas, laboratoriais e de imagem dos pacientes que foram a óbito por COVID-19 hospitalizados em um hospital do Meio Oeste de Santa Catarina, entre 2020 e 2022. Trata-se de um estudo observacional descritivo, com coleta de dados secundários e abordagem quantitativa, no período de 2022 a 20223. Foram incluídos prontuários de pacientes da população alvo registrados nos sistemas de informação do hospital. Com isso, foram incluídos na pesquisa 62 pacientes com média de idade de 79 anos, do sexo feminino (55%), branco (80%), com baixa escolaridade (61%), com comorbidades (84%) sendo a principal comorbidade hipertensão, seguido por dislipidemia e cardiopatia. A causa da morte mais frequente foi insuficiência respiratória aguda (27,9%), após uma média de 5 dias de internação, sendo que antes disso, a média de dias desde o surgimento dos sintomas até a internação foram de 6 dias. A ocorrência de vidro fosco na avaliação tomográfica inicial foi de 67%. Laboratorialmente, os exames; d-dímero, creatinina, ureia e leucócitos apresentaram elevação com a progressão da doença, enquanto os valores médios das hemácias, hemoglobina, linfócitos e de albumina tiveram valores reduzidos. Concluindo, é importante conhecer o perfil do paciente e estudar os preditores que apresentam possíveis mecanismos de progressão da doença, para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e de tratamento do COVID-19 com foco nos grupos com maior risco de evolução desfavorável, nesse estudo representado pelo sexo feminino, com idade elevada, com doenças crônicas e que usam medicamentos para estas comorbidades e que apresentaram acometimento tomográfico e laboratorial precoce. |
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