EFEITOS DA TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA NO SISTEMA AUDITIVO: UMA REVISÃO DE ESCOPO
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10220 |
Resumo: | Objetivo: responder as seguintes questões: A) Quais os efeitos no sistema auditivo da terapia renal substitutiva em pacientes dialíticos? B) Quais os principais métodos utilizados para avaliar o sistema auditivo de pacientes dialíticos? Método: Revisão de escopo realizada no mês de janeiro de 2023, utilizando as bases PubMed, Scielo e Medline. Foram utilizados descritores a partir dos seguintes eixos temáticos: terapia renal substitutiva e alterações no sistema auditivo. Resultados: Foram encontrados 358 artigos. Após critérios de elegibilidade, 15 foram incluídos neste estudo. A maioria dos estudos (66,6%) apresentou alteração auditiva para indivíduos que estavam em terapia renal substitutiva, destes (20,0%) descreveram alteração coclear. A perda do tipo neurossensorial nas altas frequências foi a mais frequente com respostas ausentes para as emissões otoacústicas. Foram identificados oito diferentes métodos para avaliação auditiva desta população, sendo o mais utilizado para acompanhamento auditivo a audiometria tonal (73,3%) e a imitânciometria (33,3%). O teste de emissões otoacústicas é o mais citado para diagnóstico precoce. Conclusão: Pacientes em TRS apresentam perda auditiva do tipo neurossensorial nas frequências altas, com grau variando de acordo com o número de terapia renal duração da insuficiência renal. Curvas timpanométricas do tipo A e ausência de respostas nas EOA. O teste mais utilizado para acompanhamento auditivo desta população é a Audiometria Tonal, porém as EOA são os testes mais citados para diagnóstico precoce. |
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