Incidência de depressão em alcoolistas institucionalizados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/189 |
Resumo: | O álcool é a droga psicoativa mais utilizada pela humanidade e que veio a ser merecedora de relatos e estudos.O presente trabalho objetivou investigar a comorbidade entre alcoolismo e depressão em pacientes institucionalizados, combase na análise do comportamento humano, bem como avaliar a gravidade da depressão, discutir alguns problemas sociaisacarretados pelo consumo do álcool e investigar algumas características sócio-demográfi cas comuns entre os alcoolistas. Aamostra foi composta de 37 participantes do sexo masculino. O local escolhido para aplicação das entrevistas foi um HospitalPsiquiátrico na cidade de Umuarama. Durante a coleta de dados, foram utilizados os seguintes instrumentos: uma entrevistasemi-estruturada e estruturada; o questionário CAGE, o inventário de BECK e o ADS. A análise empregada foi a quantitativa,em que os resultados obtidos pelo CAGE na presente pesquisa foram: 75,68% dos participantes não conseguem mudar ohábito de consumir a bebida, 89,19% já tiveram alguém que chamou sua atenção com relação à bebida, 89,19% sentem-sepreocupados quanto ao hábito, e 70,27% já consumiram o álcool pela manhã. No BECK, 29,73% dos participantes obtiveramdepressão leve, 27,02% apresentaram depressão moderada, 18,92% depressão profunda, e 24,33% depressão grave. Emrelação ao ADS, 32,43% apresentaram dependência moderada e substancial, 21,62% baixa dependência, e 13,51% revelaramdependência severa. Pôde-se concluir, pelos dados que nem todo alcoolista possui depressão. Evidenciou-se também que oalcoolismo é um problema de saúde pública, sendo a terceira doença que mais mata no mundo, necessitando assim de umtrabalho preventivo, visando ao bem-estar da população. |
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