USO DE PLANTAS MEDICINAIS NO CONTROLE DO BIOFILME DENTAL PARA O TRATAMENTO E PREVENÇÃO DA GENGIVITE -UMA REVISÃO

• Autor(a) principal: Coradette, Carlos Daniel Siqueira
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Boleta-Ceranto, Daniela de Cassia Faglioni, Velasquez, Leonardo Garcia
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
• Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/9851
• topic: Gengivite; Plantas Medicinais; Biofilme Dental; Enxaguatório; Dentifrício

Introdução:  As gengivites são condições comuns em todas as populações, independente da faixa-etária. A indicação de agentes químicos como antissépticos bucais mostra-se importante prevenindo a formação de novo biofilme na superfície dental. Extratos vegetais têm sido propostos como possibilidades terapêuticas interessantes devido as características antimicrobianas e imunomoduladoras de diversos fitoterápicos. Objetivo: Realizar um levantamento bibliográfico sobre o uso das plantas medicinais no controle do biofilme dental para tratamento e prevenção da gengivite. Metodologia: foi realizada uma análise de dados secundários, através de uma revisão da literatura sobre a utilização de plantas medicinais na prevenção e tratamento da gengivite. Foram analisados artigos científicos publicados entre 2012 a 2021, obtidos nas bases eletrônicas de dados indexados no PubMed, Google Scholar, Lilacs e Scielo, que apresentaram resultados positivos e que tiveram a clorexidina como controle. Resultados: As informações obtidas foram apresentadas em três tabelas separando enxaguatórios e dentifrícios. Nos estudos que comparam colutórios à base de ervas com enxaguatório bucal com clorexidina 0,12%, em sua maioria, discorrem sobre a igualdade da eficácia na redução do biofilme dental e da gengivite. Nos dois trabalhos que avaliaram dentifrícios, pode-se notar que houve uma boa aceitação por parte dos pesquisados e não mostraram efeitos adversos. Conclusão: Os fitoterápicos são bem indicados como alternativas para manter a saúde gengival. Entretanto, devem ser realizados mais ensaios clínicos longitudinais para fundamentar seus efeitos a longo prazo, testando diferentes protocolos, concentrações e parâmetros clínicos de avaliação para esclarecer a relevância clínica destes produtos naturais no controle e tratamento da gengivite.