UMA ABORDAGEM SOBRE O USO DA HIDROXIUREIA E DO TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS NO TRATAMENTO DA ANEMIA FALCIFORME
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4567 |
Resumo: | As opções terapêuticas mais estudadas atualmente e disponíveis para tratamento da anemia falciforme (AF) são o transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) e a hidroxiureia (HU). Este trabalho teve como objetivo revisar artigos nas bases científicas (Scielo, Pubmed, Biblioteca Cochrane) e livros especializados que abordassem: segurança, benefícios, riscos e lacunas no uso destas terapias em crianças, jovens e adultos portadores desta hemoglobinopatia. O TCTH apesar de ser a única medida curativa é considerado de risco, sendo realizado apenas em indivíduos selecionados (principalmente crianças e jovens). A presença de estudos observacionais demonstra elevados índices de sobrevivência livre de eventos e baixa taxa de mortalidade, porém muitos pesquisadores ainda discutem a importância da realização de estudos multicêntricos, randomizados e controlados que melhor avaliem os benefícios e riscos deste tratamento. As mesmas discussões são observadas em estudos associados a utilização da HU no alívio de sintomas relacionados à AF, estudos apontam a HU como efetiva principalmente na diminuição das crises dolorosas e hospitalizações. Porém, muitas perguntas sobre seus efeitos permanecem sem respostas, muitos pesquisadores ainda questionam sua potencialidade carcinogênica e toxicidades quando utilizada por longo período em indivíduos adultos e principalmente em crianças e adolescentes. A baixa quantidade ou ausência de trabalhos prospectivos, randomizados e controlados das principais ou novas formas de tratamento da AF, são lacunas e empecilhos que dificultam a melhora da qualidade de vida ou cura dos pacientes portadores de AF. |
id |
UNIPAR-1_55ae66b73c7ac7952acc795aabcfc58f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.revistas.unipar.br:article/4567 |
network_acronym_str |
UNIPAR-1 |
network_name_str |
Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
UMA ABORDAGEM SOBRE O USO DA HIDROXIUREIA E DO TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS NO TRATAMENTO DA ANEMIA FALCIFORMEAs opções terapêuticas mais estudadas atualmente e disponíveis para tratamento da anemia falciforme (AF) são o transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) e a hidroxiureia (HU). Este trabalho teve como objetivo revisar artigos nas bases científicas (Scielo, Pubmed, Biblioteca Cochrane) e livros especializados que abordassem: segurança, benefícios, riscos e lacunas no uso destas terapias em crianças, jovens e adultos portadores desta hemoglobinopatia. O TCTH apesar de ser a única medida curativa é considerado de risco, sendo realizado apenas em indivíduos selecionados (principalmente crianças e jovens). A presença de estudos observacionais demonstra elevados índices de sobrevivência livre de eventos e baixa taxa de mortalidade, porém muitos pesquisadores ainda discutem a importância da realização de estudos multicêntricos, randomizados e controlados que melhor avaliem os benefícios e riscos deste tratamento. As mesmas discussões são observadas em estudos associados a utilização da HU no alívio de sintomas relacionados à AF, estudos apontam a HU como efetiva principalmente na diminuição das crises dolorosas e hospitalizações. Porém, muitas perguntas sobre seus efeitos permanecem sem respostas, muitos pesquisadores ainda questionam sua potencialidade carcinogênica e toxicidades quando utilizada por longo período em indivíduos adultos e principalmente em crianças e adolescentes. A baixa quantidade ou ausência de trabalhos prospectivos, randomizados e controlados das principais ou novas formas de tratamento da AF, são lacunas e empecilhos que dificultam a melhora da qualidade de vida ou cura dos pacientes portadores de AF.UNIPAR2014-05-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4567Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR; v. 16 n. 1 (2012)1982-114Xreponame:Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)instname:Universidade Paranaense (UNIPAR)instacron:UNIPARporhttps://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4567/2755Ferraz, Fabiana NabarroWeiler, Elaine Barcoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-26T09:10:53Zoai:ojs2.revistas.unipar.br:article/4567Revistahttp://revistas.unipar.br/index.php/saudehttp://revistas.unipar.br/saude/oai||cedic@unipar.br|| arqsaude@unipar.br1982-114X1415-076Xopendoar:2021-03-26T09:10:53Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) - Universidade Paranaense (UNIPAR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
UMA ABORDAGEM SOBRE O USO DA HIDROXIUREIA E DO TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS NO TRATAMENTO DA ANEMIA FALCIFORME |
title |
UMA ABORDAGEM SOBRE O USO DA HIDROXIUREIA E DO TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS NO TRATAMENTO DA ANEMIA FALCIFORME |
spellingShingle |
UMA ABORDAGEM SOBRE O USO DA HIDROXIUREIA E DO TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS NO TRATAMENTO DA ANEMIA FALCIFORME Ferraz, Fabiana Nabarro |
title_short |
UMA ABORDAGEM SOBRE O USO DA HIDROXIUREIA E DO TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS NO TRATAMENTO DA ANEMIA FALCIFORME |
title_full |
UMA ABORDAGEM SOBRE O USO DA HIDROXIUREIA E DO TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS NO TRATAMENTO DA ANEMIA FALCIFORME |
title_fullStr |
UMA ABORDAGEM SOBRE O USO DA HIDROXIUREIA E DO TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS NO TRATAMENTO DA ANEMIA FALCIFORME |
title_full_unstemmed |
UMA ABORDAGEM SOBRE O USO DA HIDROXIUREIA E DO TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS NO TRATAMENTO DA ANEMIA FALCIFORME |
title_sort |
UMA ABORDAGEM SOBRE O USO DA HIDROXIUREIA E DO TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS NO TRATAMENTO DA ANEMIA FALCIFORME |
author |
Ferraz, Fabiana Nabarro |
author_facet |
Ferraz, Fabiana Nabarro Weiler, Elaine Barco |
author_role |
author |
author2 |
Weiler, Elaine Barco |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ferraz, Fabiana Nabarro Weiler, Elaine Barco |
description |
As opções terapêuticas mais estudadas atualmente e disponíveis para tratamento da anemia falciforme (AF) são o transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) e a hidroxiureia (HU). Este trabalho teve como objetivo revisar artigos nas bases científicas (Scielo, Pubmed, Biblioteca Cochrane) e livros especializados que abordassem: segurança, benefícios, riscos e lacunas no uso destas terapias em crianças, jovens e adultos portadores desta hemoglobinopatia. O TCTH apesar de ser a única medida curativa é considerado de risco, sendo realizado apenas em indivíduos selecionados (principalmente crianças e jovens). A presença de estudos observacionais demonstra elevados índices de sobrevivência livre de eventos e baixa taxa de mortalidade, porém muitos pesquisadores ainda discutem a importância da realização de estudos multicêntricos, randomizados e controlados que melhor avaliem os benefícios e riscos deste tratamento. As mesmas discussões são observadas em estudos associados a utilização da HU no alívio de sintomas relacionados à AF, estudos apontam a HU como efetiva principalmente na diminuição das crises dolorosas e hospitalizações. Porém, muitas perguntas sobre seus efeitos permanecem sem respostas, muitos pesquisadores ainda questionam sua potencialidade carcinogênica e toxicidades quando utilizada por longo período em indivíduos adultos e principalmente em crianças e adolescentes. A baixa quantidade ou ausência de trabalhos prospectivos, randomizados e controlados das principais ou novas formas de tratamento da AF, são lacunas e empecilhos que dificultam a melhora da qualidade de vida ou cura dos pacientes portadores de AF. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-05-21 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4567 |
url |
https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4567 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4567/2755 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UNIPAR |
publisher.none.fl_str_mv |
UNIPAR |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR; v. 16 n. 1 (2012) 1982-114X reponame:Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) instname:Universidade Paranaense (UNIPAR) instacron:UNIPAR |
instname_str |
Universidade Paranaense (UNIPAR) |
instacron_str |
UNIPAR |
institution |
UNIPAR |
reponame_str |
Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
collection |
Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) - Universidade Paranaense (UNIPAR) |
repository.mail.fl_str_mv |
||cedic@unipar.br|| arqsaude@unipar.br |
_version_ |
1800218853743001600 |