MUDANÇA NO PERFIL DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO EM UM TERRITÓRIO VULNERÁVEL DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA – CE DURANTE A PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/9637 |
Resumo: | Introdução: A prevalência do aleitamento materno exclusivo (AME) no Brasil permanece aquém do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, principalmente no Nordeste. Destaca-se o papel da Atenção Primária à Saúde (APS), imprescindível para a manutenção do AME. Em 2020, entretanto, a APS de Fortaleza deixou de realizar parte de suas funções devido à pandemia do novo coronavírus (COVID-19), o que pode ter causado prejuízos ainda não identificados para o AME. Objetivo: Avaliar se houve mudanças na duração do AME durante a pandemia de COVID-19 em um território adscrito a uma Equipe de Saúde da Família (ESF) em Fortaleza. Métodos: Estudo observacional, transversal e quantitativo, pela revisão de prontuários das crianças assistidas pela equipe da ESF Lagamar 1, nascidas de setembro de 2018 a junho de 2019 (grupo pré-pandêmico) e de setembro de 2019 a junho de 2020 (grupo pandêmico). Os prontuários permitiram estabelecer a mediana das variáveis: duração do AME, número de consultas de puericultura até os seis meses de idade e de pré-natal durante a gestação, idade e paridade maternas e realizar a comparação entre os grupos. Resultados: Foram analisados 39 prontuários, sendo dois retirados do estudo por critérios de exclusão. Dos remanescentes, 15 (40,54%) pertenciam ao grupo pré-pandêmico e 22 (59,46%) ao pandêmico. A mediana do tempo de duração do AME foi de 2 meses e 1,5 mês, respectivamente. Houve redução ainda da mediana da idade materna (de 25 para 21 anos) e da paridade da nutriz (de dois para 1,5) entre os grupos. Além disso, durante o período pandêmico, 12 crianças já não estavam em AME no primeiro contato com a ESF. Conclusões: Houve redução na duração mediana do AME na ESF do Lagamar durante a pandemia de COVID-19. Contudo, o presente estudo teve limitações, como o pequeno tamanho da amostra. É necessária, portanto, a realização de outros estudos para fornecer evidências robustas e explicações acerca dos resultados encontrados para as variáveis. |
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MUDANÇA NO PERFIL DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO EM UM TERRITÓRIO VULNERÁVEL DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA – CE DURANTE A PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUSAleitamento MaternoCuidado da CriançaAtenção Primária à SaúdeInfecções por CoronavírusDesmameIntrodução: A prevalência do aleitamento materno exclusivo (AME) no Brasil permanece aquém do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, principalmente no Nordeste. Destaca-se o papel da Atenção Primária à Saúde (APS), imprescindível para a manutenção do AME. Em 2020, entretanto, a APS de Fortaleza deixou de realizar parte de suas funções devido à pandemia do novo coronavírus (COVID-19), o que pode ter causado prejuízos ainda não identificados para o AME. Objetivo: Avaliar se houve mudanças na duração do AME durante a pandemia de COVID-19 em um território adscrito a uma Equipe de Saúde da Família (ESF) em Fortaleza. Métodos: Estudo observacional, transversal e quantitativo, pela revisão de prontuários das crianças assistidas pela equipe da ESF Lagamar 1, nascidas de setembro de 2018 a junho de 2019 (grupo pré-pandêmico) e de setembro de 2019 a junho de 2020 (grupo pandêmico). Os prontuários permitiram estabelecer a mediana das variáveis: duração do AME, número de consultas de puericultura até os seis meses de idade e de pré-natal durante a gestação, idade e paridade maternas e realizar a comparação entre os grupos. Resultados: Foram analisados 39 prontuários, sendo dois retirados do estudo por critérios de exclusão. Dos remanescentes, 15 (40,54%) pertenciam ao grupo pré-pandêmico e 22 (59,46%) ao pandêmico. A mediana do tempo de duração do AME foi de 2 meses e 1,5 mês, respectivamente. Houve redução ainda da mediana da idade materna (de 25 para 21 anos) e da paridade da nutriz (de dois para 1,5) entre os grupos. Além disso, durante o período pandêmico, 12 crianças já não estavam em AME no primeiro contato com a ESF. Conclusões: Houve redução na duração mediana do AME na ESF do Lagamar durante a pandemia de COVID-19. Contudo, o presente estudo teve limitações, como o pequeno tamanho da amostra. É necessária, portanto, a realização de outros estudos para fornecer evidências robustas e explicações acerca dos resultados encontrados para as variáveis.UNIPAR2023-04-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/963710.25110/arqsaude.v27i4.2023-009Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR; v. 27 n. 4 (2023); 1715-17301982-114Xreponame:Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)instname:Universidade Paranaense (UNIPAR)instacron:UNIPARporhttps://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/9637/4647Lemos, Hassã PereiraBarbosa, Andrea Tavaresda Silva, Francisco Eliclécio Rodriguesde Matos, Pablo Antero Gomesde Albuquerque, Thamires MenezesAraújo, Francisca Lays OliveiraDias, Rebeca Alvaresda Silva, Cristiano Joséinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-03T17:14:12Zoai:ojs2.revistas.unipar.br:article/9637Revistahttp://revistas.unipar.br/index.php/saudehttp://revistas.unipar.br/saude/oai||cedic@unipar.br|| arqsaude@unipar.br1982-114X1415-076Xopendoar:2023-05-03T17:14:12Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) - Universidade Paranaense (UNIPAR)false |
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