AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA E DETERMINAÇÃO DA DL 50 DO EXTRATO BRUTO DE LUFFA OPERCULATA COGN. (CUCURBITACEAE)
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/9447 |
Resumo: | As plantas medicinais têm sido bastante utilizadas para o tratamento de várias enfermidades pelo homem. Numerosos compostos bioativos obtidos de plantas medicinais apresentam atividades antimicrobianas, antivirais, anticancerígenas, anti-inflamatórias, antioxidantes e neuromoduladoras. Entretanto, existe um número crescente de estudos científicos que comprovam a toxicidade de plantas medicinais. O fruto da Luffa operculata Cogn. é utilizado popularmente como purgante, emenogogo, expectorante e rinossinusite. Este trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda e determinar a dose letal 50% (LD50) do extrato bruto etanólico de Luffa operculata Cogn., por via intraperitoneal em camundongos. No experimento foi utilizado camundongos albinos fêmeas Swiss (Mus Muscullus). Os animais foram divididos em grupos (n=6/grupo), e a toxicidade foi avaliada em duas etapas: preliminar e definitiva. As reações comportamentais relacionadas às doses administradas do extrato de Luffa operculata Cogn. foram taquicardia, taquipneia, movimentos estereotipados e circulares e piloereção. Após essa fase, os animais apresentaram reações depressoras envolvendo apneia e prostração. Além disso, os animais apresentaram outros comportamentos como: contorções abdominais, tônus da musculatura abdominal, espasmos e irritação da conjuntiva. O extrato de Luffa operculata Cogn. apresentou uma DL50 de 3,3 mg/Kg de peso corpóreo, sendo considerada muito tóxica. Como essa planta é largamente usada pela população para fins terapêuticos, alertamos quanto a utilização indiscriminada devido ao alto potencial tóxico. |
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AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA E DETERMINAÇÃO DA DL 50 DO EXTRATO BRUTO DE LUFFA OPERCULATA COGN. (CUCURBITACEAE)Luffa Operculata CognCucurbitaceaeToxicidade AgudaAs plantas medicinais têm sido bastante utilizadas para o tratamento de várias enfermidades pelo homem. Numerosos compostos bioativos obtidos de plantas medicinais apresentam atividades antimicrobianas, antivirais, anticancerígenas, anti-inflamatórias, antioxidantes e neuromoduladoras. Entretanto, existe um número crescente de estudos científicos que comprovam a toxicidade de plantas medicinais. O fruto da Luffa operculata Cogn. é utilizado popularmente como purgante, emenogogo, expectorante e rinossinusite. Este trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda e determinar a dose letal 50% (LD50) do extrato bruto etanólico de Luffa operculata Cogn., por via intraperitoneal em camundongos. No experimento foi utilizado camundongos albinos fêmeas Swiss (Mus Muscullus). Os animais foram divididos em grupos (n=6/grupo), e a toxicidade foi avaliada em duas etapas: preliminar e definitiva. As reações comportamentais relacionadas às doses administradas do extrato de Luffa operculata Cogn. foram taquicardia, taquipneia, movimentos estereotipados e circulares e piloereção. Após essa fase, os animais apresentaram reações depressoras envolvendo apneia e prostração. Além disso, os animais apresentaram outros comportamentos como: contorções abdominais, tônus da musculatura abdominal, espasmos e irritação da conjuntiva. O extrato de Luffa operculata Cogn. apresentou uma DL50 de 3,3 mg/Kg de peso corpóreo, sendo considerada muito tóxica. Como essa planta é largamente usada pela população para fins terapêuticos, alertamos quanto a utilização indiscriminada devido ao alto potencial tóxico. UNIPAR2023-07-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/944710.25110/arqsaude.v27i7.2023-038Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR; v. 27 n. 7 (2023); 3830-38431982-114Xreponame:Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)instname:Universidade Paranaense (UNIPAR)instacron:UNIPARporhttps://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/9447/4958Copyright (c) 2023 Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPARinfo:eu-repo/semantics/openAccessBadin, Rebeka CaribéManaças, Liliane Rosa Alvesde Souza, Ivone Antônia2023-07-24T22:01:13Zoai:ojs2.revistas.unipar.br:article/9447Revistahttp://revistas.unipar.br/index.php/saudehttp://revistas.unipar.br/saude/oai||cedic@unipar.br|| arqsaude@unipar.br1982-114X1415-076Xopendoar:2023-07-24T22:01:13Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) - Universidade Paranaense (UNIPAR)false |
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